Parque das Cascatas – Lei Nº 4.685 de 14/12/ 2005.
Nasceu a 16 de novembro de 1905, natural de Botucatu, filho dos imigrantes italianos Domingos Sartori e Rosa Falopa Sartori.
Durante toda a vida Antonio Sartor dedicou seu amor à família e a terra onde nasceu.
Iniciou sua vida de trabalho, junto com o pai, na lavoura e lida com o gado.
Casou-se aos 19 anos com Rosa Rossetto Sartor, também descendente de imigrantes italianos, de cuja união nasceram os filhos, Antonio Rossetto Sartor, Maria Assumpta Sartor de Oliveira e Maria Rosa Sartor de Almeida Santos.
Aos 24 anos, serviu o Exercito na cidade de São Paulo.
Nessa época, seus pais iniciavam a construção de um sobrado na esquina da Avenida Floriano Peixoto com a Rua Newton Prado e, aos finais de semana, de visita a Botucatu, Antonio Sartor transportava, de carroça, os materiais para o levantamento da obra.
Ficou viúvo em 1945, ao perder a esposa de 38 anos.
Em setembro de 1946, em segundas núpcias, casou-se com Esther Pólo Sartor.
Dessa união nasceram 12 filhos, dos quais dez estão entre nós até hoje: Maércio Domingos Pólo Sartor, Carlos Eduardo Pólo Sartor, Roberto Pólo Sartor, Rosangela Maria Sartor Sacamone, Silvia Maria Sartor, Arminda Maria Sartor Oliveira, Maria Éster Sartor de Faria, Domingos Antonio Sartor, Maria Aparecida Sartor Montolar e Andréa Maria Sartor Palombarini.
Foi proprietário de áreas rurais em Botucatu, Agudos, Piracicaba, Anhembi.
No estado do Paraná, possuiu duas fazendas no município de Carlópolis, onde outrora fora homenageado pela Câmara e Associação Rural local.
Possuiu muitos negócios de gado no estado do Mato Grosso e fazenda no município de Ariquemes no Estado de Rondônia.
Apesar da distancia e das dificuldades, nunca perdeu de vista seu domicilio em Botucatu, pelo grande apego que tinha à nossa cidade.
Antonio Sartor possuía muito conhecimento de todos os ramos da vida e do saber do campo.
Grande conhecedor da pecuária, que muitas vezes foi procurado por amigos e conhecidos que o consultavam e confiavam plenamente em seus conhecimentos e conselhos técnicos.
Extremamente religioso sempre esteve presente com doações, inclusive doando parte dos ladrilhos da Catedral Metropolitana de Botucatu, quando de sua reforma.
Ajudou os capuchinhos do Santuário Nossa Senhora de Lourdes e também o Seminário São José, para formação de seminaristas e padres.
Em 1966 doou ao DER do Estado de São Paulo, uma faixa de terra para a passagem da rodovia Domingos Sartori, que veio a encurtar a distancia entre o centro de Botucatu e a Unesp em Rubião Junior.
Em agosto de 1984, quando completaria 79 anos de idade, com o mesmo entusiasmo e vitalidade de um jovem, dirigia-se ao Estado de Rondônia, para iniciar um novo empreendimento, levando os primeiros rolos de arame para a nova fazenda, juntamente com seu genro e família, quando pararam para atender a um pedido de ajuda de um acidentado.
Ao colocar a vitima dentro do carro de socorro, foram, ele e o genro da vitima, atropelados por uma carreta, vindo a falecer, no dia 30 de agosto, no município de Rio Verde – MT –
Apesar do trágico acontecimento ter chocado a todos, principalmente sua numerosa família, ele mais uma vez deixou uma grande lição, morreu ajudando e salvando um semelhante.
Foi o grande empreendedor do Residencial “Parque das Cascatas” de Botucatu.
Antonio Sartor está sepultado no cemitério “Portal das Cruzes”.