Luiz Aparecido da Silveira, nasceu a 31 de agosto de 1917, em Bofete (SP) e faleceu em Botucatu aos 02 de maio de 1996, sendo sepultado em sua terra natal.
Filho do sr. Adolfo Rodrigues da Silveira e da sra. Rafaela Silveira Campos.
Casado com a sra. Aurora Alves da Silveira com quem teve 5 filhos: Marly, Evani, Osni, Marcos e Adolfo, os quais lhes deram 14 netos e 6 bisnetos.
Realizou sues estudos em sua terra natal onde exerceu o cargo de Delegado de Polícia. Mudou-se para Botucatu no final da década de 1940, época em que adquiriu área rural às margens do Rio Tietê para plantio de algodão, café, cereais e criação de gado. Fazendeiro e pecuarista foi proprietário das fazendas São Martinho, Morro Azul, Nossa Senhora de Fátima, Alvorada, Boa Vista e Saúde.
Frequentou o curso da ADESG – Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra.
Recebeu inúmeros títulos honoríficos: Comendador, Cidadão Botucatuense, Melhor Prefeito etc.
Em sua homenagem o prédio do Executivo local leva o seu nome.
Em 01 de fevereiro de 1969 tomou posse, pela primeira vez, como prefeito, eleito pela sigla MDB, tendo como vice o dr. José Carlos Fiúza de Andrade, governando por 4 anos. Voltou a ser eleito prefeito em 1977, desta vez pelo PDS e governando por mais 6 anos. Sei vice era o dr. Eugênio Monteferrante Neto. Participou da fundação de diversos partidos entre eles o MDB, ARENA, PDS e PFL.
Durante os 10 anos que esteve à frente do executivo, mantinha as portas do gabinete sempre abertas à população.
Gostava de conversar com os mais humildes, que o chamavam de LICO.
Sua gestão é sempre lembrada pela obras que realizou, destacando-se entre elas: a Construção do Conjunto Habitacional “Humberto Popolo” – COHAB 1 com 1583 casas;
Abertura das avenidas Dante Delmanto, Pedretti Netto, Vital Brasil, Leonardo Villas Boas e Conde de Serra Negra; trouxe e contribuiu com as Indústrias Caio, Duratex (em 22 de março de 1972), Staroup, Quessada e Neiva. Dentre outras de pequeno e médio porte.
Fundação da Biblioteca Municipal “Emilio Peduti”;
Desapropriação de área para a construção do Ginásio de Esportes;
Desapropriação de área para a construção do prédio da Justiça do trabalho;
Criação do Museu Municipal;
Compra da área da Reflorenda, área onde fica hoje funciona a Oficina e a Garagem Municipal;
Doação de terrenos para as seguinte entidades: Lions, Rotary, APCD e Sociedade Brasil-Japão;
Construção da Praça Brasil-Japão;
Construção das novas adutoras de água, destinadas ao abastecimento da cidade e do Distrito de Rubião Júnior, mais precisamente a Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas. O serviço foi executado pela Planidro, contratada pela SAAEB;
Promoveu a construção da nova Estação de Tratamento de água localizada nas proximidades do Hospital Psiquiátrico, sendo uma das mais modernas projetadas pela Planidro. A produção inicial de 305 litros de água por segundo;
Construção do novo prédio da SAAEB (Serviço Autônomo de Águas e Esgoto de Botucatu), localizado na Avenida Pedretti Netto;
Elaboração do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado;
Distribuição de Bolsas de Estudos a alunos matriculados em Cursos Superiores;
Acesso à Rodovia Castello Branco (a solicitação foi feita em fevereiro de 1972);
Construção dos prédios dos Ginásios de Esportes das Escolas Pedro Torres e Pedretti Netto (doação de terrenos);
Estádio dr. Acrísio Paes Cruz e dependências foram revertidos à Associação Atlética Ferroviária;
Construção do prédio destinado ao Consórcio Intermunicipal de Promoção Social;
Construção de ponte sobre o Rio Alambari;
Nova iluminação à vapor de mercúrio na Avenida Dom Lúcio;
Pavimentação (no mês de Abril) de cerca de 150 mil metros quadrados, sendo entre outros beneficiados, o Lavapés, Cecap, BNH,;
Colocação de redes de esgotos no Jardim Paraíso;
Conclusão das obras do Grupo Escolar Angelino de Oliveira, entre outros feitos.