Guilherme toledo - Relato de estágio

AngloGold Ashanti

Set 10, 2021

A corrida pelo ouro

Nascido em Itabira, terra onde foi fundada a Vale, posso dizer que de alguma forma a mineração fez parte da minha vida e não posso negar que já se passou pela minha cabeça trabalhar com isso. O interesse pela AngloGold Ashanti, por sua vez, surgiu do próprio curso de Engenharia Química, quando dois funcionários da empresa compareceram a uma aula de Operações Unitárias B para falar sobre o processo de extração do ouro, que envolve principalmente a lixiviação.

Durante a apresentação sobre as atividades desenvolvidas na empresa, me senti muito animado em trabalhar em uma área de processos, podendo empregar os conhecimentos adquiridos durante o curso. Essa motivação me levou a participar do processo seletivo para estágio na AngloGold no início de 2020.

Fui convocado para trabalhar na área de Geometalurgia e confesso que em um primeiro momento isso foi um choque por ter sido colocado fora da zona de conforto. A equipe de Geometalurgia busca, por meio de testes, identificar a relação entre o minério alimentado na planta de beneficiamento do ouro e os impactos na performance das etapas do processo. Apesar de relacionada com processos, essa área apresentava muitos conceitos ligados à geologia e mineração e por isso me senti deslocado no início.

Independente disso, tive auxílio de pessoas para que pudesse me adaptar e entender melhor sobre as atividades da empresa e hoje vejo a Geometalurgia como uma ferramenta poderosa para guiar tanto a produção da mina quanto a extração de ouro na planta. De qualquer forma, posso dizer também que a formação da EQ ajudou muito a assimilar as coisas de forma rápida durante o estágio. Por conta da pandemia do Covid-19, a AGA também foi afetada e manteve muitos funcionários de home office. No meu caso, realizei o estágio 100% remoto e, por isso, não pude acompanhar de perto a rotina da planta de beneficiamento e nem dos testes laboratoriais.

Ainda sim, tive experiências muito boas durante o estágio: ainda nos trabalhos de Geometalurgia, utilizei uma Máquina de Aprendizagem que realizava previsões sobre o desempenho da planta com base do material de entrada, o que deixou muito claro que a computação é uma aliada muito forte para otimização de processos. Outra oportunidade que surgiu foi para participar de um projeto de recuperação de rejeitos de barragem, envolvendo não só aproveitamento do ouro, mas também a possibilidade do uso do rejeito em outras formas, como, por exemplo, agregado de concreto.

Fora as atividades, o estágio dentro da AngloGold Ashanti permitiu me desenvolver em habilidades como relacionamento interpessoal e gestão de tempo, além de me mostrar o mundo da mineração de ouro que não conhecia e as pessoas dedicadas e técnicas que fazem tudo acontecer. Aos interessados por desafio, acho que essa é uma experiência que vale à pena correr atrás.

Guilherme Toledo, ingresso em 2016/1. Set, 10, 2021

Muito bacana esse relato, né? Quer ler sobre outras experiências de estágio?Então confira o relato da Rayssa sobre suas atividades no ENG200!

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