(No soltar da pena se deslinda o poema.)

Penas…

que voam no tempo,

tantas são

as que encontrei,

junto às pedras

dos caminhos,

que percorri

e desbravei.

E tantas são

as minhas penas,

que vou guardando

nestas linhas,

estão no meu peito

serenas,

pois todas as penas

são minhas.

(Rui Tojeira)