Chinatown

Chinatown

1974 •  cor •  131 min 

Direção: Roman Polanski

Produção: Robert Evans

Roteiro: Robert Towne


Gênero: drama, neo-noir, policial, suspense

Música: Jerry Goldsmith

Cinematografia: John A. Alonzo

Edição: Sam O'Steen

Distribuição: Paramount Pictures

Lançamento: Estados Unidos, 20 de junho de 1974

Idioma: inglês

Orçamento: US$6 milhões

Receita: US$29,200,000


Elenco:

Jack Nicholson — J.J. Gittes

Faye Dunaway — Evelyn Cross Mulwray

John Huston — Noah Cross

Perry Lopez — tenente Lou Escobar

John Hillerman — Russ Yelburton

Darrell Zwerling — Hollis Mulwray

Diane Ladd — Ida Sessions

Richard Bakalyan — detetive Loach

Burt Young — Curly

James Hong — mordomo de Evelyn Mulwray

Bruce Glover — Duffy, assistente de J.J. Gittes

Joe Mantell — Walsh, assistente de J.J. Gittes

Roman Polanski — homem com uma faca

Roy Jenson — Claude Mulvihill

Nandu Hinds — Sophie

Belinda Palmer — Katherine Cross


Sinopse:
Los Angeles, 1937. O detetive particular J.J. Gittes (Jack Nicholson) recebe a visita de uma mulher que acredita que seu marido, engenheiro-chefe do Departamento de Águas e Energia, tem uma amante. Gittes logo descobre que a mulher era uma farsante e encontra a verdadeira Evelyn Mulwray (Faye Dunaway), filha de Noah Cross (John Huston), um dos homens mais poderosos da cidade. O engenheiro aparece morto e Gittes, envolvido com Evelyn, se vê no meio de um perigoso jogo de poder, com muitos segredos e mistérios.


Links:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Chinatown_(filme)
********************************************************

Resenha escrita por chatgpt-3.5:

**Uma Obra-prima do Cinema Noir: Uma Resenha de "Chinatown"**


"Chinatown", de Roman Polanski, lançado em 1974, é uma obra-prima atemporal no universo do cinema neo-noir. Com um roteiro envolvente de Robert Towne e performances estelares de Jack Nicholson, Faye Dunaway e John Huston, o filme entrelaça com maestria elementos de drama, suspense e thriller psicológico.

Ambientada em Los Angeles de 1937, a história segue o detetive particular J.J. Gittes, interpretado por Jack Nicholson, enquanto ele se envolve em uma teia de mentiras e corrupção em torno do fornecimento de água da cidade. O que começa como uma investigação rotineira de infidelidade rapidamente se transforma em um perigoso jogo de poder e intriga, com Gittes descobrindo segredos sombrios que ameaçam consumi-lo.

No cerne, "Chinatown" é um comentário contundente sobre a manipulação de recursos públicos pela elite rica, inspirado em conflitos reais sobre direitos de água na história da Califórnia. A estética noir do filme, caracterizada por sua trama intricada e personagens moralmente ambíguos, adiciona profundidade e complexidade à narrativa, mantendo os espectadores à beira de seus assentos até o final.

Jack Nicholson entrega uma performance definidora de carreira como o sarcástico, mas profundamente falho J.J. Gittes, capturando com facilidade a essência de um detetive durão navegando pelas águas turvas da corrupção e da mentira. Ao seu lado, Faye Dunaway brilha como Evelyn Mulwray, uma mulher presa no fogo cruzado do poder e da ganância, sua vulnerabilidade e resiliência a tornam uma personagem cativante e inesquecível.

A interpretação de John Huston como o enigmático Noah Cross adiciona outra camada de ameaça ao filme, sua presença carismática, mas sinistra, lançando uma sombra sobre cada cena que ele habita. A química entre os três protagonistas é elétrica, impulsionando a narrativa com intensidade e suspense.

"Chinatown" não é apenas um triunfo de narração; é uma aula magistral de cinema, com a direção meticulosa de Polanski e a deslumbrante cinematografia de John A. Alonzo trazendo a Los Angeles dos anos 1930 à vida em detalhes vívidos. Desde sua trilha sonora envolvente de Jerry Goldsmith até seus cenários e figurinos meticulosamente elaborados, cada aspecto do filme é executado com precisão e cuidado.

Em reconhecimento à sua significância cultural, histórica e estética, "Chinatown" foi selecionado para preservação no Registro Nacional de Filmes pela Biblioteca do Congresso. Seu impacto no mundo do cinema não pode ser exagerado, com sua influência evidente em inúmeros filmes que se seguiram em seu rastro.

Em conclusão, "Chinatown" é uma obra-prima cinematográfica que continua a cativar o público com sua história atemporal, personagens inesquecíveis e artesanato incomparável. É um testemunho do poder duradouro do cinema noir e permanece tão relevante e envolvente hoje quanto foi em seu lançamento, há quase cinco décadas.