QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO DE ENFERMEIROS EM EUNÁPOLIS - BAHIA

Data de postagem: Oct 28, 2016 6:8:14 PM

FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL DA BAHIA

CLEBIANA SILVA SANTOS

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO DE ENFERMEIROS EM EUNÁPOLIS - BAHIA

EUNÁPOLIS/BA

2015

CLEBIANA SILVA SANTOS

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO DE ENFERMEIROS EM EUNÁPOLIS - BAHIA

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de enfermagem das Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia, como parte dos requisitos para obtenção do Título de Bacharel em Enfermagem.

Orientador: Prof: Diego da Rosa Leal

EUNÁPOLIS/ BA

2015

CLEBIANA SILVA SANTOS

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO DE ENFERMEIROS EM EUNÁPOLIS/BAHIA.

Trabalho de Conclusão de curso apresentado ao curso de Enfermagem das Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia com parte dos requisitos para a obtenção do Título de Bacharel em Enfermagem.

Professor Diego da Rosa Leal (Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia)

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Professor

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Professor

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Professora Maria Cristina Marques Coordenadora do curso de Enfermagem Eunápolis – Bahia ­­­­­­­­­­­­­­­­­­­________________________________________________

AGRADECIMENTOS

Agradeço, primeiramente, a Deus pelo dom da vida. Pela fé que me foi fundamental nos momentos mais difíceis que passei.

Em especial a minha mãe, Maria da Conceição, que desprendia seu tempo para de alguma maneira ou outra me apoiar nos momentos que mais precisei. Ao meu pai (falecido) Lourenço pela minha criação e caráter.

Ao meu esposo Luiz Carlos, que sempre esteve ao meu lado me apoiando em grandes momentos de alegria e sofrimento, pelo amor demonstrado, incentivo, paciência, companheirismo e apoio incondicional sempre.

Aos amigos que fiz durante o curso, pela verdadeira amizade que construímos ao longo desses cinco anos.

A todos aos professores que fizeram parte da minha vida acadêmica, cada um de forma especial que contribuiu para a conclusão desse trabalho e consequentemente para minha formação profissional. Muito obrigado.

Para melhorar a qualidade de vida, melhore a qualidade de seus pensamentos.

(Brian Tracy)

RESUMO

São inúmeras as interpretações para conceituação de Qualidade de Vida no Trabalho; ela é abstrata e abrangente, englobam vários aspectos da vida humana como satisfação, reconhecimento profissional, relações sociais, saúde, família, trabalho, meio ambiente dentre outros. Uma vez que a equipe de Enfermagem representa grande força dentro do trabalho no Hospital e está continuamente submetida às situações geradas pelas atividades inerentes á função, envolvendo inúmeros elementos negativos. Portanto, o estudo surge a partir da necessidade de identificar a qualidade de vida no trabalho dos profissionais Enfermeiros do hospital Regional de Eunápolis - BA. Trata-se de um estudo de origem exploratória, transversal e descritiva, onde o estudo objetivou avaliar a qualidade de vida nos trabalhadores de enfermagem no setor de urgência e emergência do hospital referido. A pesquisa foi realizada com os enfermeiros do pronto socorro do Hospital Regional de Eunápolis - BA no ano de 2015, através de um questionário de múltipla escolha. Os problemas de saúde descritos foram: um pouco de limites em relação algumas atividades desenvolvidas, dores no corpo relacionado á tensão do trabalho que requer muita agilidade e atenção. Chamamos a atenção para as condições de trabalho oferecido aos profissionais enfermeiros bem como aos fatores que interferem na qualidade de vida dos mesmos. Com ritmos intensos e também para as diversas funções desenvolvidas pelo enfermeiro. Essa situação deve ser trabalhada em conjunto com a instituição, visando práticas para tornarem a equipe mais coesa e segura diante dos fatores enfrentados cotidianamente no setor de urgência e emergência. Concluímos que coexistem problemas como a carga horária prolongada; dupla jornada de trabalho desses profissionais decorrente ao baixo salário oferecido; poucas horas de repouso em virtude da superlotação de atendimentos prestado ao cliente.

Palavras chaves: Qualidade de vida, enfermeiros, trabalho.

LISTA DE SIGLAS

PS – Pronto Socorro

QVT – Qualidade de Vida no Trabalho

QV – Qualidade de Vida

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 01. Estado de saúde dos enfermeiros do Hospital Regional de Eunápolis - BA, ano de 2015.............................................................................28

Gráfico 02. Grau de dor auto referida por enfermeiros do Hospital Regional de Eunápolis, 2015.................................................................................................29

Gráfico 03. Jornadas de trabalho prolongadas com pouco intervalo de enfermeiros do Hospital Regional de Eunápolis - BA/2015...............................30

Gráfico 04. Representa que o consumo de álcool moderado acaba sendo um fator predisponente para relaxar e amenizar os problemas enfrentados no dia a dia dos profissionais enfermeiros......................................................................31

Gráfico 05. Qualidade do sono de enfermeiros do Hospital Regional de Eunápolis - BA, 2015.........................................................................................32

Gráfico 06. A interação do relacionamento dos profissionais enfermeiros de Eunápolis - BA, 2015 com seus familiares........................................................32

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO

A enfermagem é uma profissão de saúde conhecida desde a segunda metade do século XIX, quando Florence Nightingale adiciona atributos a um campo de atividades de cuidado á saúde desenvolvidas, milenarmente, por indivíduos ou grupos com diferentes qualificações e em diversos cenários. Com Florence, o cuidado ganha especializadas e necessárias para a sociedade e que, para o seu exercício, requer uma formação especial e a produção de conhecimentos que fundamentem o agir profissional (SOUZA, 2005).

O trabalho de enfermagem envolve uma relação entre sujeitos. O cuidador - sua subjetividade, história, direitos, necessidades relações com os demais participantes do trabalho coletivo, concepção cultural-profissão de saúde; e o sujeito cuidado - suas necessidades e concepção de saúde. Estas perspectivas e interesses podem aproximar-se, potencializando a probabilidade do cuidado “de se e do outro” (SILVA et al, 2006).

A equipe de enfermagem apresenta grande força no trabalho dentro de um hospital e está sempre submetido ás condições provocadas pelas atividades inerentes á função, envolvendo numerosos elementos negativos proporcionados pelo ambiente caracterizado pela enfermidade (SOUSA, 2005).

Decorrente ao grande fluxo de pacientes atendidos trata-se de um trabalho que demanda agilidade no atendimento prestado no setor de pronto socorro (PS), fazendo com que a ação do enfermeiro precise ser eficaz e eficiente, uma vez que é essencial. Os enfermeiros do pronto socorro são elementos fundamentais no processo de trabalho desse setor, não apenas ao realizarem o atendimento emergencial, mas ao atuarem efetivamente no gerenciamento da unidade, levando assim á melhor organização para sanar as necessidades de cada paciente.

Tais demandas misturam-se nos serviços de PS, superlotando-os e afetando a qualidade da assistência prestada á população pela elevada carga de trabalho. Essa realidade é agravada, ainda, por problemas organizacionais e pela falta de recursos financeiros para adequação das necessidades locais (SILVA et al, 2006).

A qualidade de vida no trabalho (QVT) é o maior fator da qualidade de vida. Vida sem trabalho não tem significado. Assim sendo, na sociedade moderna, o trabalho organizacional. De acordo com Fernandes (1998) não há uma definição consensual a respeito de qualidade de vida no trabalho, mas sim várias correntes ou abordagens. Porém esse tema esta comumente associada á melhoria das condições físicos do servidor, programas de lazer, estilo de vida, instalações organizacionais.

No mais, é de suma importância á realização de pesquisas como esta, pois se podem descobrir os entraves que veem ocasionando a má qualidade de vida no trabalho daqueles que exercem a profissão na área de enfermagem, em como adotar medidas para melhorar essa QVT, devido à grande quantidade de problemas que vem acontecendo com esses profissionais de saúde.

De acordo com Detone (2000), a qualidade de vida é um número correspondente ao resultado dos serviços prestado ao cliente principalmente por ser determinado pelo processo saúde-doença ou agravo em si, como pelos métodos utilizados para o seu tratamento cuidado e cura.

A qualidade de vida no trabalho visa resguardar o trabalhador e promover melhores condições de vida dentro e fora da instituição, e para que ela seja alcançada é necessário que o trabalhador receba uma compensação justa, com salário e jornada de trabalho adequada; boas condições de trabalho, ambiente de trabalho seguro e saudável; oportunidade de promoção e segurança no emprego (BERNICK, 1997).

O embasamento da motivação, por conseguinte, do sucesso profissional e pessoal está no autoconhecimento, na autoestima e na autoconfiança. A qualidade nunca é ocasional; é sempre o resultado de sério propósito, esforço sincero, orientação inteligente e execução hábil, representa a escolha mais sábia dentre muitas alternativas (LACAZ, 2000).

Têm sido apontados, alguns fatores que interferem na qualidade de vida no trabalho (QVT) dos enfermeiros: a baixa remuneração, a manipulação de substâncias tóxicas e a presença de fatores de risco pertinentes ao ambiente, além das dificuldades socioeconômicas enfrentadas por estes profissionais, pois muitos mantêm mais de um vínculo empregatício (AMORIM, 2011).

Não há Qualidade de vida no trabalho total, ou seja, sem que a empresa seja boa. Não confundir QVT com artifício de benefícios, nem com atividades festivas, embora essas sejam importantes em uma estratégia global. A qualidade tem a ver, essencialmente com a cultura da organização. São fundamentalmente os valores, a filosofia da empresa, sua missão, o clima participativo, o gosto por pertencer a ela e as perceptivas concretas de desenvolvimento pessoal que criam a identificação empresa-empregado. O ser humano fazendo a diferença na percepção da empresa e em suas estratégias (MATOS, 1997, p.40).

Nesse contexto, surge a necessidade de avaliar a qualidade de vida dos enfermeiros dos Hospitais que prestam serviços no município de Eunápolis - BA, bem como traçar o perfil dos mesmos, com base nas condições de trabalho que lhes são oferecidos.

A realização do estudo surge da necessidade de aprofundamento das discussões perante as impossibilidades causadas por um processo formativo desvinculado da realidade das condições de trabalho dos enfermeiros da emergência.

Torna-se possível averiguar QVT de enfermeiros de Eunápolis - BA, ao mesmo tempo identificar as principais insatisfações dos enfermeiros no exercício de sua profissão, apontar os principais fatores relacionados ao trabalho que interferem na qualidade de vida do enfermeiro e avaliar o grau de stress dos enfermeiros que trabalha no Hospital.

2 REVISÃO LITERÁRIA

A revisão de literatura do presente estudo encontra-se em capítulos. O primeiro aborda uma reflexão sobre os temas o papel do enfermeiro enquanto profissão, a precarização do trabalho de enfermeiro da emergência, fatores que interferem na saúde dos enfermeiros enfatizando alguns tópicos que influenciam no ser humano e no setor de trabalho.

O segundo capítulo traz uma abordagem geral sobre qualidade de vida no trabalho de enfermeiro que trabalha na emergência. Afinal, a revisão de literatura aborda assuntos regulados aos fatores que influenciam a qualidade de vida do enfermeiro do pronto-socorro.

2.1 O PAPEL DO ENFERMEIRO ENQUANTO PROFISSÃO

A enfermagem é arte de cuidar e a ciência cuja essência e especificidade são os cuidados ao ser humano, individual, na família ou na sociedade de modo integral e holístico, desenvolvendo de forma autônoma ou em equipe, atividades de promoção, proteção, prevenção, reabilitação e recuperação da saúde. O cuidar em enfermagem tem um sentido amplo, onde envolve o estado de saúde, de doença e continuo mesmo após a morte (ROCHA, ALMEIDA, 2000).

Assistir, em enfermagem, é fazer pelo ser humano tudo aquilo que ele não pode fazer por si mesmo; ajudá-lo ou auxiliá-lo quando parcialmente impossibilitado de se auto cuidar; orientá-lo ou ensiná-lo, supervisioná-lo ou encaminhá-lo a outros profissionais.

Antes de falar acerca do procedimento de trabalho do enfermeiro, é importante a concepção etimológica de trabalho e de seu processo na saúde e, posteriormente, o entendimento da enfermagem como complementar deste contexto.

O desenvolvimento da profissão tem uma longa e importante trajetória, iniciada por Nightingale, que preconizava as observações sistemáticas do indivíduo e do ambiente como forma de desenvolver o conhecimento dos fatores que promovem o restabelecimento da saúde (CUNHA, 2002).

No entanto, em sua ascendência, o termo proporcionava outro significado. Etimologicamente, a palavra trabalho deriva de tripalium, que corresponde a um tipo de instrumento de tortura utilizado no passado para punir criminoso os quais, ao perderem a liberdade, eram submetidos ao trabalho forçado. Nesse ponto de vista, o termo passava a idéia inicial de sofrimento, desqualificação, castigo. Posteriormente, passou a ser reconhecido como ofício, tendo na língua portuguesa o significado de atividade, ocupação, algo contrário ao lazer (SILVA; MELO, 2006).

Mesmo com relação ao método de trabalho em saúde, este possui uma significação social e não um significado específico ou exclusivo para cada momento da assistência. É direcionada quanto ao rumo, a expectativa dos profissionais e, portanto, das profissões, cuja finalidade alcançada seria a concretização do processo de idealização do fazer (ROSSO, 2006).

O ato de cuidar é uma técnica antiga que aos poucos passou por um procedimento de profissionalização, iniciado por Florence Nightingale em meados do século XIX. Cuidar é um atributo dos profissionais da saúde, porém ganha espaço e singularidade na profissão enfermagem (TERRA et al.,2006).

Outro aspecto expõe a questão da construção do corpo de conhecimentos característicos da enfermagem, com finalidade de instrumentalizar a profissão para sua prática. A pluralidade de concepções teóricos da enfermagem, com vistas a orientar sua prática, traz maior valorização ao cuidado, mas diferentes esferas do ser humano, divergindo da visão redutora do modelo biomédico (LACAZ, 2000).

A enfermagem como profissão remonta ao século XIX, contudo, a atividade de cuidar dos outros é uma das atividades humanas mais precoces. Os seres humanos sempre necessitaram de cuidados, na manutenção da vida, e na luta contra as doenças. No século XIX, os enfermeiros tinham pouca formação, trabalhavam o dia todo e em condições degradantes (VERAS, 2003).

A enfermagem é uma prática social que responde as exigências definidas pelas organizações das práticas econômicas, políticas, sociais e ideológicas. Essas exigências regulam a prática por dimensionarem o objeto ao qual se aplica os meios de trabalho que opera a forma e a destinação dos seus produtos, assim, o conhecimento da enfermagem depende do processo sob o qual ela mesma acontece (TERRA et al, 2006).

O enfermeiro apresenta-se como profissional da equipe de saúde capaz de vivenciar a construção, as consequências e os resultados do trabalho vivo. Isso é aceitável devido a sua inclusão nos processos de trabalho e relaciona-se ainda ao seu potencial mediador e articulador. Todavia, esse trabalhador se mostra corresponsável pela manutenção do processo de saúde centralizado, uma vez que sempre está apto, tem espaço e ou desejo de romper com os processos de trabalho institucionalizados (ANDRADE, 2005).

As exclamações desta divisão podem ser confirmadas nos mais diversos ambientes de trabalho do enfermeiro. Entretanto, no contexto emergencial, muitas vezes afloram com maior intensidade graças ás especificidades da dinâmica deste cenário. Assim, encontra-se a seguir contextualização da ação desse profissional no ambiente de emergência hospitalar.

2.2 A PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO DE ENFERMEIRO NA EMERGENCIA

O acolhimento emergencial incide em uma composição padrão, sendo ela: serviço concretizado por uma equipe multiprofissional treinada para a emergência; zonas adequadas com espaço amplo, pequenas salas individuais de fácil acesso e planta física interna apropriada; manual de normas, rotinas e procedimentos; especializações de especialidades como neurologia, ortopedia e reanimação de recursos e equipamentos apropriados (MAXIMIANO, 2002).

Nessa probabilidade o enfermeiro que presta serviço de urgência é analisado como o profissional essencial neste setor, devido á diferença de qualidades e posições que representam um desafio cotidiano. Isto se justifica porque este profissional protagoniza ações eficazes de cuidado e gerenciamento, além de ser mediador entre a família e a equipe de atendimento (MELLO; FILHO, 2002).

No dia a dia de trabalho, os profissionais de saúde que lidam diretamente com o cliente/paciente frequentemente se encontram com situações de urgência ou emergência, exigindo dos mesmos uma intervenção firme e rápida, em conjunto com demais integrantes da equipe de saúde.

Pelo setor de emergência se caracterizar estando acoplado com os outros setores do hospital, e com todos os multiprofissionais que nela atuam, é indispensável fortalecer e estimular o trabalho na emergência com um modelo de gerenciamento que dirija ao paciente como um todo, focado na continuidade do tratamento e do atendimento. O enfermeiro é o profissional responsável para direcionar e integrar os pacientes, favorecendo seu vínculo com a equipe de saúde inclusive um médico assistente, a rede básica de saúde (VALENTIN, 2012).

Os profissionais que operam em unidades de emergência convivem diariamente, com pacientes em condições de saúde instáveis. Portanto, para sua ação, devem receber treinamento, ter conhecimento técnico e científico (BÉCHER, 2009).

Em resultado de esses profissionais estarem submerso na prestação de cuidados diretos ao paciente, ocorre uma sobrecarga das atividades administrativas, e essa circunstância pode levar o enfermeiro a perder a motivação por não concluir com eficiência suas atribuições (WEHBE, 2012).

A área de urgência e emergência constitui-se em um importante artefato da assistência á saúde, devido ao número de acidentes, da violência, e a precariedade da estrutura da rede assistencial, que colabora muito com a qualidade do serviço prestado.

As superlotações nas unidades emergenciais são demonstradas na maioria das vezes por casos curativos que poderia ser tratados e acompanhados na unidade de saúde da família, esses números de consultas na maioria das vezes, ocorrem por falta de conhecimento e consciência dos usuários.

Com isto, esse fato faz com que haja superlotação dos serviços, onde muitas das vezes não é oferecida uma estrutura física e nem recursos humano adequado para tal demanda. Isto eleva o nível de estresse do trabalhador da equipe de saúde, principalmente da enfermagem. Além do fator de adoecimento que esses profissionais estão sujeitados a todo o momento.

Os trabalhos de emergência possuem como atributos eficazes o acesso integral; o número exagerado de pacientes; a extrema diferença na gravidade no quadro inicial, tendo-se pacientes críticos ao lado de pacientes mais estáveis; a escassez de recursos, a sobrecarga da equipe de enfermagem; o número escasso de profissionais na área de saúde; o ascendente de profissionais jovens; a fadiga; a supervisão inadequada; a descontinuidade do cuidado e a falta de valorização dos profissionais envolvidos (WEHBE, 2012).

2.3 FATORES QUE INTERFEREM NA SAÚDE DOS ENFERMEIROS

Salles (2006) consideram que o profissional de saúde defronta-se no seu habitual com situações que mobilizam o emocional, por vezes de uma forma bastante intensa. Isso dificulta seu trabalho, assim como o confunde diante dos aspectos técnicos, acarretando-lhe um grau estimável de sofrimento pessoal. Afirmam que podem acontecer métodos de identificações patológicas com o sofrimento do paciente ou com sua doença, tornando o trabalho do profissional de saúde insalubre do ponto de vista psicológico.

As enfermidades relacionadas ao trabalho são consideradas, pela OMS, como multifatoriais tendo, por conseguinte, muitas causas, até mesmo de fatores físicos, organizacionais, individuais e socioculturais (SOUSA, 2005).

Os elementos estressores consistiram em comuns, independente do serviço prestado pelo enfermeiro, e cogitam a cultura das causas e implicações que este ocasiona no exercício da carreira, o que sugere novos desafios (MUROFUSE, 2005).

A relação homem, trabalho e doença são uma constante. Sabe-se que o trabalho, quanto ao ato humano, abrange a capacidade de o homem transformar o meio em que vive como a si mesmo. No processo de ligação com a natureza, intercedido pelas ferramentas fabricadas, o homem, ao mesmo tempo em que transforma a natureza, também é transformado por ela (MELLO; FILHO, 2002).

2.3.1 Estresse

O estresse esta relacionada á profissão de enfermagem pelo fato do enfermeiro trabalhar comumente com pessoas doentes, em estado crítico, com ou sem risco de morte. Pode-se então constatar que os enfermeiros estressados têm reduzido a qualidade de produção, alcançam suas atividades com menor precisão, faltam ao trabalho, ficam doentes com frequência, trabalham fadigados, ficam ansiosos e depressivos, dispersos, desmotivados e sentem-se com baixa estima (BOLLER, 2003).

Com o decorrer dos anos, o ambiente de trabalho vem se transformando e acompanhando o progresso das tecnologias ultrapassando cada vez mais o nível de capacidade de adaptação dos trabalhadores. Os profissionais vivem hoje sobre contínua pressão, sendo o tempo todo cobrado não só no trabalho, como também na vida de um modo geral. O estresse ambiental pode exercer grande influência na maneira como o indivíduo se comporta socialmente, como exemplo, pode torná-lo agressivo (FRANÇA, 2007).

O desgaste profissional ao quais as pessoas estão submetidas diariamente pode gerar algum tipo de doença. Os modelos expostos são responsáveis pelos fatores e agentes estressantes de natureza diversas (física, biológica, mecânica, social, etc.). Como conjunto de características pessoais ocorre diversos tipos de personalidade, modos de reação ao estresse entre outros. Surge ainda um conjunto de consequências relacionado à saúde do indivíduo (doenças cardiovasculares, perturbações psicológicas etc.) e da organização (absenteísmo, acidentes, produtividade, desempenho ( MUROFUSE, 2005).

Veras (2003) afirmam que: os sinais físicos do estresse mais comuns são: fadiga, dores de cabeça, insônia, dores no corpo, palpitações, alterações intestinais, náusea, tremores e resfriados constantes.

Outros sintomas são apresentados através do pensamento que podem ser representados de forma compulsiva e obsessiva, levando em consideração a angústia e a sensibilidade emocional, tornando o sujeito agressivo e violento. No entanto, os fatores que geram os sintomas depressivos podem estar relacionados ao estresse. Os fatores são: ruído, alterações do sono, sobrecarga, falta de estímulos, mudanças determinadas pela empresa e mudanças devido a novas tecnologias (ANDRADE, 2005).

2.3.2 Falta de equipamentos e materiais apropriados

Atualmente, encontram-se nas instituições hospitalares enfermeiros que tem dificuldade de desenvolver suas atividades devidas á ausência de equipamentos e materiais adequados. Isso vem intervindo no processo de recuperação do paciente, trazendo ao enfermeiro um mau desempenho de suas funções e um clima de aversão entre os profissionais (GOMES; LUARDI FILHO; ERDMANN, 2006).

2.3.3 Jornada de trabalho prolongado com pouco intervalo

A sobrecarga de trabalho pode interferir na QVT, pois provoca uma possibilidade do enfermeiro poder desfrutar de maior tempo livre. A jornada de trabalho se propaga primeiramente pelo componente de duração, em que compreende a quantidade de tempo que o trabalho consome das vidas das pessoas (ROSSO, 2006).

A sobrecarga de trabalho tem trazido aos profissionais falta de tempo para descansar, refletir, se organizar e aprender, podendo ofertar para o enfermeiro um desgaste físico e emocional muito grande (SILVA et al, 2006).

A sobrecarga de tarefas no trabalho é analisada como um dos motivos que leva ao estresse no ambiente de trabalho. Isso acontece devido às reivindicações que são impostas no ambiente e que sempre ultrapassam nosso limite de capacidade de adaptação. A sobrecarga qualitativa refere-se a excessivas exigências em relação com as competências, conhecimentos e habilidades do trabalhador (PEIRÓ, 1993). Por outro lado, considera o autor, o trabalho demasiado pode resultar também num importante estressor.

2.3.4 O comportamento das interações do enfermeiro no atendimento ao cliente

O mundo globalizado de hoje, estabelece profissionais cada vez mais capacitado , principalmente, do ponto de vista tecnológico, exigindo atributos e conhecimentos dos trabalhadores para responder ás demandas impostas pelas mudanças sociais e econômicas. Também é necessário salientar a importância da relação do enfermeiro tanto com o cliente quanto com os familiares, para que possa proporcionar um tratamento de qualidade e satisfação.

Estamos vivendo num mundo de poucas palavras, onde a imagem predomina uma cultura onde a razão se sobrepõe a emoção. A cada dia, visualizamos a valorização do ter e a deificação do ser (VALENTIM, 2012).

Nessa realidade o enfermeiro deve buscar conhecimento e processo instrucional para encontrar uma maneira de ação que o torne cuidado de enfermagem mais humana. Os novos horizontes da enfermagem exigem do profissional responsabilidade de elaboração de um cuidado holístico, devendo estar motivado para acompanhar os conhecimentos e para aplicá-los (BRASIL, 2002).

Contudo, não podemos referir a promoção da autonomia dos clientes, sem integrar a relação de confiança com os familiares ou pessoas significativas, representando estes os elementos facilitadores desta relação terapêutica com o cliente (JONES, 2009).

Esta relação baseada na confiança e no apoio aumenta a motivação do cliente para assumir o controle sobre o seu processo de saúde-doença (BÉCHER, 2009).

3 QUALIDADE DE VIDA DO ENFERMEIRO EMERGENCISTA

Qualidade de vida são reflexões a percepções que o indivíduo tem de suas necessidades e que estão sendo atendidas ou, ainda, que lhes estão sendo recusadas oportunidades de alcançar a felicidade e a auto realização, com independência de seu estado de saúde físico ou das condições sociais e econômicas (SOUZA, 2005).

Qualidade de vida no trabalho incide na atenção concreta de uma filosofia humanista pela introdução de métodos participativos, visando modificar um ou vários aspectos do meio ambiente de trabalho, a fim de criar uma nova situação dos empregados e a produtividade da empresa (BATISTA, 2012).

A qualidade de vida no trabalho refere-se especificamente a condições sociais e psicológicas do trabalho, especificamente quando se refere ao sofrimento criador e ao sofrimento patogênico (FRANÇA, 2007).

A extensão profissional da qualidade de vida ganha estima pelo fato do trabalho ocupar um espaço bem importante na vida das pessoas, ou seja, quase todo mundo trabalha, e uma grande parte da vida é passada dentro de organizações. Possui também um importante valor na sociedade e as pessoas começam a entrar nele a cada vez mais jovem (BOLLER, 2003).

Ainda segundo o mesmo autor, apesar disso, o mundo do trabalho moderno parece tomar uma configuração sentida pelo homem como mentalmente e espiritualmente pouco saudável. Pode-se dizer certamente que muitas pessoas adoecem em função do trabalho.

A qualidade de vida no trabalho envolve fatores que necessitam estarem presentes no dia a dia de cada funcionário nas organizações, e que representam um bem estar para o funcionário nas atividades. Além disso, deve lhes proporcionar uma amenidade física, mental, econômico e social, desta forma permitindo que o indivíduo possa ter sua condição de cidadão. Tem, portanto, grande importância na vida de cada ser humano (VERAS, 2003).

A carência do trabalho pode estar agregada á queda do nível da qualidade de vida, que como consequência terá a saúde abalada. Esses fatores resultarão no sofrimento mental, ficando mais frágil, se afastando do grupo social de lazer. São manifestados comportamentos negativos como a agressão, a rispidez e a apatia (BERNICK, 1997).

Os profissionais precisam desenvolver um trabalho de qualidade, capaz de estimular a comunidade na busca de melhores condições de saúde. Desta forma, deve visualizar diversos aspectos que envolvem a população, incluindo as condições biopsicossociais, econômicas, culturais e espirituais. Para que isso ocorra, entende-se que o profissional de saúde precise de qualidade de vida, já que os fatores que nela interferem podem comprometer sobremaneira a qualidade do cuidado prestado sociocultural (SOUSA, 2005).

Avaliar a qualidade de vida desses trabalhadores permite identificar as mudanças necessárias para a promoção do bem estar, assim como a adequação de condições para a sua reabilitação. Dependendo dos domínios afetados na QV, o mesmo trabalhador pode deparar-se com diversos transtornos, inclusive com comprometimento das funções e atribuições no trabalho (MELLO; FILHO, 2002).

O trabalho em uma Unidade de Emergência é caracterizado como um trabalho intenso, no qual o enfermeiro tem que cumprir suas tarefas em tempo diminuído e em condições inadequadas devido a uma série de implicações que interferem no processo de trabalho. Tais condições elevam um grau de insatisfação, cansaço demasiado com consequente queda da produtividade, acidentes de trabalho e problemas de saúde.

Então, pode-se constatar que o enfermeiro precisa ter garantido as necessidades básicas para executar seu trabalho com motivação, lembrando que o enfermeiro é uma vida que cuida de muitas vidas (MUROFUSE, 2005).

A humanização do emprego, implícita neste conceito, torna-se muito significativa quando se atenta para o fato de que a maior parte da vida de uma pessoa e dedicada ao trabalho, ou seja, o trabalho passa a fazer parte de sua identidade (GIL, 2002).

Cada vez mais, e preciso manter-se equilíbrio entre trabalho e a qualidade de vida dos trabalhadores. Os indivíduos não são mais considerados meros recursos. Hoje, são vistos como verdadeiros parceiros no negocio, onde prevalece a satisfação dos interesses e necessidades não só dos dirigentes e sim de todos envolvidos no processo de trabalho (BERNICK, 2004).

QVT envolve questões ligadas aos riscos ocupacionais e de segurança no trabalho, desenvolvimento dos recursos humanos através de medidas de bem-estar, formação profissional e melhoria das condições de trabalho. Também está diretamente ligado ao desenvolvimento de mecanismos que envolvem os trabalhadores nos processos de decisão na organização (SALLES, 2006).

4 METODOLOGIA

4.1 NATUREZA DO ESTUDO

Trata-se de uma pesquisa exploratória e transversal, onde a pesquisa exploratória possui como objeto a descoberta de intuições, aprimoramento das idéias, ao envolver entrevistas com sujeitos que vivenciam na prática o problema. (GIL, 2002).

A pesquisa de campo “assim é denominada porque a coleta de dados é efetuada em campo, onde ocorrem espontaneamente os fenômenos, uma vez que não há interferência do pesquisador sobre eles” (ANDRADE, 2005).

4.2 CAMPO E CENÁRIO DO ESTUDO

O estudo foi desenvolvido no Hospital Regional de Eunápolis, localizado no interior do estado da Bahia. O Hospital possui diversos setores dentre eles a clínica médica, cirúrgica, pronto socorro e pediatria. Eunápolis, um município brasileiro do estado da Bahia, situado as margens das BR, 101 e 367, sendo sua população 110.803 habitantes, segundo o IBGE, 2013.

4.3 POPULAÇÃO DO ESTUDO

A população do estudo foi com 25 profissionais enfermeiros. Foram selecionados 06 profssionais que trabalham exclusivamente no setor do pronto socorro. O restante, 19 profissionais, foram descartados por prestar serviço em outros setores do hospital.

4.4 INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS

Para realização da entrevista foi utilizado um questionário de múltipla escolha contendo 20 questões, que foi aplicado aos enfermeiros no local de trabalho do próprio Hospital, com o tempo de 30 minutos para todos os participantes.

A categoria das questões foi relacionada a saúde dos profissionais comparando a um ano atrás, os limites apresentados aos mesmos, problemas relacionados a saúde, carga horária dos trabalhadores ,mais de vínculo empregatício, satisfação com o trabalho e condições de trabalho pela instituição, questões relacionadas aos estresse, alimentação saudável, praticas de atividades físicas.

A análise dos dados foi dividida em duas partes caracterização dos participantes da pesquisa e fatores que interferem parcialmente na vida desses profissionais no ambiente de trabalho.

4.5 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS

Para aplicação desse instrumento de coleta de dados, foi previamente pedido autorização do Secretário Municipal de Saúde e em seguida, com a coordenadora do Hospital. Após autorização foi realizado uma visita aos enfermeiros selecionados para a pesquisa.

4.6 ANÁLISE DOS DADOS

Os dados foram tabulados e analisados com o auxílio do programa Excel 2013, no qual foram geradas frequências relativas e absolutas. Após as análises por categorias em seus respectivos blocos foi realizada a análise global dos resultados, de modo a identificar os pontos positivos e negativos percebidos pelos funcionários, além de analisar a importância desses pontos para o nível de satisfação levando em conta a compreensão da fala dos participantes.

4.7 QUESTÕES ÉTICAS

Este estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Universidade União de Educação e Cultura: UNECE através do número 42766814.1.0000.5506 preconizado pela Resolução 466/2012. (VER ANEXO A).

5 RESULTADOS

A partir do levantamento de dados realizados através da pesquisa com os profissionais enfermeiros do Hospital Regional de Eunápolis – BA participaram do presente estudo 05 enfermeiros, onde respondeu o questionário 01 não respondeu, alegando falta de tempo no momento.

A avaliação da própria saúde, na maioria dos entrevistados, variou entre boa e muito boa como mostra o gráfico 01. Quando comparado ha um ano atrás, ao referir-se ao estado de saúde, 90% dos entrevistados afirmaram estar um pouco melhor do que o ano anterior. Vale ressaltar que 10% dos entrevistados não responderam ao questionário.

Quanto as limitações, a maioria apontou que tinha algum nível de limitação, comparado as atividades desenvolvidas por profissionais enfermeiros como: correr, levantar objetos pesados, subir varias lanças de escadas, andar alguns quarteirões e outros esforços similares.

GRÁFICO 01: Estado de saúde dos enfermeiros do Hospital Regional de Eunápolis - BA, ano de 2015.

FONTE: Dados da própria pesquisa

Em relação á saúde, também foi perguntado se existe algum problema de saúde relacionado ao trabalho ou as atividades regulares, 10% responderam que sim e que isso refletia de modo negativo na execução das suas atribuições enquanto que 50% responderam que não tiveram nenhum problema.

GRÁFICO 02: Grau de dor auto referida por enfermeiros do Hospital Regional de Eunápolis, 2015

FONTE: Dados da própria pesquisa

Quanto aos aspectos relacionados aos problemas emocionais, a amostra revelou que 80% dos profissionais relataram algum problema que interferia em boa parte do tempo e outros 10% da amostra se enquadra em pequena parte do tempo.

A maioria dos pesquisados considera que o aumento da carga horária é um fator que interfere muito com a QVT, o gráfico 3 relata como os profissionais enfermeiros tem uma jornada de trabalho prolongado.

GRÁFICO 03: Jornadas de trabalho prolongadas com pouco intervalo de enfermeiros do Hospital Regional de Eunápolis - BA/2015.

FONTE: Dados da própria pesquisa

A respeito da situação profissional, mais objetivamente quanto ao vínculo empregatício, 90% dos entrevistados possuíam mais de um vínculo e 10% só um vínculo. Com base ao grau de satisfação em relação ao trabalho a amostra variou entre ótimo e bom. Entre as variáveis sobre condições de trabalho oferecido pela instituição, 90% dos enfermeiros afirmaram que às vezes tem condições de trabalho adequado e 10% não responderam.

A vida sexo é um dos fatores que medem o nível de qualidade de vida, segundo a Organização Mundial de Saúde (1979). Em relação á vida sexual dos enfermeiros, 90% dos participantes representaram vida sexual ativa e 10% não responderam. Em contrapartida ao avaliar o nível de stress desses profissionais 80% respondeu que tinham algum grau de stress, 10% não tinham nenhum grau de stress e 10% não responderam.

Com relação ao hábito da alimentação saudável, um bom café da manhã, consumo de frutas e vegetais crus pelo menos duas vezes ao dia, dentre outros, a amostra relata que 80% dos pesquisados responderam que tomam um bom café da manha, e ingerem frutas e vegetais algumas vezes, 10% responderam que frequentemente faz uso dessas alimentações e 10% não responderam. Atualmente vivenciamos uma grande transição alimentar, onde não temos muito tempo para se alimentar direito. E importante ressaltar a importância de comer bem, uma vez que traz benefícios para a saúde.

GRÁFICO 04: Representa que o consumo de álcool moderado acaba sendo um fator predisponente para relaxar e amenizar os problemas enfrentados no dia a dia dos profissionais enfermeiros.

FONTE: Dados da própria pesquisa

Ao perguntar se os enfermeiros evitavam comer doces no dia a dia, 80% representaram que algumas vezes, 10% raramente ou nunca, e 10% NR. Já com a quantidade de água ingerida durante ao dia, 90% bebe mais de dois copos de água por dia, e 10% NR. Percebendo assim a grande importância que a água faz para nosso corpo. Más já com as práticas de atividades físicas, 80% não fazem nenhum exercício, 10% sim, e 10% NR. Uma vez que o exercício traz muitos benefícios á saúde podendo reduzir o número de doenças ocupacionais.

GRÁFICO 05: Qualidade do sono de enfermeiros do Hospital Regional de Eunápolis - BA, 2015.

FONTE: Dados da própria pesquisa

GRÁFICO 06: A interação do relacionamento dos profissionais enfermeiros de Eunápolis - BA, 2015 com seus familiares.

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FONTE: Dados da própria pesquisa

O trabalho noturno, o trabalho alternado e os plantões são especificidades do trabalho da enfermagem, são jornadas que começam muito cedo e terminam muito tarde, interferindo no sono e dificultando a conciliação a vida familiar e social (BRASIL, 2002).

O mau humor, estresse qualquer problema familiar pode vir a interferir de forma negativa na qualidade de vida no trabalho. O afastamento os trabalhadores do convívio social e familiar é notório. Se estiver positivamente satisfeito no trabalho, essa atitude irá manifestar-se igualmente na vida familiar, paralelamente se estiver insatisfeito essa insatisfação irá refletir-se na vida familiar (ROCHA et al, 2010).

6. DISCUSSÃO

Foi possível observar, que alguns dos problemas de saúde expostos, estão relacionados com algumas limitações apresentadas pelos profissionais enfermeiros. Fica claro que certas limitações foram decorrentes ao desgaste físico e emocional que os enfermeiros enfrentam no decorrer do plantão.

A força do trabalho vem sendo consumida por problemas de saúde de caráter físico e psíquico, destacando-se as lesões por esforços repetitivos (MUROFUSE, 2005). Trabalhar no setor de emergência exige que o trabalhador conheça os limites físicos do seu corpo para que a realização da atividade não interfira no processo saúde-doença e, ao mesmo tempo, não comprometa a qualidade da assistência prestada (ROSSO, 2006).

A jornada de trabalho abstrai uma dimensão importante na qualidade de vida, repercutindo na saúde e segurança do trabalhador. Sendo necessário que o enfermeiro fique um tempo maior com o cliente, tendo que enfrentar o stress diário junto aos pacientes.

A jornada de trabalho pode se tornar elemento que propicia desgaste e sofrimento ao trabalhador. O aumento da jornada de trabalho, segundo Veras (2003), através do multiemprego ou de horas extras vem sendo a solução encontrada por alguns trabalhadores mesmo que seja uma saída sacrificante e que traga prejuízos para a vida pessoal e coletiva.

A maioria dos enfermeiros relatou que tem mais de um vínculo empregatício para aumentar a renda. Em virtude dos baixos salários, a maioria dos trabalhadores da enfermagem opta por trabalharem em mais de um emprego, o que leva os profissionais a permanecerem no ambiente dos serviços de saúde a maior parte do tempo de suas vidas produtivas. Essa situação leva ao aumento do período de exposição aos riscos existentes nesses locais, podendo haver prejuízo para sua QVT (GIL, 2002).

Reportando o pensamento da política de humanização do Ministério da Saúde (1998), deve se lembrar de para que o cuidado prestado aos usuários do Sistema único de Saúde (SUS) seja adequado é necessário que haja ambiente satisfatório, recursos e condições dignas de trabalho para que os profissionais de enfermagem desenvolvam suas atividades laborais adequadamente (GIL, 2002).

Devido a esta situação, vem se discutindo com frequência as qualidades ineficazes de trabalho nessas instituições, expondo os profissionais á diversos acidentes, ocasionando as piores condições em relação a outros serviços (ROSSO, 2006).

Ao analisar condições de alimentação, ficou claro que os enfermeiros pesquisados não gozam de alimentação saudável. Uma vez que por conta da demanda de atendimento prestado ao cliente no setor de urgência e emergência ser muito grande. Além disso, foi possível observar que esses profissionais não praticam nenhum tipo de atividade física no seu tempo vago.

A alimentação saudável compõem pré-requisitos principais para a promoção e a proteção da saúde, permitindo uma afirmação íntegra do potencial de crescimento e de desenvolvimento humano, com qualidade de vida e cidadania (TERRA et al, 2006).

Os processos neurobiológicos que ocorrem durante o sono são necessários para a manutenção da saúde física e cognitiva, visto que indivíduos com transtornos de sono sofrem impactos na qualidade de vida (ROEDER, 2003). Entretanto o trabalho noturno, o trabalho alternado e os plantões são especificidades do trabalho da enfermagem, são jornadas que começam muito cedo e termina muito tarde, interferindo no sono e dificultando a conciliação a vida familiar e social (BRASIL, 2002).

O mau humor, estresse qualquer problema familiar pode vir a interferir de forma negativa na qualidade de vida no trabalho. Inúmeras vezes, a equipe de enfermagem apresenta uma sobrecarga laboral e um excesso na jornada de trabalho que afasta os trabalhadores do convívio social e familiar. Se estiver positivamente satisfeito no trabalho, essa atitude irá manifestar-se igualmente na vida familiar, paralelamente se estiver insatisfeito essa insatisfação irá alargar a vida familiar (ROCHA et al, 2010).

Dessa forma, é importante o enfermeiro conhecer o seu processo de trabalho, fazer á reflexão necessária para a compreensão dele em cada local, seu papel para o desenvolvimento de uma forma mais criativa de trabalhar em beneficie a si mesmo, ao doente e a profissão como um todo. O trabalho excessivo não favorece a profissão no contexto atual, além de prejudicar o individual (JONES, 2009).

7 CONCLUSÃO

Os resultados apontam diversos aspectos negativos que influenciam na qualidade de vida dos profissionais enfermeiros tanto no trabalho quanto na sua vida social como: jornada de trabalho prolongada com pouco intervalo, ritmo de trabalho acelerado decorrente a superlotação dos atendimentos, falta de adequação e materiais e equipamentos, estresse, mais de um vínculo empregatício.

Por isso faz-se necessário á melhoria no desenvolvimento de suas atividades e motivação para que o profissional possa trabalhar com mais satisfação. Além disso, é pertinente ressaltar que para tornar um espaço de trabalho mais prazeroso, é importante que as instituições adotem medidas que melhorem a qualidade de vida de seus funcionários.

Entretanto, a harmonia familiar, tão desgastada pela severidade das consequências dos fatores outrora explanados, deve proporcionar ao individuo a redução ás consequências negativas sobre o organismo e propiciar bem-estar e disposição à saúde e melhores indicadores de qualidade de vida. No entanto, é válido destacar que muitas vezes o trabalhador torna-se distante de seus familiares e de situações da vida diária, devido às longas jornadas ou multiemprego, potencializando ainda mais esse processo de alienação, irritação e estresse.

Além disso, analisando todos os aspectos estudados, considerando o indivíduo como um todo dentro de cada aspecto de vida interno e externo, considera-se necessário que os serviços de saúde devem priorizar medidas promocionais e preventivas de qualidade de vida a seus trabalhadores. Vale destacar que quaisquer medidas para melhorar a qualidade de vida e bem-estar dos trabalhadores do Hospital Regional de Eunápolis-Bahia, só são possíveis se houver conscientização dos vários envolvidos na situação.

Considerou-se que a problemática foi identificada e que os objetivos deste estudo, foram alcançados, vale sugerir também que as organizações avaliem os fatores de insatisfação do trabalho e suas repercussões para o enfermeiro que trabalha no setor de emergência para que este possa, cada vez mais, aprimorar uma assistência de melhor qualidade e isso contribuirá, consequentemente, para o sucesso da instituição.

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ANEXO A: Parecer consubstanciado do CEP

ANEXO B: Termo de consentimento livre e esclarecido.

FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL DA BR 367, KM 14, 14 - ZONA RURAL - CEP:45825000 / EUNÁPOLIS - BA

FONE / FAX: 73 32814344

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

RESOLUÇÃO Nº 466, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2012.

Eu convido o senhor (a) a participar da pesquisa a ser desenvolvida por mim Clebiana Silva Santos juntamente com Diego da Rosa Leal, intitulada: “Qualidade de vida no trabalho de Enfermeiros do Hospital Regional de Eunápolis - BAhia”. Esta pesquisa tem como principal objetivo identificar a qualidade de vida desses profissionais nesta unidade hospitalar, bem como identificar os fatores causadores no ambiente de trabalho. Caso o senhor (a) aceite a participar do estudo precisará responder a um questionário com 20 questões.

A sua participação no estudo será voluntária, anônima e confidencial, suas respostas não produzirão prejuízo pessoal, pois não será identificado o seu nome nos questionários. No estudo o participante pode deixar alguma questão sem resposta, pois se trata de algo particular, por isso nós pesquisadores nos comprometemos a realizar a entrevista da maneira mais individualizada possível e da forma que vocês fiquem à vontade. De forma alguma essas respostas serão expostas para os gestores dessa unidade. O senhor (a) poderá interromper ou finalizar a entrevista quando quisermos, nós te daremos toda a ajuda necessária para diminuir qualquer decisão. Deixamos claro que os danos aqui expostos são muito pequenos quando comparados aos resultados que esta pesquisa pode trazer, pois pretendemos contribuir para algo fundamental que é proporcionar metas para melhorar a qualidade de vida no ambiente de trabalho.

Vocês estarão livres para recusar a participar do estudo ou para desistir a qualquer momento, sem que isto lhe traga qualquer prejuízo pessoal. Não haverá remuneração e, portanto, sua participação é voluntária. A sua decisão em participar ou não, desta pesquisa, não ocasionará em nenhuma discriminação ou mal estar por parte dos pesquisadores. A qualquer momento vocês poderão pedir esclarecimentos a respeito da pesquisa, no que será prontamente atendida, mesmo que a resposta afete sua vontade de continuar participando do estudo. Caso aceite participar da pesquisa, o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido será duas vias, sendo que uma das vias ficará com cada participante e a outra será arquivada pelos pesquisadores por cinco anos.

Consentimento para participação: Eu estou de acordo com a participação no estudo descrito acima. Eu fui devidamente esclarecida quanto os objetivos da pesquisa, aos procedimentos aos quais serei submetida. O pesquisador me garantiu disponibilizar qualquer esclarecimento adicional a que eu venha solicitar durante o curso da pesquisa e o direito de desistir da participação em qualquer momento, sem que a minha desistência implique em qualquer prejuízo à minha pessoa ou à minha família, sendo garantido anonimato e o sigilo dos dados referentes à minha identificação, bem como de que a minha participação neste estudo não me trará nenhum benefício econômico.

Aceito livremente participar do estudo intitulado “Qualidade de vida no trabalho de enfermeiros de Eunápolis - BAhia,” desenvolvido pela acadêmica Clebiana Silva Santos, sob a responsabilidade do Professor Co-orientador Diego da Rosa Leal das Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia.

COMPROMISSO DO PESQUISADOR

Eu discuti as questões acima apresentadas com cada participante do estudo. É minha opinião que cada indivíduo entenda os benefícios e obrigações relacionadas a esta pesquisa.

Clebiana Silva Santos________________________________

Eunápolis, Data: ____________________________________

Para maiores informações, pode entrar em contato com:

Diego da Rosa Leal. Fone: (73) 99930980 Santa Cruz Cabrália

Clebiana Silva Santos Fone (33)87226445 Rua Teodoro Ferreira Santos N 11 Salto da Divisa MG

Comitê de ética em pesquisa.

ANEXO C: Questionário sobre qualidade de vida

QUESTIONÁRIO

  1. No geral , você pode dizer que sua saúde é:

Excelente ( )

Muito boa ( )

Boa ( )

Razoável ( )

Ruim ( )

  1. Comparando com um ano atrás, como você diria que sua saúde em geral está hoje?

Muito melhor agora ( )

Um pouco melhor ( )

Da mesma forma ( )

Um pouco pior agora ( )

Muito pior ( )

  1. Há limitações de atividades devido a seu estado de saúde atual? Marque quanto.

  1. Durante as ultimas 4 semanas , você teve algum dos seguintes problemas com seu trabalho ou outra de suas atividades diárias regulares , como resultado de sua saúde.

  1. Quanta dor no corpo você sente durante as ultimas 4 semanas?

Nenhuma ( )

Discreta ( )

Leve ( )

Moderada ( )

Grande ( )

Intensa ( )

  1. Quanto tempo sua saúde física ou seus problemas emocionais interferiram com suas atividades sociais (como visitar amigos,parentes,etc), durante as ultimas 4 semanas.

Todo o tempo ( )

A maior parte do tempo ( )

Boa parte do tempo ( )

Pequena parte do tempo ( )

  1. Qual sua carga horária de trabalho?____________________________

  1. Trabalha mais de um emprego Sim ( ) Não ( )

  1. Qual seu grau de satisfação em relação ao seu trabalho

Bom ( )

Regular ( )

Ruim ( )

Ótimo ( )

  1. A instituição que você trabalha da condições de trabalho?

Sim ( )

Não ( )

As vezes ( )

Vida sexual

  1. Possui vida sexual ativa? ( ) sim ( ) não

Avaliar nível de stress

  1. Tensão muscular, como por exemplo aperto de mandíbula, dor na nuca etc. Sim( ) Não ( )

  1. Toma um bom café da manhã, com frutas, cereais etc.

Frequentemente ( )

Algumas vezes ( )

Raramente ou nunca ( )

  1. Come frutas e vegetais crus pelo menos duas vezes ao dia?

Frequentemente ( )

Algumas vezes ( )

Raramente ou nunca ( )

  1. Toma pelo menos cinco doses de bebidas alcóolica por semanas.

Frequentemente ( )

Algumas vezes ( )

Raramente ou nunca ( )

  1. Evita comer alimentos doces ou açúcar no dia-a-dia.

Frequentemente ( )

Algumas vezes ( )

Raramente ou nunca ( )

  1. Bebe quantos copos com água por dia?

Um ( )

Dois ( )

Ou mais ( )

  1. Pratica algumas atividades físicas?

Sim ( )

Não ( )

  1. Dorme quantas horas por noite _________________

  1. Tem harmonia familiar?

Frequentemente ( )

Às vezes ( )

Nunca ( )