Assim Estava Escrito

The Bad and the Beautiful (1952)

Dirigido por Vincente Minnelli

Produzido por John Houseman

Roteiro de Charles Schnee

Baseado em "Tribute to a Badman", de George Bradshaw

Música por David Raksin

Cinematografia: Robert L. Surtees

Editado por Conrad A. Nervig

Distribuído por Metro-Goldwyn-Mayer Loew's Inc.

Data de lançamento: 25 de dezembro de 1952 (Los Angeles), 15 de janeiro de 1953 (Nova York)

Tempo de execução: 113 minutos

País: Estados Unidos

Língua: Inglês

Despesas: US $ 1.558.000

Bilheteria: $ 3.373.000

Elenco:

Lana Turner como Georgia Lorrison

Kirk Douglas como Jonathan Shields

Dick Powell como James Lee Bartlow

Walter Pidgeon como Harry Pebbel

Barry Sullivan como Fred Amiel

Gloria Grahame como Rosemary Bartlow

Gilbert Roland como Victor "Gaucho" Ribera

Paul Stewart como Syd

Ivan Triesault como Von Ellstein

Leo G. Carroll como Henry Whitfield

Sammy White como Gus

Elaine Stewart como Lila

Sinopse:
Jonathan Shields (Kirk Douglas) é um inescrupuloso produtor de cinema que impiedosamente labuta seu caminho até o topo do sistema de estúdio, descartando a estrela de cinema Georgia (Lana Turner), diretor Fred Amiel (Barry Sullivan) e escritor James Lee Bartlow (Dick Powell) ao longo do caminho. Embora Shields os manipule e deixa cada um em desespero, eles encontram o sucesso em Hollywood, graças em parte a Shields.

Links:

https://www.imdb.com/title/tt0044391/reference

https://en.wikipedia.org/wiki/The_Bad_and_the_Beautiful

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Crítica de ChatGPT:

Assim Estava Escrito (The Bad and the Beautiful) é um filme icônico que retrata de forma brilhante os bastidores da indústria cinematográfica. Lançado em 1952 e dirigido por Vincente Minnelli, o filme narra a história de um produtor de cinema carismático, interpretado magistralmente por Kirk Douglas, que aliena todos ao seu redor em sua busca implacável pelo sucesso.

Uma das principais qualidades do filme é o seu elenco excepcional. Lana Turner, Walter Pidgeon, Dick Powell, Barry Sullivan, Gloria Grahame e Gilbert Roland entregam performances envolventes, trazendo vida e profundidade aos personagens. A química entre eles é palpável, contribuindo para a intensidade emocional da trama.

A narrativa é habilmente construída, alternando entre o presente e flashbacks que revelam os relacionamentos e eventos que moldaram a trajetória do protagonista. Essa abordagem não linear adiciona camadas à história e mantém o interesse do público durante todo o filme. O roteiro, escrito por George Bradshaw e Charles Schnee, é repleto de diálogos afiados e reflexões sobre a natureza humana, o poder e a ambição.

A direção de Vincente Minnelli é impecável. Ele utiliza uma variedade de técnicas cinematográficas para criar uma atmosfera autêntica e imersiva. As sequências de filmes dentro do filme são especialmente notáveis, destacando a maestria técnica e a habilidade de Minnelli em equilibrar a emoção e a estética visual.

Um aspecto notável de The Bad and the Beautiful é a trilha sonora, especialmente a música tema "The Bad and the Beautiful", composta por David Raksin. A trilha sonora se tornou um padrão do jazz e complementa perfeitamente a atmosfera do filme, aprofundando ainda mais as emoções transmitidas pelas cenas.

O reconhecimento que o filme recebeu é um testemunho de sua qualidade. The Bad and the Beautiful ganhou cinco Oscars em 1952, incluindo o de Melhor Atriz Coadjuvante para Gloria Grahame. Essa premiação é um feito impressionante, considerando que o filme não foi indicado a Melhor Filme ou Melhor Diretor, o que mostra sua força em outras categorias.

Além disso, em 2002, o filme foi selecionado para preservação no National Film Registry pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, devido à sua importância cultural e artística. Essa honra destaca a relevância contínua de The Bad and the Beautiful na história do cinema.

É interessante notar que a equipe responsável por The Bad and the Beautiful se reuniu novamente em outro filme sobre a indústria cinematográfica, Two Weeks in Another Town, lançado em 1962. A presença do mesmo diretor, produtor, roteirista, compositor e estrela masculina em ambos os filmes demonstra a capacidade dessa equipe em explorar os temas complexos e intrigantes do mundo do cinema.

Embora Two Weeks in Another Town não seja uma sequência direta de The Bad and the Beautiful, ambos os filmes compartilham semelhanças temáticas e musicais, o que pode ser uma experiência interessante para os fãs que desejam explorar mais a fundo a visão desses talentosos cineastas sobre a indústria cinematográfica.

The Bad and the Beautiful é uma obra-prima do cinema, que continua a ser apreciada e estudada até os dias de hoje. Seu retrato perspicaz dos altos e baixos da indústria cinematográfica, aliado a um elenco brilhante, direção hábil e trilha sonora envolvente, fazem dele uma referência duradoura na história do cinema.