O professor Álvaro de Souza nasceu em Lorena-SP, em 16 de novembro de 1944 e faleceu em Botucatu aos 29 de outubro de 2002.
Cursou geografia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras São Bento (PUC-SP).
Exerceu a função de professor auxiliar no Instituto de Geografia da Universidade de São Saulo (USP), onde defendeu dissertação de mestrado.
Posteriormente assumiu o cargo de professor da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Botucatu (atual UNIFAC).
Atuou também como professor e assistente de geografia junto à Diretoria de Ensino de Botucatu.
Foi membro fundador da Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção local Bauru.
Foi Editor/fundador da Revista Ciência Geográfica e Consultor da UNESCO para assuntos realizados ao ensino de geografia, membro do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Botucatu.
Ocupou a cadeira 21 da Academia Botucatuense de Letras e publicou dezenas de artigos científicos, além do livro “Geografia Linguística: dominação e liberdade”.
Devido à sua atuação na cidade de Botucatu, em 1995, o professor Álvaro foi agraciado pela Câmara Municipal da Cidade, com o título de “Cidadão Botucatuense”.
Prof. Álvaro foi um apaixonado pela geografia e pelos livros. No decorrer de sua vida profissional compilou e disponibilizou vários livros e periódicos das áreas que se interessam pela leitura e estudo da geografia.
A biblioteca particular do professor Álvaro foi doada à Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção local Bauru e Faculdade de Ciências da UNESP do Campus de Bauru, para que pudesse ser disponibilizada aos estudantes, professores e pesquisadores.
Constam do acervo, cerca de dois mil livros e materiais de geografia e temas afins.
Segue abaixo trecho de uma singela homenagem feita por uma geógrafo e amigo do professor Álvaro.
Por essas ironias do destino, você nos deixou no dia 29 de outubro de 2002, data em que a AGB-Bauru completava 8 anos de existência. Data em que também de comemora o “Dia do Livro”. Os livros que de forma inconteste, foram seus companheiros durante toda a vida.
Em sua relação com a literatura, você incorporava os sábios dizeres do poeta Castro Alves: “O livro caindo n’alma é germe que se faz palma é chuva que faz mar”.
Wellington dos Santos Figueiredo.
Homenagem do MUSEU A CÉU ABERTO "PORTAL DAS CRUZES"