CASO 1
Paciente de 53 anos, tabagista e hipertenso de longa data, deu entrada com piora da falta de ar, com dificuldade para dormir esta noite.
Quais achados você espera encontrar no exame pulmonar?
Quais suas hipóteses diagnósticas?
Problemas de Saúde:
Tabagismo:
enrijecimento, perda de cílios, + muco -> dispneia
Hipertensão:
hipertrofia VE;
Achados Clínicos:
hipoperfusão -> cianose de extremidades;
MV diminuídos globalmente + estertores grossos + sibilos
+diâmetro do tórax
CASO 2
Paciente de 25 anos, com bronquite asmática desde a infância vem com queixa de falta de ar, sem melhora com a inalação.
O que você precisa observar no exame clínico?
Problemas de Saúde:
ASMA brônquica = bronquite asmática;
Achados clínicos:
taqui e dispneia;
Tiragem intercostal e subdiafragmática;
Retração fúrcula esternal;
Abertura nasal;
FC +, FR ++, SO2 -, nível de consciência
CASO 3
Paciente de 82 anos, masculino, hígido, vem com quadro de tonturas e dor precordial aos esforços que cessa ao repouso. Teve semana passada um episódio de síncope.
Quais suas hipóteses diagnósticas?
Valvopatia -> estenóse aórtica
Considerando a possibilidade de uma valvopatia, qual a fisiologia da abertura das válvulas e como se relacionam com as bulhas e os dados de exame clínico?
Hígido: não tem problemas (HAS, dislipidemia);
Pq descartamos placas de ateroma?
Pois uma pessoa hígida muito difícil fazer placas, com essa idade deve-se pensar em outros problemas como uma calcificação valvar;
CASO 4
Paciente com 53 anos procura o pronto socorro com falta de ar ao andar e ao deitar e inchaço nos membros inferiores. No exame físico apresenta-se dispneico, com estase jugular, hepatomegalia.
Quais são as auscultas cardíaca e pulmonar que você espera encontrar?
B3 ou B4: ritmo em 3 termos -> acumulo de sangue nas câmaras, ou uma insuficiência valvar;
No pulmão pode se ouvir estertores, crepitação e pode haver tosse com secreção (com sangue ou não);
Insuficiência cardíaca esquerda: edema agudo de pulmão;
Insuficiência cardíaca direita: edema de membros inferiores, refluxo jugular, hepatomegalia;
Tipos de IC: ICD, ICE, ICC;
Estenose: não abre direito
Estenose mitral -> sopro na diástole;
CASO 5
Paciente de 19 anos, com “reumatismo no sangue” vem tomar benzetacil na UBS. Fala que tem problema cardíaco também.
O que você acha mais provável de ser a lesão cardíaca?
Qual a ausculta esperada?
sopros
Reumatismo no Sangue: febre reumática
Tem tropismo muscular e pelo lado esquerdo do coração, no caso valvar na mitral, aórtica e depois outras.
inflamação das valvas -> junção das válvulas -> não abre direito (estenose);
encurtamento das fímbrias -> não fecha direito (insuficiência).
A Febre Reumática é uma doença inflamatória que pode comprometer as articulações, o coração, o cérebro e a pele de crianças de 5 a 15 anos.
A Febre Reumática é uma reação a uma infecção de garganta por uma bactéria conhecida como estreptococo. Essa infecção de garganta é caracterizada clinicamente por febre, dor de garganta, caroços no pescoço (gânglios aumentados) e vermelhidão intensa, pontos vermelhos ou placas de pus na garganta. A criança, geralmente maior de 3 anos de idade, poderá apresentar a infecção de garganta como qualquer outra criança e, geralmente, uma a duas semanas depois começa a apresentar as queixas da Febre Reumática.
Somente aquelas com predisposição para apresentar a doença. Inúmeras crianças apresentam freqüentes infecções de garganta, especialmente nos primeiros anos de vida, porém isto não é suficiente para predispô-las a apresentar a Febre Reumática. A predisposição necessária para apresentar a doença é herdada dos pais e já nasce com a criança.
A manifestação mais frequente é a artrite que se caracteriza por dor intensa, que dificulta o caminhar, e por inchaço e calor discretos. As articulações mais acometidas são os joelhos e tornozelos. É comum a dor e as outras alterações passarem de uma articulação para outra permanecendo de 2 a 3 dias em cada uma. A simples presença de dor em uma ou mais articulações ou nas pernas e sem as outras alterações (inchaço e calor), não é um sinal da doença.
A segunda manifestação da Febre Reumática é o comprometimento do coração (cardite) caracterizado por inflamação nas três camadas (na membrana que o reveste, no músculo e no tecido que recobre as válvulas). Clinicamente nós identificamos esse comprometimento pelo sopro cardíaco, pelo aumento da freqüência dos batimentos do coração e pelas queixas de cansaço e batedeira aos esforços. Este é o comprometimento mais importante porque pode deixar sequelas e limitar a vida do paciente.
A terceira manifestação é a Coréia que se caracteriza por fraqueza nos braços e pernas, por sensibilidade emocional (a criança se torna mais irritada e chorona) e por movimentos dos braços e pernas que pioram quando a criança fica tensa e desaparecem durante o sono. É importante saber que esta manifestação da febre reumática pode vir isolada (sem a artrite e/ou cardite) e meses após o quadro da infecção de garganta.
Através das queixas que a criança vem apresentando nos últimos dias, ou seja, da presença de dor e inchaço nas articulações, do sopro cardíaco e/ou da coréia associada às alterações nos exames de sangue que podem comprovar a presença de inflamação: velocidade de hemossedimentação (VHS), proteína C reativa (PCR) e alfa glicoproteína. A presença de infecção de garganta antes do início das alterações articulares ou cardíacas é muito importante para o raciocínio do médico que poderá comprová-la através da dosagem da anti estreptolisina O (ASLO).
https://www.reumatologia.org.br/orientacoes-ao-paciente/febre-reumatica/
CASO 6
Paciente de 30 anos vem com história de uma semana de tosse inicialmente seca e há 4 dias tosse com expectoração esverdeada e febre até 38,5 e dispneia ao caminhar.
CASO 7
Paciente de 30 anos vem com história de 2 dias de dor ao respirar do lado direito. Há uma semana, tosse inicialmente seca e há 4 dias tosse com expectoração esverdeada e febre até 38,5. Seu preceptor relata que ele tem derrame pleural.
Quais são os achados de exame clínico esperados?
Por que ele está tendo isso?
Quais são os achados do exame clínico.