in VAGAS E LUMES

SINOPSE:

Há quem se deite em fogo para morrer.

Pois eu sou como o vagalume: - só existo quando me incendeio.

Este livro de Mia Couto de 2014, contém 82 poemas.

Poemas encantadores, que falam da “celebração da eternidade, as pequenas eternidades que fazem afastar o medo da morte, do fim, da solidão, esses medos que fazem parte da nossa condição humana", como o próprio disse à Renascença.

Eu senti-os como uma homenagem aos seus pais, falecidos recentemente.

Começa assim o belíssimo poema que dedica ao pai:

Se partiste, não sei.

Porque estás,

tanto quanto sempre estiveste.

“O habitante”

(Por Teresa Dias.)

POEMAS ESCOLHIDOS: