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João José Passos nasceu na cidade de Sorocaba (SP) no dia 15 de agosto de 1907, onde residiu até 1924.
Cursou o “Ginásio São Bento”, onde fez o curso primário e ginasial, posteriormente diplomou-se Contador em Botucatu; foi um estudante exemplar, tendo recebido inúmeras medalhas de“Honra ao Mérito”.
Foi casado com a Sra. Marina Fagundes Passos, e teve um filho, Sr. Ronaldo Fagundes Passos. Exerceu suas atividades profissionais principalmente nos ramos de distribuição de filmes e cinemas.
Foi diretor adjunto da CIESP, quando fundou vá- rias delegacias no interior do estado; foi um dos Vice-Presidentes da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo.
Foi tesoureiro da comissão Pró- Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu, onde desenvolveu importante trabalho.
Desempenhou a presidência efetiva da comissão de Festejos do 1o Centenário de Botucatu. Foi Presidente do Aero Clube de Botucatu.
Tinha o título de “SOL”outorgado pelo 2o Quarteirão de Amigos.
No ano de 1967 foi eleito “Personalidade do Ano” pela Câmara Junior de Botucatu. João José Passos era um autentico líder, condutor de homens.
Viveu e, se fez homem em Botucatu. Empresário, não cuidava apenas dos seus interesses particulares.
Seu lema, de rotariano convicto, Para SERVIR. E como sabia servir, esse esplendido botucatuense ad-honorem! Tornou-se figura de projeção do Rotary Internacional.
Pertenceu à essa entidade desde 1941, onde ocupou todos os cargos do Conselho Diretor, tendo sido eleito Governador do Distrito 461 no período de 1963 e 1964; participou como rotariano representando Botucatu nas convenções Internacionais de Lucerna, Nova York, Tóquio, Rio de Janeiro e São Luiz.
Presidiu a Associação Comercial de Botucatu em 1949, e a segunda vez em 1955, acionando-a com todo o seu dinamismo e clarividência.
Esportista, foi o grande amparo da mocidade esportiva da terra dos bons ares e das boas escolas.
Foi Presidente do Tênis Clube de Botucatu, a maior realização social – esportiva da zona, é fruto da sua iniciativa e trabalheira, com o apoio de dedicados e eficientes companheiros.
Em sua gestão foram construídos o estádio e a nova sede social.
Colocado à frente de múltiplas iniciativas de caráter social, educativo ou assistencial, metia o peito e a realização tornava-se vitoriosa.
A Casa da Esperança, que ele e dona Marina Passos idealizaram e construíram, foi uma preocupação para com os doentes e sofredores.
Para a juventude e infância estudantinas, tinha um carinho inconfundível, como atestam as campanhas rotárias.
Quando João Passos recebeu no dia 21 de dezembro de 1956 o título de cidadão botucatuense, assim se expressou em determinado momento : “... nunca me envaideci pela posição dos cargos, e deles me vali única e exclusivamente pela honra de poder trabalhar por Botucatu... temos que projetar Botucatu para frente e para a história, como cidade de progresso e de cultura... integrado agora como botucatuense, de coração e de direito, continuo inscrito como seu mais fiel e leal soldado nas porfias que virão. . .”
João Passos veio a falecer em uma terça-feira à tarde, dia 02 de março de 1971.