Kelvin Aurélio - Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN)

Abr 15, 2020

Olá, pessoal! Como vão?

Mesmo antes de entrar na faculdade sempre tive muita curiosidade sobre o trabalho desenvolvido no CDTN e queria me envolver de alguma forma. Hoje estou no 7º período do curso e consegui uma vaga de iniciação científica no segundo semestre de 2017, quando cursava o terceiro período.

Para quem não conhece, o CDTN (Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear) é um centro de pesquisa do Governo Federal que fica no Campus da UFMG. A atuação lá não se restringe apenas em pesquisa e desenvolvimento, mas também ensino (pós-graduação) e prestação de serviços nas áreas de tecnologia nuclear, saúde, meio ambiente, minerais e materiais.

A vaga de iniciação científica foi para o setor de Tecnologia Mineral, que me permitiu trabalhar com a técnica de troca iônica em um dos laboratórios de hidrometalurgia, auxiliando numa pesquisa de doutorado. Pude desenvolver bastante meu lado científico, técnico e pessoal por conta das atividades, mas o mais gratificante foi fazer parte de um projeto desafiador, que buscava recuperar e separar elementos terras raras de efluentes da mineração.

Até o começo da iniciação eu não me imaginava trabalhando no setor mineral, sendo, portanto, uma experiência de descoberta de um universo bem diferente do qual eu já estava acostumado e que abriu outras portas. Após aproximadamente um ano e meio de IC fui convidado a participar de outro projeto (também desafiador) no mesmo setor, focado no desenvolvimento de uma rota para produção de pigmento de titânio partindo do minério de anatásio. Nesse trabalho pude conhecer um pouco mais a fundo as etapas do processamento mineral, tendo contato com algumas operações unitárias como moagem, flotação e lixiviação, por exemplo.

Por fim, não foi fácil conseguir a vaga. Enviei e-mail para vários funcionários (o site do CDTN disponibiliza) e fiz mais de uma entrevista para ser aceito. Acho fundamental termos persistência para alcançarmos nossos objetivos e, principalmente no início do curso, estarmos abertos às oportunidades que nos surgem. Hoje, mesmo gostando bastante de pesquisa, não me vejo na área acadêmica. Para orientarmos nossa carreira é muito importante testarmos, nos colocarmos em diferentes posições, porque é só na prática que a gente sente o que realmente nós queremos fazer da nossa profissão.


Kelvin Aurélio, aluno da turma 2016/2. Abr 15, 2020

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