O Coronel Amando de Barros (Coronel da Guarda Nacional), nasceu em Piracicaba, aos 14 de setembro de 1860.
Foram seus pais Joaquim do Amaral Barros e dona Liduina Ribeiro.
Fez seu curso primário na antiga Vila Nova da Constituição.
Aos 16 anos veio para Botucatu, sendo que em 1876, já era balconista da casa comercial de Chico Picão, que depois seria o Barão do Amaral.
Com o tempo, passou-se para a casa comercial de Antonio Ferreira da Silva Veiga Russo.
Aos poucos foi se impondo ao patrão, que acabou admitindo-o como sócio.
Estava constituída a Firma Russo & Barros.
Em 1884 estabeleceu-se por conta própria. S
urgiu a Casa Amando que, por muitos anos, constituiu-se numa das melhores casas comerciais de Botucatu.
Deixando o comércio para dedicar-se à política, o Cel. Amando de Barros, integrou o nascente Partido Republicano Paulista.
Foi vereador em várias legislaturas.
Em 1890, após a Proclamação da Republica, Amando de Barros foi membro do primeiro Conselho de Intendência de Botucatu.
Em 1910, foi eleito Deputado Estadual, pelo quinto distrito eleitoral, que congregava os municípios da média sorocabana.
Foi re-eleito em várias legislaturas.
Botucatu progrediu muito sob a influencia de Amando de Barros.
A criação da Escola Normal, em 1911, é fruto de seu trabalho.
Na criação e instalação do Bispado, fez parte da grande comissão para tal fim escolhida.
Ao faleceu legou vultosa quantia para o Orfanato, que seria mais tarde, a Casa das Meninas “Amando de Barros”. Deixou legados para a Catedral, Casas de Caridade e Obras Pias.
Construiu, na Misericórdia Botucatuense, o pavilhão para tratamento de tuberculosos.
Só deixou o cargo de Deputado quando adoeceu gravemente.
Faleceu em São Paulo, em 13 de dezembro de 1920.
Foi sepultado em Botucatu.
Nota: A segunda rua botucatuense foi a Rua do Comércio, também conhecida pelo nome de rua de Cima, depois Rua do Riachuelo e, atualmente, Rua Amando de Barros, principal via pública considerada o centro de comércio da cidade.