Nasceu em Pinne (1919), Prússia, filho de Johann Karl Knuppel e Dorotheia Richter, estudou teologia e filosofia em sua terra natal, era amigo pessoal de Otto Von Bismarck, o Chanceler de Ferro.
Chegou ao Brasil no dia 12/12/1851 à bordo da barca Neptum, oriunda de Hamburgo, que levou 59 dias para chegar à São Francisco do Sul – SC (fica à 40 Km de Joenville –SC, que na época chamava-se Dona Francisca).
Chegou ao Brasil com 32 anos, como lavrador, pois envolveu-se em um movimento político, em 1848 que “não deu muito certo, politicamente falando “.
Foi fundador e redator de um jornal manuscrito inaugurado no dia 2 de novembro de 1852, circulava em letras góticas – em uso na época -, com artigos de interesse geral, dicas aos colonos, críticas e até piadas. Era o “Der Beobachter Am Mathiasstrom “(“O Observador às Margens do Rio Mathias”), que marcou o início da imprensa em Joenville – SC.
Conheceu, no Brasil, Caroline Anna Bahring, esta veio para cá nove meses antes dele, pela barca Colón. Casou-se a 12 de julho de 1853.
Por volta de 1878, foi para São Paulo-SP, onde dirigiu com Benjamim Schalch um colégio, depois foi para Belém do Descalvado –SP (então nasceu João Knüppel), de lá foi para Rio Claro –SP, e a pedido de Domingos Soares de Barros, rico fazendeiro e entusiasta da educação, fundou um colégio em Botucatu – SP em 1881 que levava seu nome, “Colégio Knüppel“.
Por motivos religiosos Carlos e Domingos se desentenderam.
Carlos Constantino Knüppel morreu no dia 18/10/1895, está enterrado em Botucatu – SP junto com sua filha Mimi Knüppel da Silva, genro Salvador da Silva e neta Alice Knüppel da Silva que não deixou descendentes.
João Knüppel casou-se com Júlia Amorim de Goes e juntos tiverem 10 filhos: