Discussão
a relação da região norte com maior incidência de tuberculose pela condição socioeconômica e menor adesão ao tratamento
São Paulo e Rio de janeiro pela condição socioeconômica e maior quantidade de populações vulneráveis e excesso de pessoas em um espaço menores
todas pessoas com hiv devem realizar teste para tuberculose, como funciona a investigação
todos os casos de tuberculose são observados, quais as circunstâncias associadas
Questões
1- Caracterizar a epidemiologia no Brasil e no Mundo e associar incidência, prevalência, mortalidade, gênero, abandono de tratamento, região socioeconômica.
2- Entender o programa Nacional de controle de Tuberculose.
3- Compreender o papel da atenção básica, e sua responsabilidade no controle da tuberculose.
4- Quais os critérios de notificação compulsória da tuberculose ?
5- Quais os critérios da quimioprofilaxia da tuberculose e suas provas de prevenção(Imunização) ?
6- Como é realizado o tratamento da tuberculose(TDO, auto-administrado e medicamentos adultos e crianças) ? Qual o impacto da multirresistência no tratamento ?
7- Como é feito o diagnóstico da tuberculose e quais os critérios para iniciar o tratamento ?
8- Como é realizada a transmissão da tuberculose ? E quais os seus tipos ?
9- Qual a associação do hiv com a tuberculose e como é feito o manejo de paciente com a infecção.
Síntese Individual:
1- Caracterizar a epidemiologia no Brasil e no Mundo e associar incidência, prevalência, mortalidade, gênero, abandono de tratamento, região socioeconômica.
Entre 2011 e 2020, cerca de 65% das internações por TB se concentraram em seis UF: São Paulo (21,4%), Rio de Janeiro (10,1%), Pernambuco (9,3%), Bahia (8,3%), Minas Figura 2 Variação percentual mensal das internações hospitalares por tuberculose no Brasil e Regiões, 2019 e 2020 Fonte: Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS). Gerais (7,8%), e Rio Grande do Sul (7,7%). Esse padrão de distribuição das internações por TB se manteve nos anos mais recentes.
Em todo o período analisado, 75% das internações por TB se concentraram em adultos com idade entre 20 e 59 anos: 20 a 29 (16,6%), 30 a 39 (21,5%), 40 a 49 (20,8%) e 50 a 59 (17,2%). Entretanto, em 2020, foi observada redução do número de internações em todas as faixas etárias, exceto naquelas correspondentes às internações de crianças menores de 1 ano (4,9%) e de adultos com 80 anos ou mais (17,1%), passando de 122 e 298 internações, em 2019, para 128 e 349, em 2020, respectivamente (Figura 5).
2- Entender o programa Nacional de controle de Tuberculose.
Objetivos Gerais:
Reduzir a morbidade, mortalidade e transmissão da TB.
Objetivos Específicos:
Aperfeiçoar a vigilância epidemiológica para: aumentar a detecção de casos novos, aumentar a cura e diminuir o abandono de tratamento;
Expandir o tratamento supervisionado na Atenção Básica, especialmente, pelos Programas Saúde da Família (PSF) e Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e nas Unidades de Saúde de grandes centros urbanos;
Desenvolver ações educativas em saúde, comunicação e mobilização social, nas esferas nacional, estadual e municipal, enfocando a promoção, prevenção, assistência e reabilitação da saúde.
Capacitar os profissionais que atuam no controle e prevenção da TB em todas as esferas de gestão;
Formar multiplicadores e gerentes, que atuem no Programa Nacional de Controle da Tuberculose em todas as suas áreas de atuação;
Prevenir o adoecimento por TB nos infectados por meio da quimioprofilaxia e nos não infectados por meio da vacina;
Manter a cobertura adequada de vacinação de BCG;
Ampliar as atividades de co-infecção TB e HIV;
Aperfeiçoar o Sistema de Informação – SINAN;
Realizar uma avaliação epidemiológica anual e retroalimentar os serviços com divulgação dos resultados para fins de nova programação;
Realizar diagnóstico, acompanhamento e teste de sensibilidade às drogas usadas no tratamento da tuberculose, desenvolvidas pelos laboratórios;
Desenvolver ações educativas em saúde, comunicação e mobilização social, nas esferas nacional, estadual e municipal, enfocando a promoção, prevenção, assistência e reabilitação da saúde;
Sensibilizar e mobilizar gestores do SUS, líderes políticas, formadores de opinião para priorização da luta antituberculose;
Promover o acompanhamento da implantação, execução e fortalecimento das ações do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, bem como, da avaliação dos resultados.
Metas:
Manter a detecção anual de pelo menos 70% dos casos estimados de TB.
Tratar corretamente 100% dos casos de tuberculose diagnosticados e curar pelo menos 85% dos mesmos
Manter o abandono de tratamento em percentuais considerados aceitáveis (5%).
Expandir o tratamento supervisionado para 100% das unidades de saúde dos municípios prioritários, e pelo menos para 80% dos bacilíferos destes municípios até 2007.
Manter registro atualizado dos casos diagnosticados e 100% do resultado de tratamento.
Aumentar em 100% o número de sintomáticos respiratórios examinados (2004/2007)
Disponibilizar teste anti-HIV para 100% dos adultos com TB.
3- Compreender o papel da atenção básica, e sua responsabilidade no controle da tuberculose.
Integração com Atenção Básica
O objetivo deste componente é consolidar as ações do Programa Nacional de Controle da Tuberculose na Atenção Básica, incluindo a estratégia do Programa Saúde da Família (PSF) e Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
1. Capacitar, com participação dos PEP, os profissionais de saúde da Atenção Básica – PACS e PSF - nas ações de vigilância, prevenção, controle e ações assistenciais adequadas para diagnóstico e tratamento da tuberculose;
2. Ampliar a estratégia de Tratamento Supervisionado a todas as Unidades de Saúde dos municípios prioritários do PNCT;
4- Quais os critérios de notificação compulsória da tuberculose?
5- Quais os critérios da quimioprofilaxia da tuberculose e suas provas de prevenção(Imunização)?
6- Como é realizado o tratamento da tuberculose (TDO, auto-administrado e medicamentos adultos e crianças)? Qual o impacto da multirresistência no tratamento?
7- Como é feito o diagnóstico da tuberculose e quais os critérios para iniciar o tratamento?
8- Como é realizada a transmissão da tuberculose? E quais os seus tipos?
9- Qual a associação do hiv com a tuberculose e como é feito o manejo de paciente com a infecção.
De 2012 a 2019, a proporção de casos novos de TB testados para HIV apresentou um aumento de cerca de 15%, chegando a 82,8% em 2019. Já em 2020 e 2021, houve um decréscimo de casos novos de TB testados para HIV, com proporções de 82,2% e 76,9%, respectivamente (Figura 16).
A coinfecção TB-HIV entre os casos novos de TB apresentou queda ao longo dos anos, variando de 9,9% em 2012 a 8,3% em 2021. Observa-se que houve a manutenção dessa tendência de queda em todo o período analisado, a despeito da diminuição de testagens para o HIV em casos novos de TB durante a pandemia da covid-19, nos anos de 2020 e 2021 (Figura 16). Em 2021, os estados do Acre (92,3%), Rio Grande do Norte (87,6%) e Amapá (87,1%) tiveram os maiores percentuais de testagem para o HIV. Por outro lado, entre as maiores proporções de coinfecção TB-HIV, figuraram o Distrito Federal (14,5%), Rio Grande do Sul (13,7%) e Santa Catarina (11,5%), conforme a Figura 17.
Dentre as pessoas com coinfecção TB-HIV, em 2021, apenas 46,5% realizaram terapia antirretroviral (TARV) durante o tratamento da TB (Figura 18, Tabelas 5 e 6). Iniciar o tratamento do HIV em pessoas com coinfecção TB-HIV de forma oportuna e manter a vinculação das pessoas à rede de atenção e a adesão à TARV são recomendações fundamentais para diminuir a morbimortalidade nessa população.