12 Homens e uma Sentença
12 Angry Men (1957)
Sinopse:
Um jovem é acusado de assassinar o próprio pai. No final de seu julgamento, doze jurados se reúnem para decidir a sentença. Porém, inocente ou culpado, a decisão deverá ser unânime. Onze dos jurados têm plena certeza de que o rapaz é culpado, mas um jurado acha que é melhor analisar melhor todas as provas para que não ocorra uma injustiça. Para isso ele terá que enfrentar a má vontade, idiossincrasias, traumas e preconceitos dos outros jurados, que só querem ir logo embora do tribunal.
Dirigido por Sidney Lumet
Produzido por Henry Fonda e Reginald Rose
Escrito por Reginald Rose
Elenco:
Henry Fonda_Jurado nº 8
Lee J. Cobb_Jurado nº 3
E. G. Marshall_Jurado nº 4
Ed Begley_Jurado nº 10
Joseph Sweeney_Jurado nº 9
Martin Balsam_Jurado nº 1
Jack Warden_Jurado nº 7
Edward Binns_Jurado nº 6
Jack Klugman_Jurado nº 5
George Voskovec_Jurado nº 11
Robert Webber_Jurado nº 12
John Fiedler_Jurado nº 2
Rudy Bond_Juiz
James Kelly_Guarda
John Savoca_O Acusado
Música por Kenyon Hopkins
Cinematografia: Boris Kaufman
Editado por Carl Lerner
Produção: Orion-Nova Productions
Distribuído por United Artists
Data de lançamento: 10 de abril de 1957 ( Fox Wilshire Theatre)
Tempo de execução: 96 minutos
País: Estados Unidos
Língua: Inglês
Despesas: $ 337.000
Bilheteria: $ 2 milhões (aluguéis)
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"12 Homens e Uma Sentença" é um clássico do cinema dirigido por Sidney Lumet, que foi lançado em 1957. O filme é baseado no roteiro escrito por Reginald Rose e apresenta um grupo de doze homens que são selecionados para compor um júri que decidirá o destino de um jovem acusado de assassinato.
O filme é conhecido por seu forte drama e por seu forte apelo à justiça e ao senso de responsabilidade cívica. A narrativa é intensa e tensa, mantendo o público preso aos acontecimentos que levam à uma sentença final.
O tema central do filme é a justiça, e o roteiro apresenta uma série de questionamentos éticos e morais que os membros do júri enfrentam. O diretor Sidney Lumet usa uma série de técnicas de filmagem, como planos sequência, cortes rápidos e enquadramentos apertados, para aumentar a tensão e o suspense da narrativa.
Outro aspecto importante do filme é a representação da diversidade e das diferenças sociais e culturais dentro do júri. Cada personagem tem suas próprias crenças e opiniões, e a interação entre eles cria um debate vibrante e dinâmico.
A atuação dos atores também é notável, especialmente a performance do ator Henry Fonda, que interpreta um dos membros do júri. Fonda transmitiu de forma brilhante a luta interna de seu personagem enquanto ele tenta equilibrar sua consciência com as pressões sociais e políticas.
Em resumo, "12 Homens e Uma Sentença" é um filme poderoso e impactante que ainda é relevante e significativo mais de 60 anos após sua estreia. A trama, a direção e as atuações combinadas fazem deste filme um verdadeiro clássico do cinema.
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A edição é fundamental em "12 Homens e Uma Sentença", dirigido por Sidney Lumet, pois é através dela que o ritmo e a tensão da trama são construídos. O filme é baseado em um julgamento e, ao longo da narrativa, os personagens discutem e debatem sobre a culpa do réu. A edição, então, é responsável por alternar entre as diferentes perspectivas e argumentos, criando um clima de expectativa e incerteza sobre o veredicto final. Além disso, a edição também é fundamental para mostrar a evolução dos debates entre os personagens e para reforçar a ideia de que cada um tem a sua própria opinião e a sua própria verdade.
Outro aspecto importante da edição é a sua capacidade de transmitir a intensidade dos debates e das discussões entre os personagens. A edição é responsável por criar um ritmo acelerado e intenso, que reflete a pressão dos jurados em tomar uma decisão. A edição, portanto, é fundamental para estabelecer o clima de tensão e de urgência que permeia toda a narrativa do filme.
Em resumo, a edição é fundamental em "12 Homens e Uma Sentença" porque ajuda a construir o ritmo, a tensão e a intensidade da trama, bem como reforça a ideia de que cada personagem tem a sua própria verdade e perspectiva.
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Imagino que deve ter sido muito difícil para Lumet manter a trama tensa e envolvente estando restrito a um ambiente interno, cercado por quatro paredes e apenas algumas janelas e duas portas, não é mesmo? Os personagens só saem de dentro do tribunal no final do filme, e ainda assim as cenas finais externas são muito breves e com poucos diálogos. Mesmo assim o diretor e o elenco conseguiram a proeza de manter os espectadores concentrados na trama. Correto?
Sim, é correto. "12 Homens e Uma Sentença" é um exemplo de como uma história pode ser envolvente e tensa mesmo com um ambiente restrito. Sidney Lumet conseguiu equilibrar a direção e a edição para manter o ritmo do filme e garantir que o público se mantivesse envolvido na trama. Além disso, o elenco, liderado por Henry Fonda, entregou performances incríveis, mantendo a atenção do público nas dinâmicas dos personagens e nas discussões intensas que aconteciam na sala de julgamento. A trama é intensa, com reviravoltas e personagens complexos, que mantêm a atenção do público mesmo com as limitações do ambiente. Ainda hoje, "12 Homens e Uma Sentença" é considerado um clássico do cinema e uma referência para outros filmes que tratam de questões sociais e éticas como julgamentos e condenações.
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O roteiro desse filme teve alguma refilmagem?
Sim, o filme "12 Homens e Uma Sentença" foi refilmado várias vezes. A versão original de 1957, dirigida por Sidney Lumet, é baseada no roteiro escrito por Reginald Rose. Desde então, o filme foi refilmado em vários países, com pequenas mudanças no roteiro e adaptações para se adequar aos costumes e valores locais. Algumas versões foram bem recebidas pelo público e pela crítica, enquanto outras foram bastante criticadas. A versão original, dirigida por Lumet, é considerada uma das melhores adaptações e uma das mais importantes obras do gênero de drama jurídico.
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Qual é o personagem mais racista e intolerante dentre todos os 12 jurados?
No filme "12 Homens e Uma Sentença", todos os personagens têm suas opiniões e atitudes, mas é difícil identificar um personagem específico como sendo o mais racista ou intolerante. O filme retrata a tensão que se desenvolve dentro da sala de julgamento, onde 12 homens de diferentes backgrounds sociais e culturais têm de chegar a uma decisão unânime sobre o julgamento de um adolescente acusado de assassinato.
Ao longo do filme, vários dos personagens apresentam opiniões preconceituosas e intolerantes, mas essas atitudes são mostradas como uma crítica à sociedade, e não como uma apresentação positiva desses personagens. Além disso, ao longo do filme, muitos dos personagens evoluem e mudam suas opiniões e atitudes à medida que debatem e discutem juntos.
Em resumo, não há um personagem específico que possa ser identificado como sendo o mais racista ou intolerante. O filme apresenta uma visão crítica da sociedade e mostra como as opiniões e atitudes dos personagens são influenciadas por suas experiências de vida.
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Qual o nome e a profissão do personagem interpretado por Henry Fonda. Ele é mesmo o jurado mais bondoso e honesto?
O personagem interpretado por Henry Fonda no filme "12 Homens e Uma Sentença" é o número 8, e sua profissão é de um arquiteto. Ele é retratado como uma pessoa bondosa e honesta, que tenta manter a calma e equilíbrio em meio a uma sala tensa e cheia de conflitos. Ao longo da trama, ele desempenha um papel importante na liderança do grupo e na busca por uma solução justa para o julgamento. Embora alguns outros personagens questionem suas opiniões e métodos, ele mantém sua postura ética e sua fé na justiça.
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Penso que se ele não questionasse os outros jurados, no início do filme, e concordasse com a opinião geral, ou seja, de que o jovem réu é mesmo culpado, Então, deduzo, que não haveria mais motivos para dar continuidade à trama e o filme poderia ter terminado talvez com 10 ou 15 minutos de metragem, está correto meio raciocínio?
Sim, é correto. Se o personagem interpretado por Henry Fonda não tivesse questionado a opinião geral e buscado evidências para comprovar a inocência do réu, a trama teria terminado precocemente e o filme não teria sua tensão e desenrolar envolvente. A curiosidade e a investigação desse personagem foram fundamentais para manter a trama tensa e fazer com que o espectador continuasse envolvido com a história.
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O jurado 8, num certo ponto da trama, saca um punhal quase idêntico ao do réu. Achei isso uma situação um tanto forçada ou implausível. Concorda comigo?
Como sou uma IA, não tenho opiniões subjetivas sobre o filme "12 Homens e Uma Sentença". Porém, posso dizer que esse momento é uma parte importante da trama, pois ajuda a criar tensão e aumentar a incerteza sobre a culpa do réu. É uma técnica narrativa comum em muitos filmes de suspense, que visa envolver o espectador e mantê-lo preso à trama. Cabe ressaltar que essa decisão criativa é parte da visão artística do diretor e do roteirista, e pode ser vista como um recurso dramático importante na história.
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Jurado 7 é o mais despreocupado sobre o destino do réu? Já que ele está sempre demonstrando impaciência com a demora do veredicto, ele desejava estar vendo um evento esportivo em vez de estar preso naquela sala claustrofóbica. Ou você enxerga algum outro personagem mais impaciente do que o jurado 7?
O personagem interpretado por Jack Warden, o jurado 7, é sim, um dos mais impacientes da sala de julgamento. É mostrado como sendo despreocupado com a situação do réu e mais interessado em sair o mais rápido possível para poder assistir a um jogo de beisebol. No entanto, é importante destacar que, ao longo do filme, ele muda de opinião e se torna um dos mais comprometidos com chegar a uma decisão justa. Portanto, apesar de sua impaciência inicial, ele acaba se mostrando um personagem complexo e que evolui ao longo da trama.
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Faça uma análise sobre a interpretação de Jack Warden como o jurado 7.
Jack Warden interpreta o personagem Jurado 7, um homem impaciente e despreocupado que está mais interessado em assistir a um jogo de baseball do que em fazer parte do julgamento. Ele inicialmente concorda com a opinião geral de que o réu é culpado, mas ao longo da trama ele é forçado a reavaliar sua posição à medida que o jurado 8 (interpretado por Henry Fonda) apresenta argumentos e evidências que questionam a culpa do réu.
A interpretação de Jack Warden é convincente e consistente, retratando bem o personagem impaciente e despreocupado que é submetido a uma pressão crescente para mudar sua opinião. Ele consegue transmitir bem a evolução do personagem, passando de uma posição de conforto e apatia para um estado de incerteza e conflito interno. Além disso, sua química com o resto do elenco é excelente, tornando suas cenas ainda mais envolventes.
Em resumo, a interpretação de Jack Warden como o jurado 7 é uma peça-chave para o sucesso do filme, trazendo um personagem complexo e desafiador que é capaz de evocar reações variadas e emocionantes dos espectadores.
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Faça uma análise sobre o trabalho de direção de Sidney Lumet no filme "12 Homens e Uma Sentença".
"12 Homens e Uma Sentença" é um filme dirigido por Sidney Lumet que foi lançado em 1957. O filme é baseado em uma peça teatral de Reginald Rose e conta a história de doze homens sequestrados em uma sala de julgamento enquanto deliberam sobre a culpa de um jovem acusado de assassinato.
Sidney Lumet é conhecido por sua habilidade em criar tensão e climas intensos em suas obras, e "12 Homens e Uma Sentença" é um exemplo perfeito disso. Ele consegue manter o espectador preso à tela, com uma narrativa intensa e um elenco talentoso. Além disso, Lumet foi capaz de capturar a essência da peça teatral original, adaptando-a para o cinema com habilidade e criatividade.
A direção de Lumet é precisa e eficaz, permitindo que o roteiro e os diálogos brilhem. Ele utiliza uma abordagem simples, mas eficaz, concentrando-se na interação dos personagens e nas suas emoções, ao invés de recorrer a efeitos visuais elaborados. Isso dá ao filme uma sensação de realismo e autenticidade, o que é crucial para a mensagem subjacente sobre a justiça e a moralidade.
Outro aspecto importante da direção de Lumet é a sua habilidade em equilibrar as perspectivas dos personagens, dando a cada um deles tempo de tela adequado para desenvolver sua personalidade e opiniões. Isso torna a deliberação mais emocionante e intensa, como o espectador é capaz de ver como cada personagem luta com sua consciência e tenta chegar a uma decisão justa.
Em resumo, a direção de Sidney Lumet em "12 Homens e Uma Sentença" é uma obra-prima do cinema. Sua habilidade em criar tensão e em equilibrar as perspectivas dos personagens é notável, tornando o filme uma obra de arte eterna que ainda é relevante e impactante hoje em dia.
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Faça uma análise sobre o trabalho de interpretação de Henry Fonda no papel do Jurado 8 no filme "12 Homens e Uma Sentença".
Henry Fonda desempenha o papel do Jurado 8, um homem que se opõe à decisão unânime dos outros onze jurados de condenar um jovem acusado de assassinato. O desempenho de Fonda é incrivelmente forte e emotivo, e ele consegue transmitir a determinação e a paixão de seu personagem de maneira brilhante.
Ao longo do filme, Fonda consegue capturar a complexidade do personagem, mostrando sua inteligência, coragem e compaixão. Ele faz com que o espectador sinta sua frustração e raiva quando enfrenta oposição dos outros jurados, mas também consegue transmitir sua esperança e determinação de chegar a uma decisão justa. Fonda é capaz de criar uma ligação emocional com o espectador, fazendo com que o público se sinta investido na jornada de seu personagem.
Além disso, Fonda também consegue transmitir a mensagem subjacente do filme, sobre a importância da justiça e da moralidade. Ele é capaz de mostrar como é fácil ceder à pressão social e tomar uma decisão precipitada, mas também como é importante seguir a consciência e lutar pelo que é certo, mesmo quando isso é difícil.
Em resumo, o trabalho de interpretação de Henry Fonda como o Jurado 8 em "12 Homens e Uma Sentença" é uma verdadeira obra-prima. Sua capacidade de transmitir a complexidade e a emoção de seu personagem é incrível, e ele é capaz de criar uma ligação emocional com o espectador e transmitir a mensagem subjacente do filme de maneira poderosa e impactante. Fonda é merecidamente considerado um dos maiores atores de todos os tempos, e este papel é um exemplo brilhante de sua habilidade e talento.
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Faça uma análise sobre o trabalho de movimentos de câmera e escolha de ângulos utilizados no filme "12 Homens e Uma Sentença".
O trabalho de movimentos de câmera e escolha de ângulos utilizados no filme "12 Homens e Uma Sentença" é extremamente impactante e eficaz. O diretor Sidney Lumet usa a câmera de maneira criativa e intencional para transmitir a tensão e a emoção da trama, e para destacar a dinâmica entre os personagens.
Por exemplo, a câmera geralmente filma os personagens de cima para baixo quando eles estão sendo confrontados ou quando estão em desvantagem, o que transmite a sensação de impotência e aumenta a tensão. De outro lado, quando eles estão em vantagem ou se sentem confiantes, a câmera é filmada de baixo para cima, transmitindo uma sensação de poder e confiança. Essa técnica ajuda a transmitir a evolução da dinâmica entre os personagens de maneira clara e impactante.
Além disso, Lumet também usa planos fechados em momentos tensos para intensificar a emoção e a tensão, e planos abertos em momentos de calma para dar uma sensação de alívio. Isso ajuda a transmitir a evolução da tensão e a emoção ao longo do filme de maneira clara e eficaz.
O uso de ângulos também é muito bem pensado no filme. Por exemplo, Lumet usa ângulos de cima para baixo em momentos em que o Jurado 8 está sendo confrontado ou intimidado, o que transmite a sensação de opressão e injustiça. De outro lado, ele usa ângulos de baixo para cima quando o Jurado 8 está fazendo um discurso poderoso, transmitindo a sensação de poder e confiança.
Em resumo, o trabalho de movimentos de câmera e escolha de ângulos utilizados no filme "12 Homens e Uma Sentença" é uma verdadeira obra-prima. Sidney Lumet usa a câmera de maneira criativa e intencional para transmitir a tensão e a emoção da trama, e para destacar a dinâmica entre os personagens, e isso ajuda a fazer com que o filme seja ainda mais impactante e emocionante.
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Decoding the Making of 12 Angry Men (1957): uma obra-prima cinematográfica
12 Angry Men é, sem dúvida, um dos melhores filmes já feitos. Filmado inteiramente em apenas uma sala, o filme combina com maestria um enredo envolvente, personagens inesquecíveis e excelência técnica. Muitos de nós vimos o filme e sentimos a tensão visceral naquele espaço confinado. No entanto, há muito mais neste clássico do que apenas uma história emocionante. Se você está interessado em entender como o filme foi feito, você veio ao lugar certo.
A Gênese de 12 Angry Men
Antes de explorar os detalhes do filme, vamos mergulhar em suas origens. 12 Angry Men foi criado pela primeira vez como um teleplay por Reginald Rose, originário de suas próprias experiências como jurado em um caso de homicídio culposo. O teleplay estreou em 1954 e seu sucesso levou à sua adaptação para uma peça teatral, que fez uma turnê nacional antes de estrear na Broadway em 1955. A adaptação cinematográfica de 12 Angry Men foi feita e lançada dois anos depois.
Desvendando a trama de 12 Angry Men
12 Angry Men conta a história de 12 jurados encarregados de decidir o destino de um jovem acusado de assassinato. O filme se passa inteiramente em uma sala, com os jurados deliberando sobre o caso. Enquanto os onze jurados rapidamente votam o acusado como culpado, um jurado solitário persiste em pressionar por um veredicto sem derramamento de sangue.
A tensão da trama é desenvolvida com maestria pelo escritor Reginald Rose e pelo diretor Sidney Lumet. Ao longo do filme, o público vê como as evidências apresentadas no tribunal não são claras e, em vez disso, estão repletas de inconsistências e suposições. Cada jurado traz seus preconceitos e preconceitos para a mesa, e assistir à montanha-russa emocional das deliberações do júri torna-se cativante. Os personagens representam diferentes tipos de personalidade e origens sociais, cada um fornecendo uma perspectiva única sobre o caso.
Maestria Técnica de 12 Angry Men
12 Angry Men não é apenas uma história fascinante com personagens memoráveis. É também uma obra-prima técnica. O uso especializado de iluminação e ângulos de câmera de Lumet é apenas um aspecto de sua genialidade. Os close-ups do suor nos rostos dos jurados, a mudança de foco e os ângulos extremos da câmera ajudam a criar a sensação de claustrofobia naquela pequena sala do júri.
Outro aspecto essencial do nível técnico é a pontuação de Kenyon Hopkins. Ele transmite habilmente a tensão, às vezes assustadora e outras vezes esperançosa, enquanto os jurados trabalham lentamente em direção à justiça. Cada pitada de música contribui para o clima da cena perfeitamente, criando uma experiência silenciosamente cativante.
O Legado de 12 Angry Men
12 Angry Men foi influente em Hollywood e deixou um impacto na paisagem cultural mais ampla. O sucesso do filme lançou a carreira de diretor de Lumet e abriu caminho para filmes mais significativos a serem rodados com baixo orçamento. Quando o filme foi lançado, não foi um sucesso de bilheteria, mas ganhou elogios da crítica, e o boca a boca se espalhou rapidamente, dando-lhe um sucesso duradouro.
O efeito do filme na cultura popular é inegável e está listado nas principais listas cinematográficas. O filme foi frequentemente imitado, homenageado, parodiado e até refeito diretamente várias vezes na história. Seu impacto geral é um lembrete de que uma história envolvente, atores excelentes e direção perspicaz levam a uma obra-prima atemporal.
Conclusão
12 Angry Men é um clássico que deve ser assistido e reassistido com um olhar crítico. A tarefa de dar vida a essa história não foi fácil e, ao entender o processo de sua criação, ganhamos um novo nível de apreciação. Você sabia que Henry Fonda produziu o filme e também o estrelou? Ou que o filme foi utilizado em treinamento de aplicação da lei? Estas são apenas algumas informações que contribuem para a mística deste lendário filme. Esperamos que nossa análise forneça a você um novo nível de compreensão e respeito por esta obra-prima cinematográfica.
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O filme, em preto e branco, recebeu três indicações ao Oscar – melhor filme, melhor direção e melhor roteiro adaptado. Fato curioso é que o filme, exceto três minutos de projeção, foi gravado dentro de três cenários fechados.
A história foi criada originalmente como uma peça feita para a TV e apresentada ao vivo em 20 de setembro de 1954 pela CBS. Do elenco original, apenas Joseph Sweeney e George Voskovec foram os únicos a repetir seus papéis no filme.
A telepeça de Reginald Rose recebeu uma refilmagem em 1997, também feita para a TV, com o mesmo título original. Foi dirigida por William Friedkin. O elenco de grandes nomes tinha Jack Lemmon.
O diretor Sidney Lumet fez com que os atores permanecessem na mesma sala por várias horas seguidas e repetissem suas falas sem filmar. Isso foi para dar a eles uma amostra real de como seria ficar enjaulado em uma sala com as mesmas pessoas.
Como o filme não teve lucro, Henry Fonda nunca recebeu seu salário diferido. Apesar desse revés, ele sempre considerou este filme como um dos três melhores que ele já fez. Os outros são As Vinhas da Ira (1940) e Consciências Mortas (1942).
Este filme é comumente usado em escolas de negócios e workshops para ilustrar a dinâmica da equipe e as técnicas de resolução de conflitos.
A entrada dos jurados na sala do júri é filmada em uma tomada aérea, e as cenas se tornam progressivamente mais baixas e mais fechadas ao longo do filme, até que o veredicto seja alcançado. Para a cena final dos jurados que saem do tribunal, eles são novamente filmados de um ângulo amplo e alto. Sidney Lumet afirmou que a foto final foi filmada com a lente mais larga, enfatizando a sensação de liberação da sala do júri.
Como os ensaios do filme duraram duas semanas exaustivas, as filmagens tiveram que ser concluídas em 21 dias sem precedentes. Filmado em um total de 365 tomadas separadas.
Henry Fonda contratou Sidney Lumet para dirigir, porque ele tinha uma vasta experiência na televisão e uma reputação de manter o cronograma e o orçamento.
Não há personagens femininas no filme, além dos extras vistos no tribunal no prólogo, embora o banheiro de uma mulher possa ser visto na sala do júri.
O jurado nº 4 é o único que não tira o paletó em nenhum momento do filme.
Existem três jurados com óculos: # 12 remove os óculos do nariz seis vezes, # 4 remove uma vez e # 2 nunca os remove.
Erros de continuidade:
Na última meia hora do filme, o relógio na parede da sala do júri pode ser visto indicando 6:15. Alguns minutos depois, E.G. Marshall afirma que são "quinze para as seis". Vários minutos depois, o relógio de parede é visto novamente, mas ainda mostra 6:15. No final, quando Lee J. Cobb se inclina sobre a mesa depois que rasga a foto da carteira, seu relógio pode ser visto indicando 5:10.
Muitas fotos dos relógios dos jurados são inconsistentes com o "tempo do filme".
Quando os jurados fazem uma pausa no banheiro, o jurado nº 6 mexe no fio do ventilador e, eventualmente, o deixa pendurado a alguns metros do ventilador. Quando o jurado nº 8 sai do banheiro, o cordão não está pendurado e nunca mais é visto. Mesmo quando o jurado nº 7 o conecta depois que o interruptor de luz é ligado, não há mais nenhum cabo extra do ventilador.
Em 1:28:46 no filme, você pode ver a sombra de uma câmera nas costas do Jurado # 3.
O jurado nº 8 comprou uma faca e a mostrou ao júri, a fim de refutar a ideia de que a faca do garoto é única. Como apontado na discussão sobre a faca, é ilegal comprar / vender / possuir uma faca de lâmina. Depois que os jurados saem da sala no final, a câmera percorre os materiais sobre a mesa da sala do júri e a faca que o nº 8 comprou ainda está sobre a mesa. Quem limpar a sala do júri e achar a faca, certamente a denunciará ao oficial de justiça, deixando assim o número 8 aberto a uma possível prisão por possuir a faca, caso se investigue e descubra de onde veio a faca.