Nasceu na cidade de Tatuí (SP) aos 30 de junho de 1891.
Filho de Olympio José Seabra e Joanna Gusmão Seabra, oriundos de Tatuí e Itapetininga (SP), respectivamente.
Nestor Seabra concluiu o curso de Medicina na Praia Vermelha, no Rio de Janeiro.
Transferiu-se para Botucatu onde montou clínica.
Na “terra dos bons ares” casou-se em 08 de dezembro de 1926, com Corina Pires de Camargo Seabra, nascida em Espírito Santo do Rio Pardo (Pardinho) desta comarca, aos 06 de maio de 1904, filha de Rodrigo Pires de Camargo e Maria Pereira de Camargo.
São seus filhos o Dr. Norton Seabra e a Profa. Thelma Seabra Coimbra.
Homem íntegro, dedicado à família, bom orador, excelente médico.
Trabalhador incansável, compôs, por vários anos, o Corpo Clínico da Misericórdia Botucatuense.
Compôs o grupo que fundou, em 28 de fevereiro de 1929, a Escola de Farmácia e Odontologia de Botucatu fazendo parte do Corpo Docente dessa escola.
Pertenceu à Diretoria do “Clube 24 de Maio” na ocasião em que o famoso compositor Angelino de Oliveira compôs, a pedido do Dr. Nestor Seabra, para as comemorações do aniversário de fundação daquela entidade, a mundialmente famosa “Tristezas do Jeca”.
Foi vereador em 1936 pelo Partido Constitucionalista.
Deixou a vereança para assumir, interinamente, a Prefeitura de Botucatu no período de 21/08/ 1936 a 21/10/1936.
Foi um dos diretores da Casa de Saúde Sul Paulista.
Pertenceu à Academia Botucatuense de Letras – cadeira 6 – anteriormente ocupada pelo padre Salústio Rodrigues Machado.
Foi membro do Diretório do Partido Democrático.
Faleceu em 27 de agosto de 1949 na cidade de Presidente Prudente.