Entre o nascer e o morrer, Guido Bissacot, filho de imigrantes italianos localizados em Vitória - a atual Vitoriana - foi um predestinado precoce para a arte musical.
Dotado de ouvido absoluto, seu primeiro instrumento foi a flauta, com a qual, aos 6 anos de idade, tocava na Banda de Vitoriana.
Já moço, forçado a deixar de tocar flauta, por motivo de saúde, estudou violão clássico.
Foi com este instrumento que conseguiu as maiores glórias musicais, dando concertos e recitais pelo Brasil afora.
A respeito de um concerto de Bissacot, no antigo Teatro República, em São Paulo, um crítico musical do extinto Diário da Noite, em 1934, escreveu que o concertista extasiou os ouvintes, mas que tinha um grande defeito: demasiada modéstia.
O famoso fabricante de violões Di Giorgio, em homenagem ao compositor deu-lhe dois violões autografados. Um deles acompanhou Bissacot até a morte, desaparecendo com este, e o outro está em poder da família do falecido Gastão Dal Farra, que o comprou do músico.
Guido Bissacot, infelizmente, por excentricidade, deixou poucas composições nas pautas, trabalho maior que foi realizado por dois discípulos seus: Dr. José Carlos Taborda e Janjão.
Assim temos partituras como valsas populares: Marlene, Marilene, Norma, Marisa, Marilu; choros: Choro em Lá, Choro em Ré, Parafusando, Gemido de Violão; marchas: Marcha, Variação sobre a Marcha Triunfal Brasileira; clássicos: Noites Sevilhanas, Noturno op. 1, Prelúdio nº 1 e Torre de Vitoriana.
Choros - Parafusando - Guido Bissacot / Rapaziada de Outrora - Antonio Bechelli - Concerto 20/06/2016
Sinfonia - Fantasia Musical de Guido Bissacot - Arranjo e gravação digital de Alcides de Barros
Marcha dos BombeirosMúsica de Guido Bissacot - Gravação de Alcides de Barros
Homenagem do Museu a Céu Aberto Portal das Cruzes.