Sou estagiária de desenvolvimento de software na empresa e minhas principais atividades são contribuir com o aperfeiçoamento de um software de controle e planejamento de produção de uma grande indústria de óleo e gás. Com isso, além de aprender mais sobre desenvolvimento de uma aplicação, desde sua interface à interação existente por trás de seu funcionamento e utilizar meus conhecimentos em programação, tenho conhecido ainda mais sobre as novas tecnologias que têm contribuído com a famosa Indústria 4.0, como é o caso de sensores IoT, os quais permitem o envio de informações a aplicações de forma remota, otimizando processos e facilitando o controle da produção como um todo.

Hoje, como trabalho em home office, também tenho a oportunidade de trabalhar em equipe com pessoas de diferentes áreas e de todo o país, ou até mesmo do exterior. Essa experiência é única e tem me ajudado a desenvolver ainda mais a minha comunicação e capacidade de agir diante dos desafios. E, por falar em desafios, é claro que eles também fazem parte do meu cotidiano! Tenho aprendido sobre novas linguagens de programação e outras ferramentas usadas por desenvolvedores para otimização do trabalho. Assim, além da própria capacitação que tenho dentro da “Universidade Radix”, aplico constantemente o que aprendo na resolução de problemas, que às vezes não são tão simples.

A forma como entrei pode parecer muito aleatória, mas é um exemplo que pode ajudar bastante! Um amigo meu me chamou para participar de uma competição promovida pela Radix em parceria com a SEQ da Poli-USP, e um dos prêmios era estagiar na empresa. A princípio, eu quis participar apenas para saber como funcionava e como eu agiria diante dos desafios que surgiram, além do fato de que o tema do desafio era “Em busca do carbono Zero” , com o qual me identifiquei logo de início, por gostar muito de iniciativas voltadas para a construção de uma sociedade mais sustentável.

Minha equipe era composta por alunos da UFMG e da UFV. Rapidamente nos enturmamos e nos organizamos, modéstia parte, muito bem: separamos as tarefas para cumprí-las no tempo adequado e sempre ajudávamos uns aos outros, opinando e acrescentando ideias. Infelizmente, não respondemos a um dos desafios de forma correta, e fomos eliminados. Contudo, ainda assim, a experiência tinha valido muito a pena, pois pudemos testar habilidades de trabalho em equipe e conhecimento teórico, além de aprender com os demais participantes.

Embora não tenha sido finalista na competição, poucas semanas após o evento, uma moça do RH da Radix entrou em contato comigo e pediu que eu enviasse meu currículo. Cada equipe tinha sido acompanhada por um representante da Radix, os quais estavam avaliando como os participantes interagiam e tentavam resolver as atividades propostas e, como eu havia preenchido no formulário de inscrição que gostava de desenvolvimento e aperfeiçoamento de tecnologias, e procurei trabalhar mais a minha comunicação durante a competição, tudo isso foi reconhecido! No dia seguinte após esse contato, eu já teria uma entrevista com um gestor e adivinha?? Consegui o estágio!

Esse caso foi um pouco fora da curva, eu sei, mas nunca faz mal ser você mesmo, mostrar interesse no que está fazendo e que está se dedicando a isso! Assim, se você tiver a oportunidade de participar de alguma competição desse tipo, pense nisso: a empresa quer te conhecer, vencendo ou não. Claro que cada empresa tem sua forma de avaliação, mas ela vai procurar por aqueles que mostram que querem estar lá, e isso já será um passo importante para conseguir essa oportunidade. Boa sorte!

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