O abrigo institucional infantojuvenil tem como finalidade acolher crianças e adolescentes em decorrência de violação de direitos ou pela impossibilidade momentânea de cuidado e proteção por sua família. O modelo atual foi instituído pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no ano de 1990. O modelo apresentado anteriormente pelo ECA eram conhecidos como orfanatos e tinham caráter de privação da liberdade, acarretando estigmas que a sociedade carrega até os dias atuais. O presente trabalho tem como objetivo desenvolver e aplicar através do exercício projetual todos os conhecimentos adquiridos sobre arquitetura de de abrigos institucionais, através de pesquisas sobre arquitetura social e do exercício projetual da Nova Proposta Para o Lar Anália Franco - Abrigo Institucional Infantojuvenil em Londrina/ PR, considerando critérios de qualidade, percepção ambiental, ambiência, humanização de espaços e quesitos de conforto. Para tal, realizou-se uma pesquisa bibliográfica sobre a evolução destes espaços pelo mundo no Brasil, destacando suas necessidades, dificuldades e potencialidades, analisando obras correlatas e realizando a interpretação da realidade para compreender o contexto a qual a proposta está inserida. Pretende-se com o presente trabalho buscar a discussão da problemática da medida do abrigamento, observando as características do ambiente que interferem na interação e apropriação espacial dos abrigados e funcionários, propondo diretrizes e ações humanizadoras ao projeto arquitetônico e sua relação com a cidade, discutindo questões contemporâneas sobre arquitetura de abrigos institucionais, aplicando os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de Arquitetura e Urbanismo. 

Palavras-chave: Abrigo Institucional. Arquitetura Social. Percepção Ambiental. Ambiência.