HISTÓRIA

PREZADA FAMÍLIA,

Estas atividades foram cuidadosamente preparadas, pensando em ajudar o seu filho a construir nesse momento em que estamos passando, uma aprendizagem cheia de significados que lhes sejam úteis não somente hoje , mas também no futuro. Nelas, o aluno vai encontrar estímulos para criar, refletir sobre o que se aprende e adquirir conhecimentos. Os temas, os textos , as imagens e atividades propostas oferecem oportunidades para que o aluno se desenvolva como estudante e como cidadão , cultivando valores universais como responsabilidade, respeito , solidariedade , liberdade e justiça.

Dicas importantes para auxiliar o seu filho :

Dicas para os pais e filhos :

  • Defina um espaço fixo e calmo para os estudos e ajude seu filho a conseguir os materiais necessários para execução da aula.

  • Fortaleça o vínculo com seu filho, perguntando a ele sobre o que está estudando e demonstrando interesse.

  • Mantenha uma rotina de estudos diários.

  • Estimule a autonomia. Acompanhe as tarefas, mas deixe também que ele organize suas atividades sozinho.

  • Não leve comida para a mesa de estudos.

  • Faça revisões ortográficas ao terminar a tarefa.

Componente: História Escolaridade: 4º ano

Unidade Temática: Transformações e permanências nas trajetórias dos grupos humano

Objetos de conhecimento: A ação das pessoas, grupos sociais e comunidades no tempo e no espaço: nomadismo, agricultura, escrita, navegações, indústria, entre outras

Habilidades: (EF04HI01) Reconhecer a história como resultado da ação do ser humano no tempo e no espaço, com base na identificação e modificações ao longo do tempo.



O mosquito Aedes aegypti faz parte da história e vem desde o período das colonizações

Olá tudo bem com você?

Hoje iremos aprender sobre de onde o mosquito da dengue é originário!

Você precisará dos seguintes materiais:

  • Caderno

  • Lápis

  • Borracha

Assista ao vídeo

Leia os textos para descobrir a origem do mosquito da dengue.

TEXTO I

O mosquito transmissor da dengue é originário do Egito, na África, e vem se espalhando pelas regiões tropicais e subtropicais do planeta desde o século 16, período das Grandes Navegações. Admite-se que o vetor foi introduzido no Novo Mundo, no período colonial, por meio de navios que traficavam escravos. Ele foi descrito cientificamente pela primeira vez em 1762, quando foi denominado Culex aegypti. O nome definitivo – Aedes aegypti – foi estabelecido em 1818, após a descrição do gênero Aedes. Relatos da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) mostram que a primeira epidemia de dengue no continente americano ocorreu no Peru, no início do século 19, com surtos no Caribe, Estados Unidos, Colômbia e Venezuela.

No Brasil, os primeiros relatos de dengue datam do final do século XIX, em Curitiba (PR), e do início do século XX, em Niterói (RJ).

No início do século XX, o mosquito já era um problema, mas não por conta da dengue -- na época, a principal preocupação era a transmissão da febre amarela. Em 1955, o Brasil erradicou o Aedes aegypti como resultado de medidas para controle da febre amarela. No final da década de 1960, o relaxamento das medidas adotadas levou à reintrodução do vetor em território nacional. Hoje, o mosquito é encontrado em todos os Estados brasileiros.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a primeira ocorrência do vírus no país, documentada clínica e laboratorialmente, aconteceu em 1981-1982, em Boa Vista (RR), causada pelos vírus DENV-1 e DENV-4. Anos depois, em 1986, houve epidemias no Rio de Janeiro e em algumas capitais do Nordeste. Desde então, a dengue vem ocorrendo no Brasil de forma continuada.

Disponível em:<http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/longatraje.html> Acesso em 22 jun2020.

TEXTO II

Pesquisa de 1908 já descrevia características do A. aegypti

O verão de 1908 deixou a população carioca em alerta pelo risco da febre amarela. Foi nesse contexto que Antonio Gonçalves Peryassú, pesquisador do então Instituto Soroterápico Federal, que ganharia o nome de Instituto Oswaldo Cruz (IOC) naquele mesmo ano, fez descobertas sobre o ciclo de vida, os hábitos e a biologia do A. aegypti. Seus estudos foram fundamentais para a erradicação do mosquito em território nacional nas décadas seguintes e ainda hoje norteiam as pesquisas sobre o controle do vetor.

Disponível em:<http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/longatraje.html> Acesso em 22 jun2020.
Reprodução de imagem do livroOs Anophelíneos do Brasil, de Antônio Peryassú