Como caloura da engenharia química, fui apresentada à muitas histórias e depoimentos de veteranos, e optei por começar minhas experiências extracurriculares com uma Iniciação Científica, entrando como aluna do Laboratório de Ensaio de Combustíveis (LEC), do Departamento de Química, no início do meu segundo período. Fiquei por quase 2 anos, até o final do meu 5º período, como aluna do LEC, e passei por vários projetos nesse período.

Por ainda estar no ciclo básico, toda a experiência fazia muito sentido, já que tinha muito contato com as disciplinas do Departamento de Química.

Paralelamente à Iniciação Científica, participei de um Projeto de Extensão do departamento de matemática chamado Olimpo, que prepara alunos e alunas de escola pública para a prova da OBMEP. À época, o projeto ainda estava sendo estruturado, o que me permitiu participar ativamente da elaboração de documentos como o Estatuto, da preparação dos primeiros processos seletivos de alunos, entre outras funções essenciais, que colaboraram para que eu descobrisse o gosto por iniciativas sociais.

Ao entrar no ciclo profissional, depois de muito tempo trabalhando na pesquisa, senti a necessidade de viver experiências diferentes e prestei, ao mesmo tempo, os processos seletivos da Engenharia Solidária e do Cursinho Popular Equalizar. Entretanto, como já estava no sexto período, tive dúvida se assumia os cargos ou se era melhor focar na busca por um estágio. Decidi arriscar nessas iniciativas, e posso afirmar que foi a melhor escolha. Além de ter o contato com voluntariado e ações sociais, que considero muito gratificante, tive e estou tendo a oportunidade de aprender muito mais do que eu esperava. Ambos os projetos têm me ensinado coisas que são relevantes para o curso e para muitas carreiras que um engenheiro químico pode escolher seguir, e que eu não tive a oportunidade de aprender apenas cursando as disciplinas obrigatórias e eletivas do curso.

Além dessas experiências, pude vivenciar muitas outras, como participar de eventos como a SEQ e o Mercado em Conexão, assistir cursos e palestras promovidos pelo Grêmio Estudantil e pelo próprio SemprEQ. Tenho certeza que todas essas experiências foram fundamentais para o meu desenvolvimento pessoal, acadêmico e profissional.

Acredito que o melhor caminho para entender o que gostamos é através da experiência. Por isso, um conselho que considero muito valioso para qualquer aluno da engenharia química é para aproveitarem as várias oportunidades do curso, experimentarem e apostarem em experiências diversas.

Muito obrigada por terem lido até aqui, espero que o meu breve depoimento inspire vocês a buscarem novos horizontes, e estou à disposição para tirar qualquer dúvida ou compartilhar mais detalhes da minha trajetória.

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