Travessa Vila São Lucio – Lei Nº 3.041 de 09/10/1990
Nascido no dia 23 de maio de 1874 em Botucatu, filho de Joaquim Rodrigues Cezar Netto e de Maria Amália Nogueira.
Como fazendeiro fixou residência, em 1912, no município de Ribeirão Claro, Paraná, distrito de Anhumas, local apropriado para a plantação de café que era, na época, a maior fonte de riqueza e prosperidade do povo brasileiro.
Foi proprietário de fazenda no município de Lins (SP).
Ótima localidade com cafeeiros muito bem cuidados e formados.
Os filhos moços auxiliaram muito nesse trabalho.
Voltando a residir em Botucatu, tornou-se Agente da Ford.
Era cidadão botucatuense muito respeitado, estimado pela população, sendo político de prestigio.
Membro destacado da Igreja Presbiteriana Independente, foi eleito presbítero em 31 de julho de 1903.
Possuía dotes notáveis de inteligência pela cultura geral: conhecia e enxertava plantas com incrível perícia, foi sempre agricultor, fazendeiro e administrador hábil, auxiliando sempre os menos favorecidos pela sorte.
Era hábil no trato com animais, aves, bovinos, suínos, etc.
Foi grande defensor da natureza, plantando e cultivando pomares, hortas e jardins.
Enviava para o Instituto Butantã em São Paulo, grande número de cobras e recebia as vacinas antiofídicas que utilizava para salvar vidas preciosas.
Foi Administrador do Matadouro Municipal e Escriturário da Prefeitura Municipal de Botucatu.
Foi também Fiscal da Queima do Café, em Rubião Junior. Adquiriu da Mitra Diocesana de Botucatu, uma gleba de terras com 42.000 metros quadrados denominada de “Tanque do Bispo”, local muito apreciado, onde construiu a chácara Betânia, situada na rua dos Costas.
Nesta propriedade construiu tanques para a criação de carpas.
Primeiro Matrimônio – Casado com Isolina Cândida Nogueira, nascida aos 16 de novembro de 1875 em Botucatu, filha de Antonio Brás de Souza Nogueira e de Maria Cristina Nogueira. Casamento realizado aos 23 de julho de 1892.
Segundo matrimônio – Casado com Philomena Cunha Azevedo que passou a chamar-se Philomena Cunha Cezar, nascida aos 22 de dezembro de 1895 em Ribeirão Grande na Comarca de Botucatu, filha de Bernardo Bento da Cunha de nacionalidade portuguesa e de Joana Garcia de nacionalidade espanhola.
Casamento realizado no dia 12 de março de 1925, perante o Juiz de Casamentos Capitão Joaquim Baptista de Souza e as testemunhas, Francisco Lotufo, italiano, casado, lavrador e o cidadão Roque de Mario, italiano, casado, proprietário.
Aquilino Nogueira Cezar, nos dois matrimônios teve 21 filhos:
Jarbas Nogueira Cezar,
Braz de Assis Nogueira Cezar,
Lupércio Nogueira Cezar,
Hermínia Nogueira Cezar,
Joarib Nogueira Cezar,
Leonor Nogueira Cezar,
Guiomar Nogueira Cezar,
Maria Nogueira Cezar,
Argemiro Nogueira Cezar,
Regina Nogueira Cezar de Oliveira,
Dinorah Nogueira Cezar,
Amazília Nogueira Cezar Machado,
Isolina Cândida Cezar Tosoni,
Ernestina Nogueira Cezar,
Cássia Cezar Azevedo,
Ebe Cezar Salomão,
Erasmo Cunha César,
Maria Amália César Gonçalves,
Aquilino Nogueira Cezar Filho,
Nestor Nogueira da Cunha,
Júlia Cunha Nogueira Cavallini.
Aquilino Nogueira Cézar faleceu em Botucatu, a 26 de janeiro de 1948.