Nasceu na cidade de Urandi, Estado da Bahia, em 09 de dezembro de 1903, filho de Otaviam Soares de Carvalho e Maria Julia de Jesus, ambos do Estado da Bahia.
Foi encaminhado pelo seu tio e padrinho para a capital baiana Salvador, aos seis anos de idade para estudar.
Ingressou no Colégio Marista e de lá, foi para a Faculdade de Medicina de Salvador, saindo já formado em Ciências Médicas aos 21 anos de idade e já com tese defendida sobre o álcool.
Formado em Medicina o Dr. Mario Soares transferiu-se para o norte de Minas Gerais, ainda muito jovem, lá encontrando a jovem Clotilde, com quem se casou.
Nasceram os filhos: Iracy, Túlio, Jorge, Idalina, Maria das Dores e, em Santo Anastácio a sexta filha Maria Aparecida.
Nesta época já cultivava a política com seus impulsos de lutar pela “democracia brasileira”. De Minas veio para São Paulo, fixando-se em Santo Anastácio, uma cidade muito pequena, ainda sem nenhuma benfeitoria, sarjetas, calçamento e sobretudo muita mortalidade infantil.
Clinicando nessa cidade, conseguiu salvar muitas pessoas e sobretudo crianças; ensinou àquele povo os primeiros socorros.
Político, excelente orador, fundou o jornal “A Comarca” para continuar a luta contra os inimigos do país.
Mario Soares pertencia à Maçonaria no grau “33”, médico de atitudes, não fazia da medicina um comércio.
Depois de muito lutar pela cidade de Santo Anastácio mudou-se para Botucatu para atender às necessidades escolares dos filhos.
Veio como médico do Hospital Sorocabana e se instalou à rua Dr. Cardoso de Almeida. Aqui tinha vários amigos, médicos de renome, Dr. João Reis, Sebastião de Almeida Pinto, Edmundo de Oliveira, etc. . .
Exerceu o cargo de médico-chefe do Hospital Sorocabano por 15 anos.
Gostava muito de ler, escrever e oratória o que exercitou quando assumiu o cargo de vereador à Câmara Municipal de Botucatu.
Mario Soares faleceu no dia 06 de dezembro de 1972 em Botucatu.