Shane - Curiosidades

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O filme foi concluído em 1951, mas o processo de edição de George Stevens foi tão rigoroso que só foi lançado em 1953. Isso aumentou os custos do que deveria ter sido um faroeste simples e direto; na verdade, eles cresceram tanto que a Paramount abordou Howard Hughes sobre assumir a propriedade, mas ele recusou. Ele mudou de ideia quando viu um corte bruto e se ofereceu para comprar o filme na hora. Isso fez a Paramount repensar sua estratégia - originalmente ela iria lançá-lo como um filme "B", mas depois decidiu que deveria ser um dos filmes mais emblemáticos do ano. Essa foi uma boa decisão, já que o filme foi um grande sucesso e recuperou facilmente seu orçamento inflado.
Na cena do funeral, o cão sempre se recusou a olhar para o túmulo. Finalmente, o diretor George Stevens fez com que o treinador do cão se deitasse no fundo da cova, e o cão desempenhou seu papel habilmente. O caixão (carregado com pedras para o efeito apropriado) foi então baixado para a cova, mas quando o gaitista começou a tocar "Dixie" espontaneamente, a tripulação ficou tão comovida com a cena que começou a jogar terra na cova antes de se lembrar do cão o treinador ainda estava lá.
Jean Arthur , então com 50 anos, saiu da semi-aposentadoria para interpretar Marian Starrett, principalmente como um favor a seu amigo, o diretor George Stevens . Ela se aposentaria completamente do mercado de filmes depois dessa foto.
George Stevens originalmente escalou Montgomery Clift como Shane e William Holden como Joe Starrett. Quando ambos decidiram fazer outros filmes, "Shane" quase foi abandonado antes de Stevens perguntar ao chefe do estúdio Y. Frank Freeman quem estava disponível. Ao ver uma lista de atores contratados para o estúdio, Stevens escalou Alan Ladd , Van Heflin e Jean Arthur em três minutos.
Jack Palance teve problemas com seu cavalo durante as filmagens. Quando Shane e Jack se olharam pela primeira vez no Rancho Starrett, Palance deveria desmontar por um minuto, depois montar novamente em seu cavalo. Ele não conseguia remontar, então o diretor fez Jack desmontar lentamente do cavalo, depois rodou o filme ao contrário para remontar.
A cena em que Alan Ladd treina tiroteio na frente de Brandon De Wilde levou 119 tomadas para ser concluída.
Um cuidado meticuloso foi tomado em todos os níveis de produção. Todos os adereços físicos eram fiéis à época, os edifícios foram construídos de acordo com as especificações da época e as roupas eram totalmente autênticas. O diretor George Stevens tinha até gado de aparência um tanto magricela importado de outras áreas, pois os rebanhos locais pareciam muito bem alimentados e saudáveis.
Os primeiros tiros no filme são quando Shane mostra a Joey como disparar um revólver. Para aumentar o efeito dramático do tiroteio, os sons dos tiros foram elevados com o disparo de uma arma em um balde de lixo. As reverberações ecoadas fizeram o tiroteio soar muito mais alto. A intenção de George Stevens era surpreender o público com o primeiro disparo de uma arma.
Van Heflin e Alan Ladd tornaram-se amigos firmes durante a produção do filme. Anos depois, a esposa de Heflin disse que uma das raras ocasiões em que viu o marido chorar foi quando soube da morte prematura de Ladd.
De acordo com o comentário no DVD, durante a cena em que Shane e Joe estão lutando no curral, os cavalos amarrados deveriam entrar em pânico. Para incutir histeria nos cavalos, o diretor George Stevens fez com que dois homens vestidos com fantasias de urso para assustá-los.
Alan Ladd , que tinha contrato com a Paramount, ganhou US $ 145.000. Jack Palance ganhou $ 12.500 por 10 semanas de trabalho.
"Shane" foi originalmente programado para 28 dias de filmagem em Jackson Hole, Wyoming, e 20 no estúdio com um orçamento de US $ 1.980.000. Ele terminou após 75 dias de filmagem a um custo de mais de $ 3.000.000.
Durante a briga de bar entre Shane e Calloway, a voz fora da tela que diz "jogue-o de volta no chiqueiro" é a do diretor George Stevens .
O filme foi lançado um ano depois de outro faroeste marcante, Matar ou Morrer (1952). Na verdade, foi feito antes do filme de Gary Cooper , mas passou vários meses nas salas de edição.
Antes deste filme, Jack Palance era mais conhecido como ator de teatro e não tinha experiência com cavalos e armas. Quando ele chegou ao set, o filme estava sujeito a atrasos, então Palance passou todo o seu tempo livre treinando para entrar e sair dos cavalos e melhorar sua habilidade com pistolas. Quando as filmagens recomeçaram, ele se tornou altamente proficiente em ambos.
Na época das filmagens, Jack Palance não se sentia confortável com cavalos. A única boa montaria que ele conseguiu durante as várias tomadas foi usada no filme.
Alan Ladd tinha apenas 5'7 ", e isso teve que ser compensado. Quando ele está em cenas com Van Heflin, os dois têm quase a mesma altura, embora Heflin fosse muito mais alto. Quando Ladd é mostrado com Jean Arthur, ele talvez seja um um pouco mais alto do que ela. Quando Heflin é mostrado com ela, Heflin é muito mais alto do que ela.
No confronto direto entre Wilson ( Jack Palance ) e Torrey ( Elisha Cook Jr. ), Torrey diz a Wilson que ele é "um Yankee baixo e mentiroso". Embora o diretor George Stevens continuasse direcionando Palance a este ponto para sorrir - uma expressão de desprezo divertido por Cook - Palance continuou tomada após tomada para mostrar muita ameaça e pouco sorriso misturado. Finalmente Stevens chamou Cook de lado e sussurrou algo para ele. Durante a próxima tomada, Cook leu sua fala e acrescentou "e um filho da puta também!" Desta vez, Stevens teve sua opinião. Quando Shane enfrenta Wilson, Shane diz, "Você é um mentiroso Yankee".
Em 2007, o American Film Institute classificou este como o 45º Melhor Filme de Todos os Tempos.
Um dos homens Ryker na briga com Shane, listado no elenco como Rex Moore, seria mais conhecido pelos telespectadores como Clayton Moore - The Lone Ranger. "Shane" foi filmado enquanto Moore estava em uma disputa salarial com Jack Wrather , produtor de The Lone Ranger (1949), e John Hart o substituiu no programa. Moore finalmente conseguiu seu aumento e retomou seu papel lendário.
Classificado em terceiro lugar na lista do American Film Institute dos 10 melhores filmes do gênero "Western" em junho de 2008.
A música de fundo tocada quando Shane entra no bar para o confronto final com Ryker e Wilson é exatamente a mesma música tocada em Capitulou Sorrindo (1942), também estrelado por Alan Ladd . A música e a batida rítmica dos tambores ocorrem durante duas cenas diferentes, uma no início do filme, quando Ladd confronta vários vilões, e depois no filme, novamente durante um confronto com eles.
Jack Elam disse em uma entrevista de 1987 a David Letterman que recusou o papel de Jack Wilson, o que ele posteriormente considerou um erro.
O romance de Jack Schaefer foi um grande sucesso quando foi publicado pela primeira vez em 1949, com a Paramount rapidamente abocanhando os direitos do filme.
O filho de George Stevens , George Jr., leu o romance de Schaefer em um verão na faculdade e sugeriu que seu pai o adaptasse.
Jean Arthur , uma amante dos animais comprometida, encarregou-se de inspecionar pessoalmente as condições em que a lista de rebanhos do filme estava sendo mantida. Se eles não estivessem à sua disposição, ela se asseguraria de que o assunto fosse corrigido.
Tendo testemunhado durante seu serviço na segunda guerra mundial os efeitos profundos que uma bala poderia ter em um homem, o realismo foi importante para George Stevens durante a produção do filme. Este, portanto, é um dos primeiros filmes a usar fios de dublê para puxar os atores ou dublês para trás para simular quando eles foram filmados.
A fantasia da arma de Shane girando no confronto clímax foi na verdade executada por Rodd Redwing . Mais cedo, quando Shane demonstra sua destreza para Joey, e é claramente o próprio Alan Ladd na câmera, o ator recebeu um revólver diferente e mais fácil de usar para a cena.
Embora promovido como, e amplamente acreditado ser, o primeiro faroeste de cor widescreen pré-anamórfico, isso foi realmente filmado na proporção da Academia tradicional 1,37: 1, mas antes de seu lançamento, o estúdio ditou que fosse cortado e projetado no novo e moderno formato mais amplo de 1,66: 1. A música também foi regravada em estéreo.
O diretor George Stevens não gostou da forma como o compositor Victor Young marcou o showdown no salão, então ele substituiu a música que Franz Waxman havia usado em Zona Proibida (1949).
Filmado entre o final de julho e meados de outubro de 1951, o filme foi retido até sua estréia em Manhattan no Radio City Music Hall em 21 de agosto de 1953, devido à extensa edição do diretor George Stevens .
O artista Joe De Yong (DeYong nos créditos na tela) trabalhou com George Stevens para criar trajes e decoração autênticos, de acordo com as notícias. Fontes modernas observam que Stevens e DeYoung, que não podiam falar, viajaram juntos para o Oeste e fizeram meses de pesquisa para conseguir a aparência mais realista possível. Stevens também estudou as fotografias e desenhos de William Henry Jackson e as pinturas de Charles Russell.
As cenas externas foram filmadas com lentes telefoto, a fim de tornar as montanhas circundantes uma presença iminente.
Jean Arthur tinha 50 anos quando interpretou Marian Starrett - ela era, na verdade, dez anos mais velha que Emile Meyer , que interpretou o velho e grisalho barão do gado Rufus Ryker. Arthur usava maquiagem pesada e um corte curto estilo 1952 extremamente inapropriado, peruca loira ondulada, que tristemente enfatizava a idade avançada da mulher que a usava. Os close-ups de foco suave só pioraram a situação, atraindo a atenção do público para o problema.
Ao longo dos anos, o filme foi gerou muitas imitações de que Clint Eastwood 's O Cavaleiro Solitário (1985) é provavelmente o mais próximo.
Howard Hawks recomendou que George Stevens contratasse o vencedor do Prêmio Pulitzer AB Guthrie Jr. , de cujo livro O Rio da Aventura (1952) se baseou, para escrever o roteiro, embora Guthrie nunca tivesse escrito um roteiro.
A linha do filme "Shane. Shane. Volte!" foi votado como a citação de filme # 47 pelo American Film Institute (de 100).
Katharine Hepburn foi originalmente sugerida para o papel de Marian.
"Lux Radio Theatre" transmitiu uma adaptação de 60 minutos do filme para o rádio em 22 de fevereiro de 1954, com Alan Ladd e Van Heflin reprisando seus papéis no cinema.
As cenas de Joey perseguindo Shane quando ele parte para a batalha final, e o clássico subsequente "volte Shane!" As cenas acontecem na calada da noite no filme (no estilo dia para noite), mas no trailer que acompanha os lançamentos atuais de vídeos caseiros, as cenas são mostradas acontecendo em plena luz do dia.
As pistas musicais para o clímax que Shane leva ao confronto são de um filme anterior da Paramount, Zona Proibida (1949).
Na cena em que Shane entra pela primeira vez no bar, ele responde a uma pergunta de Chris com "você está falando comigo", para a qual ele recebe uma resposta de Chris "Não vejo ninguém mais parado lá" - uma influência muito grande para diálogo utilizado por Robert De Niro em Taxi Driver: Motorista de Táxi (1976).
Quando Jack Palance morreu em 2006, ele era o último membro vivo do elenco.
Este foi um dos primeiros filmes a tentar recriar o som avassalador de tiros. Warren Beatty citou esse aspecto de como inspiração durante as filmagens de Bonnie e Clyde: Uma Rajada de Balas (1967).
Embora nunca declarado explicitamente, os elementos do cenário para Shane foram derivados da Guerra do Condado de Johnson no Wyoming (1892), o conflito entre criadores de gado e criadores de gado, que também serviu de pano de fundo para Suprema Decisão (1946) e Portal do Paraíso (1980).
Alan Ladd era a famosa abreviatura de uma estrela de Hollywood (5'6 "a 5'7"), enquanto Ben Johnson tinha 6'2 ". Para muitas das fotos do bar, Ladd teve que se apoiar nos degraus em fotos médias e em close-up. Sinais reveladores disso estão em algumas fotos cara a cara quando as cabeças de Ladd e Johnson estão equilibradas, mas a fivela do cinto de Ladd é muito mais alta do que a de Johnson. Além disso, um dos tirantes pode ser visto brevemente quando o personagem "Pete" diz a Chris que ele é supersticioso e se levanta da mesa, deixando um aterro visível ao longo do chão ao lado do bar.
O filme está incluído na lista de "Grandes Filmes" de Roger Ebert .
A United Press noticiou em 27 de agosto de 1951 que Van Heflin escapou por pouco quando um barco que ele navegava pelo "traiçoeiro" rio Snake nos Tetons atingiu uma árvore submersa e capotou, de acordo com um porta-voz do estúdio. Heflin estava pescando com Maurice Cowell, assistente social de Hollywood, Jerry Smith, diretor de publicidade da Paramount e os guias Jim Rains e Gene Gordon, quando o acidente ocorreu em 26 de agosto. Todos foram forçados a nadar até a praia através das "corredeiras violentas", com Heflin sofrendo cortes no rosto e numerosos hematomas. Artigo de notícia publicado no San Bernardino Daily Sun, San Bernardino, Califórnia, terça-feira, 28 de agosto de 1951, Volume LVII, Número 310, página 5.
Incluído na lista de 1998 do American Film Institute dos 100 Maiores Filmes Americanos.
Embora o filme seja geralmente lembrado por suas vistas do céu azul, o tempo estava nublado ou chuvoso durante grande parte da filmagem. No entanto, se você olhar além da lama da cidade, verá que o solo está seco. Obviamente, parte da cidade foi diluída.
A linha do filme "Volte, Shane!" foi votado como o nº 69 de "The 100 Greatest Movie Lines" pela Premiere em 2007.
Serve de inspiração para o filme Logan (2017) compartilhando muitos temas na história, incluindo o título, tanto os nomes do protagonista.
O cavalo de Shane é muito bem treinado. Um cavalo amarrado pelas rédeas pode facilmente quebrar as rédeas puxando-as para trás, como costuma acontecer quando um cavalo está assustado. O cavalo de Shane continua frouxo em suas rédeas durante a luta entre Shane e Joe. O cavalo fica tão excitado que pula a cerca e a destrói, mas as rédeas nunca são puxadas com força.
Na última cena em que Shane sai da aldeia enquanto Joey diz "Shane, volte", Alan Ladd não montou no cavalo. Um famoso rodeio, também de baixa estatura, trabalhava como dublê.
George Stevens se referiu a este filme como sendo seu filme de guerra.
O único filme de Alan Ladd a ser exibido no Radio City Music Hall.
A arma de Shane é um revólver Colt 1873 Single Action Army folheado a níquel com um cano de 7 e 1/2 polegadas e punhos de marfim com cabeças de cavalo esculpidas, em calibre .44 ou .45. Ele é carregado em um coldre "mexicano" de laço duplo em um cinto decorado com vários conchos prateados em forma de estrela.
No censo dos EUA de 1920, Alan Ladd é listado como morando com seus pais Alan e Ina Ladd (escrito Ladde no censo) em 837 1/2 E. 8th Street em Oklahoma City, OK. Van Heflin (Emmett Heflin) está listado como morando com seus pais Emmett e Fannie Heflin, a apenas meia milha de distância, na 1308 E. 12 Street em Oklahoma City, OK.
Lee Aaker foi originalmente definido para interpretar Joey Starrett, mas acabou sendo dado a Brandon De Wilde .
Incluído entre os "1001 filmes que você deve ver antes de morrer", editado por Steven Schneider.
O único indicado ao Oscar de Melhor Filme naquele ano a não ser indicado em nenhuma das categorias de atuação principal.
Ray Milland foi considerado para Shane.
Apresenta a única atuação de Brandon De Wilde indicada ao Oscar.
A partir de 2018, a única maneira de ver este filme em sua proporção de aspecto cinematográfica de 1,66: 1 pretendida é imprimir na biblioteca Turner Movie Classics. Até mesmo o lançamento em Blu-ray é apresentado como filmado, em sua proporção original da academia.
Este foi o segundo western consecutivo de Alan Ladd , depois de A Marca Rubra (1950).
Em uma entrevista para o New York Times, Woody Allen descreveu por que considerava Shane um de seus filmes favoritos.
Vários personagens que aparecem no romance original de Jack Schaefer tiveram seus nomes mudados para sua aparição nesta adaptação cinematográfica de Shane. Mais notavelmente, Robert "Bob" Macpherson Starrett se tornou Joey Starrett, Luke Fletcher se tornou Rufus Ryker (cujos parentes eram chamados apenas por seus primeiros nomes no romance, e podem não ter sido parentes), e Stark Wilson se tornou Jack Wilson.
Além do "Você está falando comigo?" citam que Martin Scorsese se espelhou em Taxi Driver, Scorsese também prestou homenagem à cena sinistra de Jack Palance cruzando o chão em direção ao bar com o mesmo truque de câmera de Travis Bickle caminhando pela calçada em frente à empresa de táxi.
Este foi o primeiro faroeste de George Stevens desde Na Mira de um Coração (1935).
Inspirou o vilão convidado especial "Vergonha", interpretado por Cliff Robertson, em cinco episódios da série de televisão "Batman", de 1966 a 1968.
Shane tem a imagem de uma cabeça de cavalo esculpida no cabo de marfim de sua pistola.

Spoilers

O item trivial abaixo pode revelar pontos importantes da trama.

A cena final, na qual o ferido Shane explicou ao perturbado Joey por que ele teve que sair, foi comovente para todo o elenco e equipe, exceto Brandon De Wilde . Cada vez que Ladd falava suas falas de despedida, deWilde cruzava os olhos e mostrava a língua. Por fim, Alan Ladd chamou o pai do menino: 'Faça esse menino parar ou vou bater nele na cabeça com um tijolo'. DeWilde se comportou.
Em 1993, Shane foi selecionado para preservação no Registro Nacional de Filmes dos Estados Unidos pela Biblioteca do Congresso como sendo "culturalmente, historicamente ou esteticamente significativo".

Fonte: https://www.imdb.com/title/tt0046303/trivia?ref_=tttr_ql_trv_1