Muitas pessoas se encontram em condições de vulnerabilidade social, incluindo crianças e adolescentes, público alvo do presente trabalho. A arquitetura pode ter um papel acolhedor, minimizando os efeitos desenvolvidos em cada ser humano. O presente trabalho tem como objetivo procurar mudar a visão que as pessoas possuem de um abrigo e torná-lo um local atrativo para os usuários. Para isso, analisou-se as características e dimensões projetuais necessárias de abrigo, bem como obras correlatas, o perfil do usuário, programa de necessidade, os quais serviram como parâmetros que contribuíram nas soluções para projetar um espaço que modificasse a visão que as pessoas possuem de abrigo, deixando de ser um local institucional para ser um local que remetesse a casa, através da humanização do espaço, composição plástica, materiais, cores, texturas, dando pertencimento e identidade ao lugar e ao usuário. Além de ser um local de apoio para a nova modalidade de acolhimento, projeto das famílias acolhedoras, em que esse espaço dê o suporte necessário durante esse período das crianças nas casas de outras famílias e também local que abrigue crianças que aguardam por participar desse projeto. 

Palavras-chave: Abrigo. Família Acolhedora. Crianças. Adolescentes. Arquitetura.