REIS, Rafaela. Segnavento: Complexo de Saúde Mental para Londrina-PR. 2021. 188 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Arquitetura e Urbanismo) – Centro Universitário Filadélfia - UniFil, Londrina, 2021.
Orientador: Profa. Esp. Rosalina de Melo Corrêa
Local: Londrina - PR
Ano de conclusão: 2021
O estudo arquitetônico do Complexo de Saúde Mental para a cidade de Londrina-PR propõe uma instituição de saúde que pretende agregar os direitos de cuidado com a saúde para os pacientes psiquiátricos de agravamento leve, com espaços adequados para o bem-estar dos usuários. O anseio em compreender e qualificar a elaboração do espaço arquitetônico de tratamento psíquico, historicamente desqualificado e a compreensão da influência do ambiente sobre o comportamento humano impulsionaram a escolha do tema. A pesquisa teórica e o anteprojeto foram estruturados a partir da relação homem x ambiente construído, nos espaços destinados aos socialmente invisíveis (neste estudo, doentes mentais), e propõe um projeto acessível de transformação nesse âmbito, com o intuito de amenizar essa problemática. Para o desenvolvimento do presente trabalho, foram utilizadas referências bibliográficas, entrevistas com profissionais da área, análises de obras e parâmetros arquitetônicos similares ao projeto proposto e a análise da realidade local, considerando critérios urbanos, sociais e clínicos. Dessa forma, a elaboração de um anteprojeto arquitetônico qualificado e humanizador é o foco deste trabalho, que ressignifica o espaço de tratamento e a integração com a rotina social urbana (pista de caminhada do Lago Igapó), apresentando, para tanto, um projeto acolhedor e promotor de novas e positivas relações.
Palavras-chave: Estudo Arquitetônico. Complexo de Saúde Mental. Reinserção Social. Arquitetura. Londrina.
“O descaso diante da realidade nos transforma em prisioneiros dela. Ao ignorá-la, nos tornamos cúmplices dos crimes que se repetem diariamente diante de nossos olhos. Enquanto o silêncio acobertar a indiferença, a sociedade continuará avançando em direção ao passado de barbárie. É tempo de escrever uma nova história e mudar o final”
(ARBEX, 2019, p. 270)