Estátua de Raul Torres, confeccionada por Pedro César, grande escultor botucatuense, instalada nesse local, Praça do Bosque, em 23 de março de 2007.
Raul Torres, Rua Jardim Brasil – Decreto Nº 1.950/71
Raul Montes Torres, nasceu em Botucatu no dia 11 de julho de 1906 e faleceu em São Paulo no dia 13 de agosto de 1970.
Filho de José Montes Torres e Josefa Camacho Torres, imigrantes espanhóis que vieram para Botucatu em 1898, trazidos pela propaganda das terras da cidade paulista.
Em 1920 a família de Raul Torres transfere-se para São Paulo onde, o jovem compositor vai trabalhar de lenheiro.
Ingressa, em 1922, como funcionário da Estrada de Ferro Sorocabana.
Participa do grupo “Turunas Paulistas” que faziam emboladas e versos divertidos.
Gravou, a convite de Cornélio Pires, a música “Galo de Crista”, de sua autoria.
Seu primeiro sucesso foi “Olhos de Morena” gravado, também, em 1929.
Foi artista da Rádio Record. Em 1932 foi para a Radio Cruzeiro do Sul, permanecendo por sete anos nessa emissora.
No mesmo ano formou a célebre “Embaixada”, composta por dois violões, flauta, cavaquinho e pandeiro.
Com a “Embaixada” apresentou-se pelo Brasil a também Paraguai.
Em 1939, Raul Torres casou-se com Assunção Fernandes, indo morar na casa que mandou construir, na rua Germaine Buchard, no Bairro das Perdizes, onde viveria o resto de sua vida.
Formou, em 1942, junto com o acordeonista Rieli, e Florêncio o trio mais famoso do rádio “Os Três Batutas do Sertão”, que apresentaram programa na Rádio Record durante quase 30 anos.
Foi um dos pioneiros do Rádio no Brasil, e está entre os artistas mais importantes da música sertaneja, constituindo-se durante décadas, com seus programas de rádio e diversas apresentações, um sucesso permanente.
“Homenagem do Museu a Céu Aberto Portal das Cruzes” Curador: Prof. José Sérgio Turriani Marques