O presente trabalho refere-se a um estudo preliminar arquitetônico de uma Penitenciária Feminina para o município de Londrina, Paraná. Definida como um estabelecimento de segurança máxima, a penitenciária deve ser construída de acordo com as diretrizes de projeto de arquitetura penal, bem como os direitos garantidos pela Lei de Execução e Código Penal. Tendo em vista a precariedade e ineficiência dos estabelecimentos penais no Brasil, o objetivo do estudo é viabilizar, por meio da arquitetura, a saúde das detentas e possibilitar a sua reintegração na sociedade, de forma a diminuir a reincidência. O município de Londrina foi escolhido por representar uma extensa região metropolitana com potencial para a edificação, baseando-se nas pesquisas realizadas. A localização do terreno foi escolhida considerando a proximidade da Penitenciária Estadual de Londrina e a facilidade de acesso. O desenvolvimento do trabalho resultou em um estabelecimento penal cujo conceito planeja a integração social entre as presas e diminuição da sensação de que se está fora da realidade urbana, criando uma atmosfera de cidade por meio de um projeto com edifícios menores com funções diversas. 

Palavras-chave: Penitenciária feminina. Arquitetura penitenciária. Mulher. Estabelecimento penal.