A origem desta família se dá na Vila de Santa Maria Martin do Arcebispado, distrito de Braga, Norte Atlântico de Portugal, da província de "Entre-D'Ouro-e-Minho", quase fronteira com a Galíza, na Espanha, hoje município de Braga (http://www.cm-braga.pt/), onde viviam Manoel Rodrigues Torres e Antônia Francisca Rodrigues Torres, pais de Manoel José Rodrigues Torres, que emigrou para o Brasil e casou-se com Emerenciana Maria Mathildes Rodrigues Torres, filha de Antonio José da Costa e Joana Maria de Ferreira de Jesus. Manoel José e Emerenciana tiveram quatro filhos:
1.- Joaquim José Rodrigues Torres - Visconde de Itaboraí, nascido na Fazenda da Cruz, em Porto de Caxias, freguesia de São João de Itaboraí, província do Rio de Janeiro, em 13 de dezembro de 1802 e faleceu no Rio de Janeiro aos 8 dias de janeiro de 1872. Foi casado com Maria de Macedo Freire Álvares de Azevedo Rodrigues Torres (Viscondessa de Itaboraí, filha do Major João Álvares de Azevedo e de sua prima e mulher Maria de Macedo Freire de Azevedo Coutinho), que faleceu a 13 de maio de 1877.
Joaquim José Rodrigues Torres - Visconde de Itaboraí, professor, jornalista, economista, servidor público. Foi seu estudo básico no Seminário São José, no Rio de Janeiro e depois partiu para Portugal, onde formou-se em Ciências da Matemática na Universidade de Coimbra, em 1825. Ao retornar ao Rio, no ano seguinte foi logo contratado como lente substituto da Academia Militar.
Retornou à Europa em 1827, aperfeiçoou seus estudos em Paris até 1829, retornou ao Brasil e permaneceu no magistério até 1833.
Filiado ao Partido Liberal, fundou o Jornal Independente, que teve curta duração. Iniciou-se na vida pública como Ministro da Marinha do Primeiro Gabinete da Regência Trina Permanente, em 16 de julho de 1831. em 1837 transferiu-se para o Partido Conservador.
Foi Ministro: da Fazenda, dos 2º e 23º, Interino do 10º, Gabinetes do Segundo Império e do 1º Gabinete da Regência Trina Permanente; da Guerra: do 1º Gabinete da Regência Araújo Lima; da Marinha, da Regência Araújo Lima, dos 1º e 3º Gabinetes da Regência Trina Permanente, 3º Gabinete do Segundo Império, 4º Gabinete da Regência Araújo Lima; do Império: dos 22º Gabinete do Segundo Império e 4º Gabinete da Regência Araújo Lima. Foi Presidente do Banco do Brasil; Presidente do Conselho de Ministros dos 2º e 23º Gabinetes do Segundo Império. Foi Conselheiro de Estado e Senador do Império do Brasil, de 1844 a 1872.
Exerceu os mandatos de Deputado Geral (pela Corte, na 3ª Legislatura e pelo Rio de Janeiro): de 1834 a 1837, de 1838 a 1841 e, em 1843; primeiro Presidente da Província do Rio de Janeiro, de 1830 a 1836; e Senador, nas 5ª e 14ª Legislaturas, de 1843 a 1872.
A 11 de dezembro de 1845, foi agraciado com o título de Visconde, Oficial da Imperial Ordem do Cruzeiro, membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB). Recebeu a Grã-Cruz da Ordem Espanhola de Carlos III.
Em 1862, publicou, em dois volumes, a obra denominada "Ensaios Sobre Direito Administrativo" e, em 1870, publicou "Proposta e Relatório apresentado à Assembleia Geral na Segunda Sessão da Décima Legislatura pelo Ministro Secretário do Estado dos Negócios da Fazenda", todos, no Rio de Janeiro.
Também em 1870, pediu exoneração do cargo de Presidente do Conselho de Ministros, por discordar do Imperador, na questão da Abolição da Escravatura, posto que, liderava a oposição contra a Lei do Ventre Livre.
Morou na Rua Rio Comprido, nº 5 (Rio do Principe, nº 27, Cajueiros) e na Rua do Catete, nº 253, esquina da Rua Santo Ignácio, Caminho Novo de Botafogo, Chácara das Mangueiras.
Joaquim José Rodrigues Torres e Maria de Macedo Freire Álvares de Azevedo Rodrigues Torres tiveram muitos filhos, dentre eles:
1.1- Manuel António Rodrigues Torres que foi casado com Eugênia Luiza de Moraes, filha do Comendador Joaquim José Gonçalves de Moraes [(filho do barão de Piraí José Gonçalves de Moraes e da baronesa de Piraí Cecília Pimenta de Almeida Frazão de Souza Breves, neta do capitão-mor José de Souza Breves), nascido em 5 de novembro de 1812, falecido em 29 de setembro de 1886], e de Cecília Pimenta de Almeida Breves (prima irmã de seu pai, nascida em 1824, falecida em 23 de julho de 1893, filha de Luiz de Souza Breves e de Dª Maria Pimenta de Almeida).
Eugênia Luíza teve dez irmãos: Maria Clara de Moraes (falecida em 03 de julho de 1906, casada com seu tio-materno Joaquim Luiz de Sousa Breves, falecido em 25 de julho de 1892 em Porto Novo do Cunha); Emiliana de Moraes (casada com o Dr. Luiz Antônio Barbosa da Silva, filho de Antônio Barbosa da Silva e de d. Maria de Oliveira); Leopoldo Gonçalves de Moraes (falecido em 19 de abril de 1879 em Lisboa, Portugal); Luiza Clara de Moraes (solteira); Cecília de Moraes (casada com o Dr. Galdino Fernandes Pinheiro, escritor, falecido em 15 de março de 1906 em Piraí); José Gonçalves de Moraes (interdito); Joaquim José Gonçalves de Moraes (advogado, interdito); Francisco Gonçalves de Moraes (Comendador, Médico, proprietário da Fazenda do Salto Pequeno, em Passa Três, em Piraí, inteligente, muito espirituoso, e original. Gostava de apelidar os filhos. Foi casado com sua prima Dª Hermínia Monteiro de Barros, filha de Julio Cesar de Miranda Monteiro de Barros e de Dª Emiliana de Sousa Breves, bisneta dos Barões de Paraopéba); Clara de Moraes Neimeyer, casou-se com o Doutor João Conrado Neimeyer (pelo ramo paterno descende do capitão-mor José de Souza Breves e pelo ramo materno de Tomé de Souza Breves, irmão do capitão); e Rita de Moraes (falecida, sem sucessão. Casada pela primeira vez com Francisco Santiago Gonçalves da Silva, falecido em 24 de maio de 1895);
1.2- Joaquina Carolina de Azevedo Rodrigues Torres Cotrim da Silva, nascida em Santana, Rio de Janeiro, em 31 de outubro de 1835, casada em 1º de março de 1851, com o Capitão José Custódio Cotrim da Silva Júnior (nascido em Saquarema, Rio de Janeiro, em 1830 e falecido em 2 de agosto de 1886), filho do fazendeiro José Custódio Cotrim da Silva e de Delfina Luiza Pamplona. Eles tiveram seis filhos:
(1) Dr. Eduardo Augusto Torres Cotrim, nasceu em 14 de outubro de 1857 e morreu em 15 de fevereiro de 1919, dedicou-se a lavoura e a criação de gado, sendo um dos mais adiantados criadores de gado selecionado. Residiu por muitos anos na sua fazenda, que existiu unificada até 1947, era situada no distrito de Campo Belo, município de Resende, hoje, região de Itatiaia, no Rio de Janeiro. Formou-se engenheiro pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro em 1878. Na mesma ocasião recebeu o grau de Engenheiro Civil e Bacharel em ciências físicas e matemáticas. Dedicou-se especialmente à agricultura e à pecuária, áreas de estudo que tornaram seu trabalho conhecido e aplicado em todo o país. Foi dos primeiros a chamar a atenção para a necessidade de melhorar nossas raças bovinas pelo cruzamento com reprodutores finos.
Não apenas colaborou intensamente para a fundação da Sociedade Nacional de Agricultura (Rio de Janeiro, 1897), como transformou sua fazenda em eficiente laboratório dos processos zootécnicos. Incansável, não se limitou a agir como criador que era, mas agiu como patriota, como político, procurando obter a cooperação do Estado e tratando de convencer a todos os outros criadores do Brasil. Em 1910 alertava, durante uma conferência, para o problema pecuário essencial para o Brasil, afirmando que precisamos nos preparar, porque a Europa deveria nos procurar para abastecê-la de carne, que já começava a faltar naquele continente. O que parecia profecia realizou-se em 1914, quando se iniciou a primeira grande guerra, mas não estávamos prontos como o Dr. Cotrim havia recomendado. Em 1913 publicou o livro "Fazenda Moderna", no qual reuniu o melhor para trabalhar em pecuária no Brasil. Nas suas conferências, discursos e folhetos, claros, cheios de observações e fatos, não foi só um precursor, mas um mestre ouvido, que muito fez em favor do desenvolvimento da riqueza nacional. Representou o Brasil em várias conferências no exterior e aqui foi promotor, organizador e Presidente da Exposição Nacional de Gado e da Conferência Nacional de Pecuária. Na qualidade de vice-presidente da Sociedade Nacional de Agricultura, foi convidado a presidir o Primeiro Congresso Paulista de Pecuária, em 1916, instalado pela Sociedade Paulista de Agricultura, resultado da convergência de esforços e expectativa de resultados pela capacidade individual de seus membros aplicada ao problema da pecuária. Exerceu vários cargos de representação na política e na administração pública. Foi deputado estadual no Rio de Janeiro, nos Governos dos Srs. Alberto Torres e Quintino Bocaiúva. Fazia parte do Comitê Nacional de produção e era membro do Diretório da Liga de Defesa Nacional do Estado do Rio de Janeiro. Foi representante do Brasil no Congresso Internacional de Agricultura de Gand; representante do Brasil no Congresso Internacional de Polícia Sanitária Animal e Medicina Veterinária de Montevidéu; Presidente do Primeiro Congresso de Pecuária Paulista; Presidente da Primeira Conferência Nacional de Pecuária; Presidente da Comissão Organizadora da Primeira e Segunda Exposições Nacionais de Pecuária; membro da Federação Internacional de Leiteria da Bélgica; representante do Brasil, por três vezes, na Exposição Internacional de Palermo; membro da Comissão Organizadora do serviço de Polícia Sanitária Animal do Ministério da Agricultura; Presidente da Comissão de Pecuária no Primeiro Congresso Paulista de Ensino Agrícola; paraninfo de diversas turmas de Engenheiros Agrônomos de diversas escolas de agricultura do país, além de exercer muitas outras funções políticas e administrativas. Deixou muitas obras de reconhecido valor industrial e agrícola.
Em 1913 escreveu para os jornais de Bruxelas, Bélgica, diversos artigos assinados e de propaganda econômica do Brasil. Colaborou em vários jornais do Rio de Janeiro e de São Paulo. Faleceu vítima de colapso cardíaco.
Casou-se com Rosa Emilia Bernardes, nascida em 08 de agosto de 1859 e falecida em 27 de março de 1918.
Tiveram nove filhos: 1.- Raul Bernardes Cotrim nasceu em 27 agosto de 1881 e morreu em 27 de julho de 1939 (casou-se com Porfiria Mendes, que nasceu em 16 fevereiro 1896 e morreu em 22 de outubro de 1980);
2.- José Custódio Cotrim que nasceu em 14 de julho de 1882 e morreu em 21 de outubro de 1934 (casou-se com Maria de Lourdes Athayde, com uma filha: Leda Regina Athayde Cotrim, que nasceu em 29 de dezembro de 1935 e faleceu em 17 de marco de 2000);
3.- Rodolpho Bernardes Cotrim, que nasceu em 22 de dezembro de 1883 e morreu em 21 de outubro de 1931(casou-se com Clélia Faria Cotrim, que nasceu em 12 de abril de 1890 e morreu em 26 de fevereiro de 1972);
4.- Guiomar Bernardes Cotrim que nasceu em 07 de novembro de 1886 e morreu em janeiro de 1981;
5.- Rosina Bernardes Cotrim, que nasceu em 23 de junho de 1888 e morreu em 30 de junho de 1997 (casou-se com Antônio Bento Vidal):
6.- Eduardo Bernardes Cotrim, que nasceu em 09 de dezembro de 1890 e morreu em junho de 1948;
7.- Jaime Bernardes Cotrim, que nasceu em 26 de setembro de 1892 e morreu em 20 de outubro de 1979 (casou-se com Adalgisa Pereira, que nasceu em 11 de maio de 1897 e morreu em 08 de novembro de 1986);
8.- Roberto Bernardes Cotrim, que nasceu em 03 de agosto de 1894 e morreu em 11 de agosto de 1969 (casou-se com Graciema da Silveira Cotrim); e
9.- Paulo Bernardes Cotrim, que nasceu em 1899 e morreu em 1913;
(2) Dr. Joaquim José Torres Cotrim, que nasceu em 29 de junho de 1858 em Saquarema, Rio de Janeiro, formou-se em 1877 em Faculdade no Brasil e morreu em 28 de outubro de 1918 em Bolonha, na Itália. Casou-se com Julia Torres de Carvalho (irmã de Cipriano Torres Carvalho);
(3) José Carlos Torres Cotrim, casado com Marianna Belizário de Castro Soares de Souza;
(4) Arthur Frederico Torres Cotrim, casou-se com Marie;
(5) Maria Carlota Torres Cotrim, nasceu em 06 de fevereiro de 1852, casou-se com Nuno Ferreira de Andrade; e
(6) Alberto Torres Cotrim.
1.3- Carlota Margarida Rodrigues Torres Cotrim da Silva casou-se com Dr. Custódio Cotrim da Silva (que era irmão do Capitão José Custódio Cotrim da Silva Júnior, marido de sua irmã Joaquina). Tiveram cinco filhos: Elvira Torres Cotrim; Laura Torres Cotrim; Ernesto Torres Cotrim; Celina Torres Cotrim; e Maria Francisca Torres Cotrim.
2.- Maria Carolina Rodrigues Torres (nascida em Porto das Caixas, Itaboraí, Rio de Janeiro) casada com o Tenente-Coronel João Álvares de Azevedo Macedo, chefe do Estado-Maior da Guarda Nacional de Maricá e Itaboraí (filho do Mestre de Campo João Álvares de Azevedo e Maria de Azevedo Freire de Macedo);
3.- Antonio José Rodrigues Torres;
4.- Cândido José Rodrigues Torres - primeiro e único Barão de Itambí, nascido em 18 de março de 1877, no Rio de Janeiro. Recebei as comendas imperiais ordens de Cristo e da Rosa. Elevado a barão por decreto de 17 de julho de 1872, título que faz referência à povoação homônima. Foi negociante. Casado com Restituta Soares S. Torres (Baronesa de Itambí), tiveram três filhos:
4.1- Cândido José Rodrigues Torres Filho, o primeiro Visconde de Torres, casado com Ana Bernardina Teixeira Leite (filha de João Evangelista Teixeira Leite, nascido em 15 de maio de 1807 em São João Del Rey/MG e falecido em 16 de março de 1861 e de Ana Bernardina de Carvalho, nascida em 1816 e falecida em 1851, casada em 1837);
4.2- Maria Carolina Soares Torres, que se casou com José António Soares Ribeiro, primeiro Barão de Inoã, falecida no parto de sua única filha Evelina Torres Soares Ribeiro que se casou com Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo, conhecido por Joaquim Nabuco, político, diplomata, historiador, jurista, jornalista e um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e da Sociedade Antiescravidão Brasileira, foi também, orador, poeta e moralista.
Evelina e Joaquim Nabuco tiveram os seguintes filhos:
(1) Maurício Hilário Barreto Nabuco de Araújo, diplomata que foi embaixador do Brasil nos Estados Unidos da América;
(2) Joaquim Aurélio Barreto Nabuco de Araújo Filho, que foi sacerdote da Igreja Católica, chegando a ser Monsenhor e Protonotário Papal;
(3) Marina Barreto Nabuco de Araújo;
(4) Maria Carolina Nabuco de Araújo, conhecida no meio literário por Carolina Nabuco, escritora de renome (autora do romance A Sucessora) e tradutora; e
(5) José Tomás Nabuco de Araújo Neto, casado com Maria do Carmo Alvim de Melo Franco Nabuco, filha de Sylvia de Miranda Faria Alvim de Melo Franco e do diplomata e político Afrânio Camorim Jacaúna de Otingi de Melo Franco, primeiro Ministro das Relações Exteriores do governo de Getúlio Vargas e irmã do jurista Afonso Arinos de Melo Franco, casado com Ana Guilhermina Rodrigues Alves Pereira (neta do Presidente Rodrigues Alves) e do político e jornalista Virgílio Alvim de Melo Franco, os dois, personalidades de destaque na vida pública brasileira; José Tomás e Maria do Carmo tiveram uma filha de nome Sylvia Maria da Glória de Melo Franco Nabuco, casada e com quatro filhos, primeiro com Antonio Carlos de Almeida Braga: Maria do Carmo, Luiz Antonio, Sylvia e Lúcia e, sem filhos, com Fernando Pedreira, em segundas núpcias; e
4.3- Maria Emília Torres casada com António Maria Tovar de Lemos, primeiro Conde de Tovar; e
Armas do Barão de Itambí
As mesmas da família Rodrigues Torres
Descrição: Coat of arms of Cândido José Rodrigues Torres, baron of Itambi (the same Portuguese arms of the Rodrigues and Torres families).
Fonte: Archivo Nobiliarchico Brasileiro, of Rodolfo Smith de Vasconcelos and Jaime Smith de Vasconcelos (1918).
5.- Bernardino José Rodrigues Torres, médico famoso, foi casado com Maria Emília Torres e tiveram muitos filhos, dentre eles:
5.1- Augusto José Rodrigues Torres (casado com Cherubina Bogado Torres e tiveram quatro filhos);
5.2- Antonio Joaquim Rodrigues Torres (morto como herói, durante a guerra contra o Paraguai, ainda no início de sua adolescência, recebeu medalha póstuma, por sua bravura em combate);
5.3- Bernardino José Rodrigues Torres Filho (político, foi vice-presidente da Câmara Municipal de Descalvado, de 1881 a 1888, no período Repúblicano, em 1889, século XIX, quando a cidade de Descalvado tinho cerca de cinco mil habitantes e apenas 600 residências, participou e ganhou o arrendamento da concessão de utilidade pública para iluminação da cidade por um ano às suas próprias economias, também foi responsável pela criação de um Matadouro, nessa mesma cidade);
5.4- Manoel José Rodrigues Torres Sobrinho (nascido em Porto de Caxias/RJ, era capitalista e residia em Nova Fruburgo, foi casado com Laura Luísa de Figueiredo Guerreiro Bogado Torres, em 1866, em Cantagalo e tiveram uma filha de nome Carlota Torres Rimes, que foi casada com o magistrado Dr. Aurélio de Figueiredo Rimes);
5.5- Maria Isabel Rodrigues Torres Bogado (casada com João Guerreiro Bogado, falecido em 1906, ela era a dona da Fazenda Glória);
5.6- Maria Emília Rodrigues Torres Bogado (casada com o alféres José Guerreiro Bogado, falecido em 1890, foi vereado e presidente da Câmara de Cantagalo);
5.7- Raquel Rodrigues Torres Lemgruber (nascida em Macuco, na Fazenda Trindade, em São Sebastião do Alto, casada no ano de 1881 com o coronel Laurindo Augusto Lemgruber, nascido em 1858 e falelcido em 1932, foi político do partido Honorista, vereador, deputado federal, dono das Fazendas da Cachoeira do Macuco, São João, todas do Macuco e Santo Antônio do Córrego dos Índio, em São Sebastião do Alto, era filho de João Baptista Lemgruber e de Agostinha Beliene Lemgruber); e
5.8- Agostinho José Rodrigues Torres, pai do VOVÔ MÁRIO:
Agostinho José Rodrigues Torres nasceu em 1851. Foi negociante no Rio de Janeiro. Ficou viúvo aos 32 anos de idade, quando então se casou com sua sobrinha Aurora da Silva Torres, nascida em 1862, que sempre o chamou de "tio" Agostinho, é a mãe do VOVÔ MÁRIO. Moravam no Rio de Janeiro, no bairro Botafogo, num casarão da rua Bambina, onde nasceram seus filhos.
Quando Agostinho José Rodrigues Torres faleceu em Botucatu, em 1920, deixou como herança um prédio na Rua dos Torres, nº 11, no Rio de Janeiro, o qual foi partilhado entre sua mulher Aurora e os filhos do casal:
(1) Manoel Rodrigues Torres, casado, teve um filho: Moacyr Rodrigues Torres;
(2) Carlota Torres Campos, casada com Raphael de Moura Campos, (filiação em ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES - parte II) _ ponto de encontro entre as famílas de Eulalina e Mário;
(3) Agostinho José Rodrigues Torres Filho;
(4) Jandira Torres Targa, casada com Nelo Targa, com uma filha: Maria Torres Targa Ferraz; e
(5) Mário Rodrigues Torres (vovô Mário), casado com Eulalina de Campos Rodrigues Torres (filiação em ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES - parte III, em breve).
__Aurora da Silva Torres, então viúva, passou a residir na cidade de São Manoel, viinha de Botucatu, com sua irmã Darcila da Silva Torres, conhecida por tia Nenê, e os filhos Carlota, Jandira e Agostinho Filho. No ano de 1959, após longos anos morando naquela cidade, lá faleceu.