8680 - N.R. - ARQUIVO PARA QRCODE DOS TÚMULOS DOS PINHEIRO MACHADO - 275 PÁGINAS.pdf
19 - 8680 - RELAÇÃO DOS 48 NOMES E JAZIGOS DOS PINHEIRO MACHADO NO CEMITÉRIO PORTAL DAS CRUZES DE BOTUCATU-SP.pdf
Raymundo Penhaforte Cintra,
Avenida Jardim Cambuí – Lei Nº 4.418 de 18/08/2003
Dr. Raymundo Penha Forte Cintra, também conhecido como Dr. RAY CINTRA, falecido no dia 25 de agosto de 2002, era filho do Prof. Raymundo Marcolino da Luz Cintra e da Profa. Leopoldina Pinheiro Cintra, e trineto do fundador de Botucatu, Capitão José Gomes Pinheiro.
Realizou em Botucatu os seus primeiros estudos, curso primário e secundário, este no antigo “Lyceu de Botucatu”, atual Colégio La Salle, fundado pelo seu genitor, ingressando posteriormente na Faculdade de Direito de Itu.
Exerceu em Botucatu o mandato gratuito de Vereador à Câmara Municipal, na legislatura de 1952/1955, agraciado com a comenda CAPITÃO JOSÉ GOMES PINHEIRO, pela Câmara Municipal de Botucatu.
Funcionário por concurso da antiga Estrada de Ferro Sorocabana, responsável pela escrituração da farmácia dos ferroviários.
Ingressou no serviço público federal em 1941, através de concurso público de âmbito nacional, exercendo na Diretoria Regional dos Correios e Telégrafos de Botucatu diversos cargos de confiança, inclusive o de Diretor Regional, no qual foi aposentado, em 1978, tendo sido agraciado com a comenda BARÃO GUILHERME SCHUCH DE CAPANEMA, outorgada pelo Ministério das Comunicações.
Ocupou o cargo de Diretor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Botucatu, então subordinada à Instituição Toledo de Ensino.
Entusiasta da aviação, na sua mocidade participou ativamente do Aeroclube de Botucatu, sendo piloto por ele brevetado.
Integrou, por muitos anos, o corpo de Jurados do Fórum Criminal da Comarca de Botucatu. Chefiou, por vários anos, o Cartório da 26a Zona Eleitoral de Botucatu.
Participou de inúmeros cursos de aperfeiçoamento.
Sócio fundador do Centro de Estudos.
Fundador do Centro Cultural de Botucatu, em 06/08/1942, integrando a sua primeira diretoria como tesoureiro e do qual sempre foi um atuante associado.
No início de suas atividades, juntamente com o Prof. Djalma José Grohman e Prof. Paulo de Assumpção Marques, mediante campanha entre os sócios e amigos, deu início à formação da Biblioteca do Centro Cultural.
Criou e dirigiu na Rádio Emissora (PRF-8), em nome do Centro Cultural, um programa dominical de auditório lítero-musical.
Sócio fundador do Círculo Operário de Botucatu, hoje Círculo de Trabalhadores Cristãos, no qual foi Secretário, Consultor Jurídico, Delegado Geral e Presidente.
Sócio fundador da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Botucatu, da qual foi Presidente do Conselho Deliberativo.
Membro fundador do Clube Primavera e Recanto dos Galos e sócio e membro da diretoria do Clube 24 de Maio, todos extintos.
Fundador e membro da primeira diretoria do Conselho Paroquial da Catedral Metropolitana de Botucatu.
Sócio benemérito da Associação Atlética Botucatuense e do Círculo de Trabalhadores Cristãos, pelos relevantes serviços a eles prestados e sócio remido do Botucatu Tênis Clube.
Seu pendor para o jornalismo manifestou-se bem cedo, iniciando como redator-secretário, revisor e repórter do “Correio de Botucatu” (1940/41); representante e correspondente do jornal “Correio Paulistano” (1940/42); secretário, revisor e repórter do “Botucatu-Jornal”(1941/42 ); colaborador esporádico de jornais locais e de outras cidades, inclusive da capital.
Publicou crônicas na “A Gazeta de Botucatu”.
De 1989 a 2001, manteve uma coluna literária no “Jornal de Botucatu”, onde apresentava semanalmente poesias e biografias dos escritores brasileiros, com comentários e pensamentos célebres.
Publicou, em 1946, um trabalho sobre concursos públicos.