Faltou pouco para Rio Claro decretar o fim da primeira onda de contágio. Nos 54 dias da verde, foram 3 sem nenhum caso, 28 com média móvel abaixo de 10. Era necessário abaixar mais, para menos de 5 novos casos diários durante duas semanas. A saúde teria um respiro, a ameaça de um repique ou segunda onda mais violenta do que a primeira ficaria mais distante e a espera por uma solução mais duradoura menos angustiante.
Em baixa de casos e pandemia menos violenta, seria a oportunidade para melhorar o que funcionou e implantar medidas mais efetivas de controle, como aumentar a testagem, rastrear casos, informar e educar a população.
Porém, desde o final de novembro e nesse início de dezembro a pandemia se descontrolou no país e no estado. Rio Claro, que estava indo bem, entrou no mesmo barco. Desde o final de novembro, a curva de novos casos é semelhante ao de junho, quando a pandemia se descontrolou e acelerou no município.
O gráfico mostra que a média móvel de novos casos de 7 dias a partir de 21/11/2020, marcada com linhas pontilhadas, vem acompanhando a tendência que foi observada a partir de 05/06/2020 (área sobreada em vermelho). Nos dois períodos, o número médio de novos casos quase triplicou em 12 dias. Se a mesma tendência do primeiro semestre se repetir nas próximas semanas, o número continuará crescendo até atingir 70 a 80 novos casos diários entre o Natal e Ano Novo (área sombreada em amarelo).
A coincidência nos números, não se estende a internações e nem a óbitos. Por enquanto, estamos com metade de internações e 20% de óbitos. Não significa que está tranquilo: o sistema público não fechou leitos para covid-19, a procura do pronto atendimento por pessoas que desconfiam de doenças respiratórias aumentou e cirurgias eletivas começam a ser suspensas.
Definitivamente a pandemia volta a se acelerar em Rio Claro e começa a respingar no sistema de saúde, acompanhando o país e o estado. O recrudescimento que era esperado para o final do verão chegou antes. Tudo indica que todos relaxaram nas medidas de proteção. A saúde, novamente é a primeira a pagar o pato. Na primeira onda, quando o sistema de saúde não aguentou, a conta chegou para as atividades não essenciais. Na zona vermelha, comércio, serviços, lazer tiveram que fechar.
Os preparativos para as comemorações de Natal e Ano Novo são propícios para aumentar a circulação de pessoas e provocar aglomerações. Embora tentador, principalmente porque muitos gostariam de exorcizar 2020, precisamos multiplicar nossos cuidados com as medidas para quebrar a transmissão do vírus.
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Anúncios de vacinas quase prontas e logística de imunização foram as notícias desta semana.
O governo russo anunciou que iniciará neste sábado, 5/12, a vacinação de sua população com a Sputnik V. Os primeiros da fila em Moscou, conforme anunciou o prefeito, serão professores, médicos e assistentes sociais.
Outra vacina, a da Moderna, demonstrou ao menos três meses de imunização efetiva, também após a segunda dose. O fato é relevante porque ainda não há comprovação se as vacinas a serem administradas serão únicas ou se, como as da gripe, deverão ser reforçadas todo ano. (veja aqui).
O imunizante desenvolvido pelas farmacêuticas Pfizer e BioNtech já pode ser aplicado nos cidadãos do Reino Unido a partir da semana que vem, segundo o site da BBC (veja aqui).
Houve controvérsia sobre a aplicação dessa vacina no Brasil porque ela exige armazenamento em baixas temperaturas (abaixo de -70oC). Em nosso país não há freezers que atendam a essa condição na maioria dos postos de saúde, mas a empresa contestou a informação porque a vacina manteria a estabilidade por até 3 dias, mesmo em refrigeração mais simples obtida com geladeiras convencionais e disponíveis.
No Brasil, o governo de São Paulo recebeu insumos para a produção em larga escala da Coronavac, produzida pela empresa chinesa Sinovac em associação com o Instituto Butantan, e anunciou que a imunização no estado começa em meados de janeiro de 2021.
Já o governo federal, após atraso, apresentou uma estratégia preliminar de vacinação, considerada insuficiente. A exigência de um plano de vacinação foi feita pelo STF, dando-se prazo de 30 dias para o governo apresentá-lo. No momento, a ação está parada na Suprema Corte.
Reveja aqui os quatro tipos de vacina em estudo e em que estágio estão para a aplicação à população, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Faça uma pausa e pense antes de compartilhar.
A Pause é uma campanha do Verificado, iniciativa das Nações Unidas para nos estimular a checar as informações que nós compartilhamos.
Página da campanha: https://pledgetopause.org/pt/
Observatório do coronavírus apresenta links para as principais fontes de informação sobre coronavírus (Covid-19), publicações científicas e técnicas e notícias.
Iniciativas da comunidade científica durante a quarentena.
Manifestações da SBPC.
Página: http://portal.sbpcnet.org.br/noticias/observatorio-do-coronavirus/
Playlist no Youtube aqui
O evento presencial será apenas em 2022.
Assim, a tradicional Bienal do Livro de SP também se converteu em virtual.
De 7 a 13 de dezembro on-line e gratuito.
O primeiro grande evento virtual do segmento possibilitará o encontro de leitores, escritores e profissionais do mercado editorial de qualquer lugar do mundo.
O portal ficará no ar até 13 de janeiro.
Programação compelta https://www.bienalvirtualsp.org.br/programacao
Vídeo de lançamento no Facebook.
A UNESP – Universidade Estadual Paulista é um patrimônio do povo de Rio Claro e de São Paulo. Sua presença, há mais de 60 anos no município, tem impacto altamente positivo em vários aspectos da vida da cidade. A Universidade Pública, ao promover Educação de Qualidade, Pesquisas Científicas Fundamentais e Extensão Universitária para a Comunidade (e dinamizar a economia local), é uma estrutura estadual séria e comprometida com as boas práticas, que visa, sobretudo, a construção da verdadeira cidadania de que tanto o país necessita.
Por isso a UNESP conta com seu apoio e o da comunidade de Rio Claro em suas iniciativas.
Dados de 08/12/2020 mostram que em uma semana o número de novos casos e internações aceleram rapidamente, apesar de óbitos se manterem estáveis. A evolução no município requer providências urgentes para reduzir a transmissão do vírus.
Com base em informações fornecidas pelas Secretarias de Saúde do Município de Rio Claro e do Estado de São Paulo, são apresentados gráficos de tendências e evolução da pandemia, desde a confirmação do primeiro caso.
Na fase verde, todas as medidas para evitar a transmissão devem ser tomadas.
Ficar em casa se estiver doente
Usar máscaras em locais públicos ou quando estiver perto de pessoas que não moram com você, especialmente se as medidas de distanciamento social são difíceis de cumprir
Manter o distanciamento social de pelo menos 1,5 m
Antes de sair, informar-se sobre medidas de prevenção extra que estão sendo tomadas no local de destino
Lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos quando chegar no destino e em casa
Higienizar produtos de compras, sapatos, roupas e quaisquer objetos ANTES de entrar em sua casa
Evitar aglomerações e locais com alta taxa de ocupação
Evitar locais com baixa ventilação ou ambientes fechados
Evitar contato prolongado (maior do que 15 minutos) com outras pessoas principalmente de fora do círculo usual de relacionamento
Evitar locais onde as pessoas falam em voz alta, gritam ou cantam
A campanha para apoio a vulneráveis com arrecadação de alimentos não perecíveis, itens de higiene pessoal, limpeza e agasalhos continua em andamento.
Os pontos onde os produtos podem ser doados são:
* Portaria da UNESP - Av 24-A, 1515
- Bairro Bela Vista.
* Pantoja Supermercados - Lojas 1 e 2
* Rotisserie DISK FRANGO Rio Claro - Av. 1, 503. Centro
Grupo Apoio Social
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BOLETIM ANTI COVID-19, Rio Claro: Unesp, n. 65, dezembro 2020. Disponível em: https://sites.google.com/unesp.br/boletim-anti-covid-19/ed_anteriores/bac-65-04122020. Acesso em [dia / mês (abreviado) / ano]
Diretor do Instituto de Biociências da Unesp-Rio Claro:
Prof. Dr. José Euzébio de Oliveira Souza Aragão
Diretor do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Unesp-Rio Claro:
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Presidente do CEAC-19:
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Editores:
Eduardo Kokubun
Eugenio Maria de França Ramos
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