O termo “inclusão social” tem sido abordado nos últimos anos no Brasil. Entretanto, apesar das normas específicas ao seu cumprimento, não tem ocorrido de maneira tão abrangente. Além disso, poucas instituições privadas de atendimento ao público se preocupam em promover um espaço que atenda a toda a população com algum tipo de deficiência, afim de promover o acessível para todos. Nesse contexto, o acesso à cultura é um quesito pouco abordado para a inclusão do deficiente, seja ela de qual natureza for. Isso ocorre devido à falta de conscientização e humanização com relação ao bem estar do outro. Não obstante, a arquitetura é uma ciência social aplicada, tendo por matéria de estudo a relação entre o homem e ambiente construído. Portanto, deve-se abranger a comunidade como um todo, e não apenas uma parcela desta. Dito isso, o presente trabalho propõe um projeto de uma escola de artes inclusiva, utilizando a arquitetura sensorial e o desenho universal como norteadores das escolhas projetuais. Ainda, pretende levantar o questionamento sobre a inclusão de fato do deficiente em todas as atividades e, principalmente, o papel da arquitetura nessa inclusão, pois a mesma é capaz de possibilitar ou impedir a criação dessas barreiras.

Palavras chave: Arquitetura Sensorial; Desenho Universal; Deficiência Visual; Escola de Artes.