SP2:Apendicite e abdome agudo

S3.2-De uma hora para outra 

Problemas: 

• Antenor apresentou quadro de dor abdominal difusa contínua há 24 horas, de início insidioso associado à náuseas e perda de apetite. 

• Ao exame físico apresentou PA: 140 x 90 mmHg. Abdome: globoso, distendido, peristalse presente, hipertimpânico, doloroso à palpação profunda, sem dor à descompressão brusca 

•  Apresentava hemograma com 12.000 leucócitos sem desvio à esquerda, proteína C reativa de 10 mg/dL e RX de abdome agudo sem alterações evidentes. 

• Inicialmente foi pensando em  um quadro de gastroenterocolite viral.  

•  Após 48 horas, Antenor piorou consideravelmente, começou a apresentar febre e a dor, mais intensa, agora estava localizada na fossa ilíaca direita. Retornou ao pronto-atendimento, onde, ao exame físico, o médico constatou sinais de irritação peritoneal. 

• O paciente foi encaminhado ao centro cirúrgico com diagnóstico de apendicite complicada 

•  No pós-operatório, Antenor evoluiu com distensão abdominal e saída de secreção purulenta pela ferida operatória 

•  No 5º dia de PO, o paciente evoluiu com nova piora hemodinâmica e sua creatinina sérica era de 2mg/dl 

Hipóteses: 

• A dor abdominal, abdômen globoso e leucocitose podem ser justificado por um quadro inflamatório infeccioso. 

• Febre, dor na fossa ilíaca direita e sinais de irritação peritoneal podem estar relacionados a apendicite e peritonite. 

• O quadro pode estar evoluindo para sepse pela alteração hemodinâmica e aumento da creatinina 

• A ferida purulenta se explica por:  conta de uma infecção hospitalar com foco na ferida operatória ou infecção prévia não resolvida ou por complicação da cicatrização 

• O primeiro tratamento com antibiótico pode não ter sido eficaz devido à resistência  do agente infeccioso  

Questões de aprendizagem: 

1. Abdome agudo: 

1. O que é 

2. Principais causas e tratamentos(clínico e cirúrgico) 

3. Sinais e sintomas e exames 

4. Tipos e complicações 

2. Apendicite: 

1. Fisiopatologia e causas 

2. Sinais e sintomas 

3. Fatores de risco 

4. Diagnóstico e diagnósticos diferenciais 

5. Tratamento 

6. Complicações 

3. O que é o dreno de Penrose intracavitário e suas indicações? 

4. Por que houve a troca de antibiótico e qual a diferença do mecanismo de ação entre eles?(relação da creatinina com o tipo de antibiótico) 

Respondido no resumo