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Elias Costa nasceu em Águas de Santa Bárbara, no estado de São Paulo e, com apenas seis anos, já acompanhava seu pai João Avelino da Costa que era rezador, violeiro e também boiadeiro. Dessa forma,
Elias Costa nasceu em Águas de Santa Bárbara, no estado de São Paulo e, com apenas seis anos, já acompanhava seu pai João Avelino da Costa que era rezador, violeiro e também boiadeiro. Dessa forma,
Elias passou praticamente toda a infância e adolescência em contato com boiadas e montarias.
Elias passou praticamente toda a infância e adolescência em contato com boiadas e montarias.
Aos 18 anos, Elias tentou embarcar como voluntário para a Europa, para participar da II Guerra Mundial, porém, acabou retornando à vida de boiadeiro.
Aos 18 anos, Elias tentou embarcar como voluntário para a Europa, para participar da II Guerra Mundial, porém, acabou retornando à vida de boiadeiro.
Elias trabalhou também em circos de tourada e foi nessa época que ele conheceu um gaúcho que declamava poemas e falava sobre os "Índios Vagos" que eram valorosos guerreiros que defendiam o território nacional contra as invasões estrangeiras. Identificando-se com o temperamento deles, foi que
Elias trabalhou também em circos de tourada e foi nessa época que ele conheceu um gaúcho que declamava poemas e falava sobre os "Índios Vagos" que eram valorosos guerreiros que defendiam o território nacional contra as invasões estrangeiras. Identificando-se com o temperamento deles, foi que
Elias Costa acabou adotando o nome artístico pelo qual é conhecido como compositor.
Elias Costa acabou adotando o nome artístico pelo qual é conhecido como compositor.
No linguajar regional do estado do Rio Grande do Sul, "índio-vago" também vem sendo usado como sinônimo de "gaudério", denominação dada ao antigo gaúcho, em sentido depreciativo, andarengo, pessoa que viaja muito, que não tem ocupação séria e vive à custa dos outros.
No linguajar regional do estado do Rio Grande do Sul, "índio-vago" também vem sendo usado como sinônimo de "gaudério", denominação dada ao antigo gaúcho, em sentido depreciativo, andarengo, pessoa que viaja muito, que não tem ocupação séria e vive à custa dos outros.
Uma série de fotos, relata a apresentação do CIRCO DE RODEIOS, comandado pelo grande compositor ÍNDIO VAGO, quando das comemorações do Centenário de Nossa cidade.
Uma série de fotos, relata a apresentação do CIRCO DE RODEIOS, comandado pelo grande compositor ÍNDIO VAGO, quando das comemorações do Centenário de Nossa cidade.
Índio Vago, como era conhecido fez grandes amigos em Botucatu, muitos ainda vivem e aqui residem. Poeta, autor de Mágoa de Boiadeiro (entre outras), também foi peão, tinha no sangue muita coragem e bravura, aqui morou por uns anos.
Índio Vago, como era conhecido fez grandes amigos em Botucatu, muitos ainda vivem e aqui residem. Poeta, autor de Mágoa de Boiadeiro (entre outras), também foi peão, tinha no sangue muita coragem e bravura, aqui morou por uns anos.
Participou também com o seu famoso boi, nos desfiles alusivos às comemorações do centenário.
Participou também com o seu famoso boi, nos desfiles alusivos às comemorações do centenário.
Aos amigos e parentes do "Índio", especialmente aos seus filhos, dedicamos essas fotos (continuem se comunicando).
Aos amigos e parentes do "Índio", especialmente aos seus filhos, dedicamos essas fotos (continuem se comunicando).
O índio aparece mostrando coragem e destreza em uma das fotos, de costas com as mãos para cima na sequencia abaixo.
O índio aparece mostrando coragem e destreza em uma das fotos, de costas com as mãos para cima na sequencia abaixo.
Presenciando a gradativa substituição do tradicional método de condução das boiadas pelas estradas asfaltadas e pelos caminhões e jamantas, foi que Índio Vago encontrou inspiração para compor sua obra-prima "Mágoa de Boiadeiro", em parceria com Nonô Basílio.
Presenciando a gradativa substituição do tradicional método de condução das boiadas pelas estradas asfaltadas e pelos caminhões e jamantas, foi que Índio Vago encontrou inspiração para compor sua obra-prima "Mágoa de Boiadeiro", em parceria com Nonô Basílio.
E, para o transporte do gado, tal procedimento continua sendo utilizado até os dias atuais apenas nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
E, para o transporte do gado, tal procedimento continua sendo utilizado até os dias atuais apenas nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Foi também o compositor Índio Vago quem implantou nos regulamentos internacionais dos rodeios a regra do peão segurar as rédeas da montaria com apenas uma das mãos, regra essa que continua válida até os dias atuais.
Foi também o compositor Índio Vago quem implantou nos regulamentos internacionais dos rodeios a regra do peão segurar as rédeas da montaria com apenas uma das mãos, regra essa que continua válida até os dias atuais.
Índio Vago faleceu em 1989.
Índio Vago faleceu em 1989.
MÚSICAS DE AUTORIA DE ÍNDIO VAGO
MÚSICAS DE AUTORIA DE ÍNDIO VAGO
- A Saudade Continua - Índio Vago e Athos Campos
- A Saudade Continua - Índio Vago e Athos Campos
- Mágoa de Boiadeiro - Índio Vago e Nonô Basílio
- Mágoa de Boiadeiro - Índio Vago e Nonô Basílio
- No Vazio da Minha Vida - Índio Vago e Athos Campos
- No Vazio da Minha Vida - Índio Vago e Athos Campos
- O Herói Anônimo do Sertão - Índio Vago
- O Herói Anônimo do Sertão - Índio Vago
- Peão de Rodeio - Índio Vago e Adauto Santos
- Peão de Rodeio - Índio Vago e Adauto Santos
- Porteira Grande - Índio Vago
- Porteira Grande - Índio Vago
- Saudade - Índio Vago e Athos Campos
- Saudade - Índio Vago e Athos Campos
- Sinhazinha - Índio Vago e Athos Campos
- Sinhazinha - Índio Vago e Athos Campos
- Sobrado Velho - Índio Vago e Athos Campos
- Sobrado Velho - Índio Vago e Athos Campos
- Velho Pouso de Boiada - Índio Vago e Dino Franco
- Velho Pouso de Boiada - Índio Vago e Dino Franco
“Homenagem do Museu a Céu Aberto Portal das Cruzes” Curador: Prof. José Sérgio Turriani Marques
“Homenagem do Museu a Céu Aberto Portal das Cruzes” Curador: Prof. José Sérgio Turriani Marques
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