PROMESSA
E quando finalmente meu corpo
Em Primavera florescer
Para ti
Sequioso de vida
E minhas pernas queimarem o feitiço
Dormente dos teus flancos
Como uma tenaz em brasa
Saboreando odores
Doando néctares como licores,
Numa embriaguez prometida
Rebolando o êxtase da poesia
Nos teus braços
E aí me fizeres morrer
Te fizer morrer
E nos fizermos renascer…
Saberás amor que permanecerei.
Serei qualquer estação do ano
E antes que pronuncies meu nome
Te beijarei.
Célia Moura, a publicar "No hálito de Afrodite"
© Sakari Röyskö Photography