Idealidade

Voo balançado sem rumo nem norte

bem lançado no espaço e sem parança

alheio à minha sorte e ao destino

flutuo na idealidade de menino

no meu sonho trazido de criança.

Tenho este mundo de histórias

um paralelo de encantar

e uma alegria inocente

de voar impunemente

pelas noites de luar.

Voa, meu subconsciente alado,

que sobreleva os olhos meus

vai, na matiz de imensidade

de azul prateado em fim de tarde

antes que me fujam estes céus.

Se a ilusão é prazer da consciência.

que seja eterna e minha esta verdade

de em sonhos me trajar de felicidade.

(Rui Tojeira)