é natural de Cambará, Estado do Paraná, filho de Basílio Pagani e Francisca Gomes Moreira Pagani e irmão de Zilda, Marície e Shirley. É Casado com Luiza Minetto Pagani desde 25/10/1950. Há 62 anos!
Nessa trajetória de vida, ele constituiu uma grande família:
1.Maria Conceição Pagani, mãe de Thiago Pagani de Lima, casado com Raquel Aguiar e Juliana Pagani de Lima, mãe de Isabela Pagani De Lucca.
2.Paulo Eduardo Pagani, pai de Marcos Paulo Fortes Pagani, casado com Carla Damiana Monte, pais de Pedro Paulo Pagani e Ana Luiza Pagani e Carolina Fortes Pagani, casada com Bruno;
3.Maria Inez Pagani, mãe de Alexandre Pagani Aulino da Silva e Henrique Pagani Aulino da Silva;
4.Luiz Aurélio Pagani, atual vereador desta Casa de Leis, casado com Anna Christina Marques Cera Pagani pais de Luciana Pagani e Gabriela Pagani, noiva de Joaquim Nacamura Neto;
5.Esmite Elói Faria, pai de Bruna Nunes Faria e Luana Regina Nunes Faria.
A história do Oswaldo é longa, por isso tentarei resumi-la um pouco para vocês. Mais detalhes procurem o próprio Oswaldo que adorará contar um causo.
Ele nasceu e cursou o ensino fundamental em Cambará. Foi alfabetizado no Colégio Estadual Dr. Generoso Marques.
Chegou a Botucatu ainda jovem e na hospedaria que se instalou Oswaldo conheceu Luiza, filha dos donos e cuidadora do local. Logo se apaixonaram, casaram e constituíram toda a família que eu acabei de descrever.
Caminhos percorridos foram morar na casa localizada atrás da Industrial, onde estão até hoje, e Oswaldo passou a trabalhar no D.E.R. – Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo, por mais de 35 anos como mecânico, chegando ao cargo de Chefe da oficina da Residência de Botucatu. Até hoje o homenageado Oswaldo tem profundo amor pelo DER, onde fez centenas de amigos.
Mas sua paixão pelo trabalho não se limitou aos muros do D.E.R ou suas obrigações diárias. Sempre foi um grande companheiro para todas as horas. Era comum participar de todos os momentos da vida entre esses colegas e seus familiares, tanto nas horas boas, quanto nas difíceis. Isso o transformou numa pessoa muito querida e conhecida pela comunidade, principalmente no bairro do Lavapés, onde estava localizado o DER.
O “Oswardão” do DER, como era conhecido, sempre foi um “boa praça”, amigo de todos, companheiro e pessoa que todos podiam e podem contar a toda hora, conhecido nos meios políticos e esportivos da cidade. Ele, com seu jeito simples de falar e viver a vida dá exemplo de como encarar os desafios diários sem nunca perder a fé e a esperança de dias melhores.
Oswaldo Pagani é um homem que nasceu com o perfil de ajudar a comunidade. Bem humorado e perspicaz, ele nunca disse não aos desafios apresentados, o que o transformou em um cidadão atuante e participativo.
E assim Botucatu foi conhecendo os vários “Oswardões”: o “Oswardão da Luiza”, “Oswardão religioso”, “Oswardão dos Vicentinos”, “Oswardão do DER”, “Oswardão da Associação”, “Oswardão do futebol”, “Oswardão político”, etc.
O “Oswardão da Luiza” já foi descrito. É um exemplo para toda a família e amigos, pois mostra nesses 62 anos de união que acima das adversidades existe o respeito, o companheirismo e o verdadeiro amor.
O “Oswardão religioso” demonstra sua fé através dos atos. Faz questão de contar que ajudou a carregar nas costas, em 1972, junto com centenas de pessoas a cruz que está ao lado da catedral. Ajudou a fazer também os jardins e preparação dos terrenos das igrejas de São Benedito e Santa Terezinha. Tem admiração muito grande pelo já falecido Ex-Arcebispo Dom Henrique Goland Trindade, o qual considera um Santo, pela sua humildade, simplicidade e forma que ajudava a população.
Atualmente sua fé e devoção faz com que o Oswardão visite boa parte das igrejas de nossa cidade, indo freqüentemente às quartas-feiras na Igrejinha da Aparecida, aos domingos na igreja de Lourdes e diariamente ao cruzeiro do cemitério Portal das Cruzes. Segundo ele essa peregrinação é necessária, pois é nela que ele reza por todos nós presentes aqui hoje.
O “Oswardão dos Vicentinos” nos ajuda a visualizar o grande coração que esse homem possui. Junto aos confrades vicentinos o homenageado passou décadas ajudando pessoas que passavam por necessidades, dando melhores condições de casa e alimentação para dezenas de famílias que não tinham como começar suas vidas sozinhas. É gratificante ouvir o Oswaldão contar que muitas das pessoas que ele e os vicentinos apoiaram ficaram tão tocados pelo gesto e pela causa do grupo que assim que se estabeleceram numa condição social e financeira mais favorável passaram também a fazer parte do grupo dos Vicentinos, ajudando também outras famílias.
O “Oswardão do DER” como eu também já havia comentado, fez dele uma figura muito participativa na vida de toda a comunidade, principalmente no Bairro do Lavapés, onde era a sede do Departamento de Estradas de Rodagem. Ele ajudava funcionários, familiares e cidadãos de Botucatu em geral. Foi já nessa época um grande parceiro da Prefeitura de Botucatu, quando em vários momentos, a pedido do saudoso Prefeito “Emílio Peduti”, fazia manutenção em estradas e máquinas da Prefeitura de Botucatu, ajudando a realizar serviços que a Prefeitura não tinha condições financeiras e estruturais para fazer.
O “Oswardão da Associação” nasceu de um convite do Dr. “Antonio Delmanto”, presidente da Associação Atlética Botucatuense. Desde então o nosso homenageado passou a fazer parte da Diretoria desse clube até então em ascensão. Conseguiu junto ao DER as máquinas para fazer o buraco para construção da atual da piscina externa do clube. Aqui cabe uma observação: o Clube também é conhecido como Clube da Estrela Solitária. Apesar de ser o clube da estrela solitária, essa estrela não é tão solitária assim tem, em sua história, várias estrelas formando uma constelação histórica e o nosso homenageado o “Oswardão” da Associação é uma delas.
O Oswaldo Pagani tem grande orgulho de ter o título número 22, pois esse título é um símbolo de muitas histórias e “causos” que ele protagonizou. Uma delas é que para juntar dinheiro para financiar o time profissional da Veterana, outro nome da Associação, o Oswardão, junto com seu amigo “Nico Aversa” vendia Caldo de Cana ao lado da Associação. Não era fácil levar o time para outras cidades e disputar partidas memoráveis com o time da Ponte Preta, América de Rio Preto, XV de Piracicaba, etc. Mas o jogo que saia faísca, de maior rivalidade, era contra a AAF – a Ferroviária de Botucatu, outro ótimo clube de nossa cidade. Todos esses jogos e essa mística fizeram com que nascesse o tradicional time da Associação, com dificuldade, mas com muita garra para disputar seus jogos, o Oswardão teve uma participação importante nesta história. Infelizmente o futebol profissional impôs muitas dificuldades para que o futebol profissional da Associação continuasse e por decisão dos sócios a Diretoria do clube resolveu se tornar apenas social e com esportes oferecidos aos seus sócios, sem profissionalismo como exigia o futebol de campo.
O “Oswardão do futebol” nasceu com sua paixão pelo Corinthians, de tanto ver seu sogro “Emílio Vicentini” acompanhar os jogos pelo radinho. Assistiu “in loco” vários jogos no Pacaembu. A ida de trem, de Botucatu até São Paulo, cuja viagem demorava 6 horas, fazia com que ele saísse ao final do expediente no DER, pegasse o trem em Botucatu, assistisse seu Corinthians e enfrentasse mais 6 horas de viagem de volta. Chegando na hora do novo expediente no DER. Santa Dona Luiza!
Com esse amor aos esportes e principalmente pelo futebol sua história foi sendo moldada. Além de fazer parte da Diretoria da Associação e ser atuante no futebol profissional da Veterana, se mobilizou com seus vários companheiros e amigos, amantes do esporte, e elaborou os melhores anos que o futebol amador de Botucatu já viveu. Defendia a cor azul e branca do time do Rodoviário Atlético Clube, conhecido como “Lobo do Lavapés”, equipe ligada ao DER e à Polícia Rodoviária.
Participou com seus companheiros da Liga Botucatuense de futebol. Ajudou a fazer campeonatos inesquecíveis com os clubes de maior tradição de nossa cidade, como o Brasil de Vila Maria, o Bairro Alto, o Sete de Setembro, o INCA, o Lageado, o Jardim Bom Pastor, o Tanquinho, Itatinga, Pardinho, dentre outros. Oswardão foi definitivamente um dos principais baluartes do futebol amador de Botucatu.
Todas essas versões do nosso querido Oswardão foram fundamentais para que pudesse ser formada a última versão desse homem descrita aqui. Foi a partir de seu conhecimento e sensibilidade adquiridos ao longo de sua trajetória que esse homem pôde aprender a ver, perceber e se sensibilizar com a causa alheia. Assim nasceu o “Oswardão Político”, buscando sempre encontrar soluções para Botucatu e seus cidadãos. Saiu candidato a vereador pela primeira vez em 1969 pela Arena, a convite do Dr. Antonio Delmanto, candidato a prefeito que foi derrotado nas urnas na época. Mas nascia aí uma das maiores carreiras políticas do Legislativo em Botucatu de todos os tempos.
Foi Vereador desta Casa de Leis, por cinco legislaturas, desde o ano de 1969, até 1986. Por todos esses anos foi um dos vereadores mais atuantes de nossa Câmara Municipal, tendo apresentado inúmeros projetos de interesse público, além de ter sido o líder de governo de três prefeitos diferentes: LICO SILVEIRA, PLÍNIO PAGANINI e JAMIL CURY.
O Oswaldão sempre teve um compromisso pulsante em fazer a política focando primeiramente os interesses de nossa terra, além de fiscalizar e acompanhar a legislação e execução da política local, o vereador também contribuiu para grandes conquistas de nossa idade, como:
A implantação da SABESP em 1973;
A aquisição do prédio da antiga Agência dos Correios, onde hoje está instalada a sede da Prefeitura Municipal de Botucatu;
A criação da Escola Professor Pedro Torres;
Pai do vereador LELO PAGANI, para quem o Oswaldo é um modelo de ética e comprometimento com o próximo e com Botucatu. Desde 2004 o Oswardão está indiretamente de volta à política através do Lelo, trabalhando e ajudando em seus mandatos. Por isso essa figura emblemática de Botucatu é sempre vista pelas ruas falando e atuando ativamente na política local.
Diante dessa riquíssima história de dedicação e amor ao povo e a cidade de Botucatu, podemos, sem sombra de dúvida, falar que o Senhor Oswaldo Moreira Pagani, o “Oswardão de Botucatu” merece por justiça o Título de Cidadão Botucatuense, porque defendeu e defende essa terra como poucos, é reconhecido pela população, que o legitimou, como um autêntico botucatuense e sente orgulho de todos seus filhos serem de Botucatu e fazerem parte dessa grande família.