Os Brutos Também Amam

Shane (1951 / 1953)

O filme conta a história do misterioso pistoleiro chamado Shane, recém-chegado a uma região de assentamentos e pequenos sitiantes num vale do Wyoming. Os colonos lutam por seus direitos contra os grandes criadores de gado, que controlam a maior parte da terra, e Shane logo se envolve no conflito.

Shane, que quer mudar de vida, aceita trabalhar na pequena fazenda de Joe Starret. Ele sente-se atraído pela esposa de Starret, a charmosa Marian. Shane passa a ser idolatrado por Joey, o filho do casal Starret.

No entanto, Shane logo descobre que a cidade está sendo dominada por um rico e poderoso rancheiro chamado Rufus Ryker, que quer expulsar os pequenos proprietários das terras que estão cultivando.

Quando Joe e seus vizinhos resistem aos esforços de Ryker para expulsá-los, uma guerra estoura entre os proprietários de terras e os capangas de Ryker. Shane, que havia tentado deixar seu passado violento para trás, é forçado a escolher entre sua amizade com os Starretts e sua habilidade como pistoleiro para lutar pelos direitos dos pequenos proprietários.

O filme explora temas de honra, lealdade, justiça e sacrifício. Shane é retratado como um homem solitário e misterioso, que deseja uma vida tranquila e pacífica, mas que é forçado a lutar contra a injustiça. "Os Brutos Também Amam" é um dos filmes de faroeste mais aclamados de todos os tempos e foi indicado a seis Oscars, vencendo o prêmio de Melhor Fotografia.


Diretor: George Stevens

Roteirista: A.B. Guthrie Jr. (adaptando livro de Jack Schaefer) e Jack Sher (diálogos adicionais)


Elenco:

Alan Ladd ... Shane

Jean Arthur ... Marian Starrett

Van Heflin ... Joe Starrett

Brandon De Wilde ... Joey Starrett

Jack Palance ... Jack Wilson (as Walter Jack Palance)

Ben Johnson ... Chris Calloway

Edgar Buchanan ... Fred Lewis

Emile Meyer ... Rufus Ryker

Elisha Cook Jr. ... Frank 'Stonewall' Torrey

Douglas Spencer ... Axel 'Swede' Shipstead

John Dierkes ... Morgan Ryker

Ellen Corby ... Mrs. Liz Torrey

Paul McVey ... Sam Grafton

John Miller ... Will Atkey, bartender

Edith Evanson ... Mrs. Shipstead

Leonard Strong ... Ernie Wright

Ray Spiker ... Axel Johnson - Homesteader

Janice Carroll ... Susan Lewis

Martin Mason ... Ed Howells

Helen Brown ... Martha Lewis

Nancy Kulp ... Mrs. Howells

Produzido por

Ivan Moffat

George Stevens


Música Original de

Victor Young


Direção de Fotografia de

Loyal Griggs


Montado por

William Hornbeck

Tom McAdoo


Direção de Arte:

Hal Pereira

Walter H. Tyler


Cenário:

Emile Kuri


Figurinos de

Edith Head


Maquiagem:

Wally Westmore


Assistente de Direção:

John R. Coonan


Companhia Produtora:

Paramount Pictures

Data de produção:

Julho 1951 - 16 Outubro 1951

Lançamentos:

EUA: 23 Abril 1953 (Nova York City, Nova York) (première)

EUA: 4 Junho 1953 (Los Angeles, Califórnia)

Gênero:

Drama | western

Duração: 118 min.

País: EUA

Língua: inglês

Cor: colorido (Technicolor)

Som: mono (Western Electric Recording)

Locações:

Prêmios:

1954 - Academy Awards, EUA

Melhor fotografia em cores:

Loyal Griggs

1954 - National Board of Review, EUA

Melhor diretor:

George Stevens

1993 - National Film Preservation Board, EUA

National Film Registry

Curiosidades de produção

Fonte:
https://www.imdb.com/title/tt0046303/reference

Orçamento:

US$ 3,100,000 (estimativa)
ChatGPT: Considerando que o ano atual é 2023, o valor estimado do orçamento de "Shane" seria atualizado para aproximadamente US$ 31,460,000, levando em conta a inflação acumulada ao longo dos anos.

É importante mencionar que esse cálculo é uma estimativa com base em índices gerais de inflação e pode haver outras variáveis a serem consideradas, como flutuações específicas da indústria cinematográfica e fatores econômicos adicionais.
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Crítica de ChatGPT (usando como referência texto do Wikipédia):

"Shane" (1953), dirigido por George Stevens, é um filme de faroeste que se destaca tanto pelo seu orçamento elevado na época, de $3,1 milhões, quanto pela inovação técnica do formato widescreen "flat", criado pela Paramount para oferecer ao público uma experiência cinematográfica mais imersiva. Esses elementos contribuem para uma produção visualmente impressionante, com belas paisagens das planícies altas de Wyoming, destacando o imponente maciço de Grand Teton.

A trama de "Shane" foi sutilmente inspirada na Guerra do Condado de Johnson de 1892 em Wyoming, que retratava o conflito entre pecuaristas e proprietários de terras. Essa ambientação histórica serve como pano de fundo para a história do filme, assim como em outras obras do gênero faroeste, como "The Virginian" e "Heaven's Gate". A cidade fictícia e a propriedade de Starrett, construídas especialmente para o filme, complementam a narrativa e contribuem para a imersão do espectador.

O protagonista, Shane, interpretado por Alan Ladd, apresenta uma notável dificuldade com armas de fogo, algo que o ator não gostava e se sentia desconfortável em lidar. Durante a cena em que Shane ensina Joey a atirar, foram necessárias 116 tomadas para obter o resultado desejado. Uma análise mais cuidadosa revela que Ladd estava atirando de olhos fechados. Essa falta de habilidade é notada novamente durante a batalha no saloon, onde sua arma aponta para longe do homem que ele está atirando, especialmente na cena final em que ele mata o irmão de Ryker. Embora possa ser considerado um ponto negativo, essas imperfeições adicionam um toque de autenticidade ao personagem de Shane.

Outro membro do elenco, Jack Palance, também enfrentou dificuldades durante as filmagens. Ele tinha grande nervosismo ao lidar com cavalos e encontrou desafios para montar e desmontar adequadamente. Após várias tentativas, Palance conseguiu realizar uma desmontagem impecável, que o diretor Stevens decidiu utilizar em todas as cenas do personagem Wilson. Para contornar a falta de habilidade de Palance a cavalo, a cena inicial em que Wilson chega à cidade montado em um cavalo galopante foi substituída por ele cavalgando em ritmo de caminhada. Essa alteração acabou dando à entrada de Wilson uma qualidade mais dramática e ameaçadora.

Uma das cenas mais comoventes do filme é o momento em que Shane, ferido, explica a Joey por que ele precisa partir. Esse momento impactante para o elenco e a equipe foi marcado por um incidente engraçado. Alan Ladd, ao falar suas palavras de despedida, era constantemente interrompido por Brandon deWilde, o jovem ator que interpretava Joey, fazendo caretas e gestos engraçados. A situação levou Ladd a pedir ao pai de deWilde que o controlasse, ameaçando até mesmo bater na cabeça do garoto. Felizmente, o comportamento de deWilde foi corrigido e o momento foi capturado de forma emocionante.

"Shane" é um clássico do faroeste que apresenta uma produção ambiciosa para a época, trazendo inovações técnicas e uma história envolvente. Apesar das dificuldades enfrentadas pelos atores durante as filmagens, o resultado final é uma obra que se destaca por sua beleza visual e pela profundidade emocional de seus personagens. O filme continua a ser um marco no gênero e uma referência importante na história do cinema.
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Crítica de ChatGPT (usando como referência texto do Wikipédia):

"Shane" (1953), dirigido por George Stevens, é um filme que não apenas se destaca pela sua narrativa envolvente, mas também pelas suas inovações técnicas. A Paramount escolheu "Shane" para estrear seu novo sistema de tela ampla, mesmo tendo sido originalmente filmado na proporção padrão de 1,37:1 da Academia. A decisão foi tomada porque o filme consiste principalmente de tomadas médias e longas, que não seriam comprometidas pela alteração da proporção da imagem. Com o uso de uma placa de abertura no projetor e uma lente de ângulo mais amplo, o filme foi exibido em uma proporção de 1,66:1 em locais de primeira exibição. Para a estreia, a tela do Radio City Music Hall, que normalmente tinha 34 por 25 pés, foi substituída por uma tela de 50 por 30 pés. Essa decisão da Paramount levou a produção de seus filmes subsequentes nessa mesma proporção até 1954, quando ocorreu a mudança para 1,85:1. Além disso, à medida que a popularidade de "Shane" crescia, uma nova trilha sonora estereofônica de três faixas foi gravada e reproduzida em um rolo magnético de 35 mm na cabine de projeção.

George Stevens tinha a intenção de transmitir ao público os horrores da violência presente no filme. Para isso, ele usou uma técnica sonora especial para enfatizar o poder dos tiros, criando um efeito semelhante ao de um canhão disparando uma arma de grande calibre em uma lata de lixo. Além disso, as principais vítimas dos tiros, interpretadas por Jack Palance e Elisha Cook Jr., foram equipadas com fios ocultos que os puxavam violentamente para trás quando eram atingidos. Essas inovações, segundo o historiador de cinema Jay Hyams, marcaram o início da representação gráfica da violência nos filmes de faroeste. Sam Peckinpah é citado por Hyams, afirmando: "Quando Jack Palance atirou em Elisha Cook Jr. em Shane, as coisas começaram a mudar".

Essas técnicas utilizadas por Stevens adicionam uma camada de realismo e impacto à violência retratada no filme. Elas ajudam a transmitir ao público a intensidade e as consequências das ações violentas, tornando a experiência do espectador ainda mais envolvente. A abordagem inovadora de Stevens e sua busca pela autenticidade contribuem para a relevância e o impacto duradouro de "Shane" na história do cinema.

Com suas inovações técnicas e narrativa emocionante, "Shane" se destaca como um marco no gênero faroeste. O filme continua a ser uma referência importante no cinema, tanto pelo seu impacto visual quanto pela representação da violência de forma realista. A habilidade de George Stevens em transmitir a emoção e a crueza desses momentos é uma prova da sua maestria como diretor. "Shane" permanece como um clássico intemporal, merecendo seu lugar entre as grandes obras do cinema.

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Crítica de ChatGPT (sem usar outro texto como referência):

"Shane" (1953), dirigido por George Stevens, é um filme icônico que se destaca como um dos melhores exemplares do gênero faroeste. Com uma narrativa envolvente e personagens memoráveis, o filme conquista os espectadores com sua abordagem emocionalmente intensa e visualmente impressionante.

A trama de "Shane" se passa durante um período de conflito entre pecuaristas e proprietários de terras, e utiliza esse contexto para explorar temas mais profundos, como honra, lealdade e o preço da violência. A história é contada sob a perspectiva de Joey, um jovem garoto que idolatra o misterioso forasteiro chamado Shane. A atuação de Brandon deWilde como Joey é notável, transmitindo a ingenuidade e a adoração que o personagem tem por Shane, enquanto ao mesmo tempo demonstra um crescimento e amadurecimento gradual ao longo do filme.

Alan Ladd interpreta o papel-título, entregando uma performance cativante e carismática como o pistoleiro solitário com um passado misterioso. Ladd transmite uma mistura de vulnerabilidade e determinação em seu papel, tornando Shane um personagem complexo e interessante de se acompanhar. Além disso, Jack Palance também se destaca como o vilão implacável, Wilson, trazendo uma presença ameaçadora e magnética para a tela.

A direção de George Stevens é primorosa, capturando a beleza das paisagens naturais e criando uma atmosfera autêntica do Velho Oeste. As cenas de ação são bem coreografadas e empregam técnicas visuais eficazes para transmitir a tensão e a emoção do confronto. Stevens utiliza habilmente o uso do espaço e da composição visual para intensificar as emoções dos personagens e do público.

A trilha sonora de Victor Young complementa perfeitamente as imagens e as emoções do filme. Ela ajuda a estabelecer o clima e a imergir o espectador na história, elevando ainda mais a experiência cinematográfica.

Além disso, "Shane" aborda questões universais, como a luta entre o bem e o mal, a busca pela redenção e a importância do senso de comunidade. Esses temas atemporais garantem que o filme seja relevante mesmo décadas após o seu lançamento.

No entanto, vale ressaltar que o filme pode apresentar certos estereótipos e convenções do gênero faroeste que podem parecer datados aos olhos do público moderno. É importante considerar o contexto histórico em que o filme foi produzido e apreciá-lo dentro desse contexto.

No geral, "Shane" é um clássico do cinema que continua a encantar o público com sua narrativa emocionalmente envolvente, performances marcantes e direção habilidosa. É um exemplo atemporal do poder do cinema em contar histórias profundas e ressonantes.

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Western Cinemania

Leonard Maltin On SHANE

Audiolivro:
SHANE (Autor: Jack Schaefer) Vídeo #1
SHANE (Autor: Jack Schaefer) Vídeo #2