Conhecido arquiteto e construtor, destacou-se na colônia italiana já nos tempos de Botti, Sartori, Bertocchi, Varolli, Lunardi, Bacchi e outros velhos peninsulares.
Dinucci tornou-se figura popular. Nasceu em Lucca – Itália – aos 30 de março de 1870.
Filho de Camillo e Palmira Dinucci.
Com outros irmãos, muito moço e solteiro, imigrou para o Brasil.
Vindo para São Paulo, localizou-se em Botucatu pelos idos de 1890.
Em Botucatu, associou-se ao patrício Adolfo Pardini.
Constituíram a firma Dinucci & Pardini, conhecida em todo o Estado de São Paulo, pelas suas dinâmicas atuações no setor da construção.
Realizaram obras públicas e particulares. Construíram os maiores edifícios da cidade: Cadeia e Fórum, Grupos Escolares, Escola Normal, Igreja Nossa Senhora de Lourdes, Igreja Presbiteriana, os Cinemas Cassino, Paratodos e Vitória, rede de água e esgotos, estação de tratamento de água, etc...
Além de arquiteto e construtor, Dinucci foi pecuarista e industrial.
Comprou fazendas, montou serraria, entrou numa usina de açúcar, foi acionista de várias empresas.
Filantropo, auxiliava diversas instituições assistenciais.
Na Misericórdia Botucatuense, para a qual fez valiosas doações, tem seu retrato na Galeria de Benfeitores.
Amparou o Asilo de Mendicidade.
Era sócio destacado na Sociedade Italiana de Beneficência.
Em 16 de dezembro de 1964, em sessão magna, a Câmara Municipal de Botucatu conferiu-se o Titulo de Cidadão Botucatuense.
Adolfo Dinucci foi casado com Dona Maria Spinosa, espanhola (falecida muito moça) da qual houve os filhos Palmira e Maria Dinucci.
Palmira casou-se com Francisco Venditto com quem teve os filhos: Dr. Adolpho Dinucci Venditto, casado com a Profa. Maria da Glória Guimarães Venditto; e a filha Maria Jacomina, professora.
Em segundas núpcias, em 21 de maio de 1910, casou-se com dona Luciana Fernandes com quem teve os filhos Dr. Camillo Fernandes Dinucci, engenheiro civil casado com a Profa. Leontina Teixeira de Carvalho; e a Profa. Yole Dinucci, casada com o industrial Jaime Fernandes Martins.
Adolfo Dinucci faleceu aos 22 de dezembro de 1967, com 97 anos. Está sepultado em Botucatu.