LÍNGUA PORTUGUESA

Componente Curricular: Língua Portuguesa

Escolaridade: 7º ano

Campos de atuação: Todos os campos de atuação

Unidade temática: Ligado na era da comunicação

Práticas de linguagem: Análise linguística/ semiótica

Objeto de conhecimento: Sequências textuais

Habilidade: (EF67LP37) Analisar, em diferentes textos, os efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos linguístico- discursivos de prescrição, causalidade, sequências descritivas e expositivas e ordenação de eventos.

Como já vimos, a comunicação se efetiva através de diferentes linguagens: verbal, corporal, visual, verbo-visual, sonora e digital, que variam com o passar do tempo. Agora vamos observar um pouco dessa variação na linguagem verbal.

Língua Portuguesa: expressões antigas que já (quase) ninguém utiliza

Disponível em: https://www.vortexmag.net/wp-content/uploads/2019/01/book-3755514_1280.jpg

A Língua Portuguesa está repleta de pequenos segredos e nem sempre as palavras querem expressar o seu sentido mais óbvio. É o caso das expressões idiomáticas. Uma expressão idiomática ocorre quando um termo ou frase assume significado diferente daquele que as palavras teriam isoladamente.

Assim, a interpretação é captada globalmente, sem necessidade da compreensão de cada uma das partes. Algumas destas expressões antigas da Língua Portuguesa estão a cair em desuso e a ser substituídas por outras, fruto da evolução dos hábitos e da sociedade.

Mesmo assim, fazem parte do nosso patrimônio linguístico e cultural e devem ser preservadas.



Disponível em: <https://www.vortexmag.net/lingua-portuguesa-20-expressoes-antigas-que-ja-quase-ninguem-utiliza/ (Título e texto adaptados.)


Agora, você vai ler o fragmento de um texto que apresenta algumas expressões que já caíram em desuso.

ANTIGAMENTE

Antigamente as moças se achavam mademoiselles e eram todas mimosas e muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito. Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes pés de alferes, arrastando as asas, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E, se levavam tábua, o remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar noutra freguesia. As pessoas, quando corriam, antigamente, era para tirar o pai da forca, e não caíam de cavalo magro. Algumas jogavam verde para colher maduro, e sabiam com quantos paus se faz uma canoa. O que não impedia que, nesses entrementes, esse ou aquele embarcasse em canoa furada. Encontravam alguém que lhes passasse a manta e azulava, dando às de vila-diogo. Os mais idosos, depois da janta, faziam o quilo, saindo para tomar fresca; e também tomavam cautela de não apanhar sereno. Os mais jovens, esses iam ao animatógrafo, e mais tarde ao cinematógrafo, chupando balas de alteia. Ou sonhavam em andar de aeroplano; os quais, de pouco siso, se metiam em camisa de onze varas, e até em calças pardas, não admira que dessem com os burros n`´agua. [...]

ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1988.

Com base na leitura do texto "Antigamente" de Carlos Drummond de Andrade, responda o formulário e as questões 1 e 2.

Questão 1

Em seu caderno, copie do texto 10 expressões populares. E, com a ajuda de um familiar, indique o significado de cada uma.

Questão 2

Agora, você vai fazer uma lista com 10 expressões usadas por vocês, adolescentes. Em seguida, indique o significado de cada uma.

CARTA ENIGMÁTICA

Esta é uma carta enigmática retirada de uma revista. Ela mistura LINGUAGEM VERBAL e LINGUAGEM VISUAL para transmitir sua mensagem. Para que o leitor decifre a mensagem é preciso retirar e juntar partes de palavras representadas pelas imagens até que se descubra as novas palavras formadas.

Desafio

Tente decifrar a mensagem desta carta.