A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM PARA FAMILIARES DE CRIANÇAS PORTADORAS DE CARDIOPATIA CONGÊNITA

Data de postagem: Nov 26, 2014 11:13:57 PM

FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL DA BAHIA

ANTONIO CARLOS PEREIRA MENDES JUNIOR

A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM

PARA FAMILIARES DE

CRIANÇAS PORTADORAS DE CARDIOPATIA CONGÊNITA

EUNÁPOLIS-BA

2012

ANTONIO CARLOS PEREIRA MENDES JUNIOR

A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM

PARA FAMILIARES DE

CRIANÇAS PORTADORAS DE CARDIOPATIA CONGÊNITA

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de graduação em enfermagem das Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia como parte dos requisitos para a obtenção do titulo de Bacharel em Enfermagem.

Orientador: Diego da Rosa Leal.

EUNÁPOLIS-BA

2012

Antonio Carlos Pereira Mendes Junior

A IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM

PARA FAMILIARES DE CRIANÇAS PORTADORAS DE CARDIOPATIA CONGÊNITA

Trabalho de conclusão de curso aprovado

como requisito parcial a obtenção do

título de bacharel em Enfermagem das

Faculdades Integradas do extremo sul da

BA .Eunápolis Ba. Pela seguinte Banca

Examinadora.

Professor: Diego da Rosa Leal. (Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia).

Professor: Gislaine Rodrigues

Professor: Maria Cristina

Professora:

Coordenador do Curso de Enfermagem

Eunápolis BA. ---------------------------------

Dedicatória

Agradeço a Deus que me iluminou e me deu forças,

Que me ajudou a não desistir diante das barreiras. A

Deus meu refúgio e força, onde sempre encontro res-

postas para meus problemas.

Dedico este trabalho, em especial, a meus familiares,

que em nenhum momento mediram esforços para

realização dos meus sonhos,que me guiaram pelos ca-

minhos corretos,ensinaram-me a fazer as melhores esco-

lhas,mostraram-me que a honestidade e respeito são

essencial à vida e que devo sempre lutar pelo que quero.

Em especial a minha mãe que está comigo em cada passo

Da minha vida,me motivando e ensinando sempre.A você,

Devo a pessoa que me tornei,pois, é exemplo de guarra,

Coragem e esperança,amo você.

Aos colegas e professores que estiveram ao meu lado

Durante essa caminhada,nos momentos de dificuldade,

Entendendo a falta de tempo para me dedicar mais

A este trabalho.Obrigado pelo apoio.

Agradecimentos

A o professor Diego da Rosa Leal, por contribuir para

O enrriquecimento do trabalho. Pelo exemplo de entu-

siasmo, alegria, dedicação e amor pela enfermagem.

Você é um exemplo a ser seguido.

Aos amigos da faculdade que de alguma forma contri-

buiram para que eu pudesse chegar até aqui.

Enfim agradeço a todos que direta ou indiretamente

Fazem parte dessa história. Obrigado.

Deus não escolhe os capacitados, capacita os

escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende

da nossa vontade e perseverança”

(Albert Einstein)

RESUMO

A cardiopatia congênita é muito freqüente, estima-se que 8 ( Oito ) a cada 1000 (sem ) nascidos vivos são portadores de cardiopatia congênita; a doença gera ansiedade e tem repercussões tanto na vida da criança como na vida de seus familiares. Este trabalho foi elaborado para descrever a atuação da equipe de enfermagem frente a familiares de crianças portadoras de Cardiopatia Congênita, e tendo como objetivo a sensibilização dos profissionais de enfermagem quanto ao cuidado à família dessas crianças. Foi realizada uma revisão bibliográfica em livros, e em base de textos da Scielo e de dados como Medline, Lilacs, publicados nos últimos 15 (quinze) anos. Os dados foram categorizados em três grupos: fatores emocionais relacionados à família, relacionamento com a equipe de enfermagem e conseqüências na rotina familiar. O processo de atuação da equipe de enfermagem juntos a família foi elaborado a fim de evidenciar a importância da enfermagem no suporte psíquico e emocional à família.

A conclusão reforça que os enfermeiros podem dar suporte em relação aos problemas enfrentados pela família, orientando,aconselhando, esclarecendo duvidas, além de ressaltar a presença da família, no ambiente hospitalar, pois ajudam a identificar sinais e sintomas e a oferecer apoio à criança, ajudando-a na recuperação.

Descritores: Cuidados de enfermagem. Cardiopatia congênita. Relação Equipe de enfermagem-família.

Conteúdo

Conteúdo 7

1.INTRODUÇÃO. 8

2. METODOLOGIA 11

2.1. TIPOS DE PESQUISA 11

2.2 MÉTODO 11

2.3 CRITÉRIOS DE INLCUSÃO E EXCLUSÃO 12

3. MARCOS TEORICOS 13

3.1 CARDIOPATIA CONGÊNITA: FISIOPATOLÓGIA AO DIAGNÓSTICO 13

3. 2 IMPACTO DA DOENÇA NOS FAMÍARES 14

3.3 A ENFERMAGEM FRENTE A FAMILIARES DE CRIANÇAS PORTADORAS DE CARDIOPATIA. 16

3.4. DIAGNOSTICO E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM. 19

6. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA. 25

1.INTRODUÇÃO.

BRAUNWALD, (1999) Declara que as cardiopatias congênitas são tidas como alterações das estruturas do coração e também dos grandes vasos, estão presentes durante ou após o desenvolvimento do sistema cardiovascular. Desde a vida fetal até após o nascimento, diz também que, as más formações parecem resultar de interação entre diversos fatores, incluindo ambientas e genéticos. ZIELINSKY in MIURA; PROCIANOY, (1997) complementam dizendo que tais anormalidades estão presentes, na estrutura e também no funcionamento do sistema cardiocirculatório. As pessoas já nascem com a função cardiovascular debilitada, mesmo que esse problema só seja identificado muito tempo depois.

Segundo SOUZA et al, (2008) Estima-se que 08 (Oito) em cada 1000 (mil) pessoas nascidas vivas são portadoras desta patologia. No Brasil os casos são freqüentes, o surgimento anual é de 28.846 (vinte oito mil, oitocentos e quarenta e seis) novos casos da doença, sendo que aproximadamente 20% (vinte por cento) desse total alcançam a cura espontaneamente. De acordo com o mesmo autor, em relação aos procedimentos cirúrgicos, a necessidade é em média de 23.077 (vinte três mil e setenta e sete) cirurgias anuais.

Morais et al (2009) Complementa alertando que doenças cardiovasculares representam a principal causa de mortalidade no Brasil, e que há perspectivas para que no ano de 2020 continue sendo a principal causa de morte e mortalidade no País. LIMA, 1992 apud RIBEIRO, MOREIRA MADEIRA 2006; ROCHA; ZAGONEL (2008) Declaram que a doença pode gerar ansiedade e tem repercussões tanto na vida da criança como na vida de seus familiares.

Segundo o mesmo autor a situação da cardiopatia representa um impacto na vida de todos integrantes da família, agravando-se com a confirmação do diagnóstico e de sua gravidade, fazendo com que tais pessoas fiquem desgastadas, fisicamente e também psicologicamente, com sentimentos abalados, cada familiar pode reagir de diferentes formas, sendo freqüente a sensação de medo, insegurança, até mesmo a instalação de distúrbios como depressão. AMARAL et al, (2002) finaliza dizendo que entre todas as fases da vida, sem dúvida o período neonatal para os portadores de Cardiopatia Congênita é o mais crítico, isso ocorre devido a fatores como má formação fisiológica que ocorrem durante esse período da vida e também a gravidade de defeitos ditos comuns para pessoas com tal patologia.

LIMA, 1992 apud RIBEIRO, MOREIRA, MADEIRA (2006) diz ainda que para o diaguinostico clínico de cardiopatia Congênita nos recém nascidos pode ser observado à presença de alguns sintomas considerados principais, são eles: Arritmia cardíaca, sopro cardíaco, cianose, e também taquipnéia. Sendo assim os cuidados primários prestados a essas crianças devem ser realizados de maneira cautelosa, tendo como um dos objetivos identificarem precocemente se a criança apresenta algum risco de vida.

Com todos esses problemas acarretados pela patologia, os cuidados de enfermagem são ainda mais necessários, PETTENGILL, (2006) diz em seus estudos que os cuidados de enfermagem à crianças vem sendo modificados e melhorados ao longo dos anos, evoluindo, de um atendimento voltado para a patologia e seus sintomas, para uma abordagem centrada na criança e na família. SOUZA et al (2008) Complementa dizendo que essa assistência deve ser baseada no conhecimento da evolução da criança, pois dessa forma, possibilita a sistematização adequada com a necessidade do cliente. SILVA, et al, (2006) Finaliza dizendo que para desenvolver uma assistência de enfermagem digna e de qualidade deve-se priorizar cuidados e diagnósticos de enfermagem baseados em reflexões e práticas cientificas.

RIBEIRO, MOREIRA, MADEIRA (2006) ressaltam a importância da reflexão sobre como as famílias são assistidas pelos profissionais de enfermagem e como são recebidas e compreendidas principalmente as genitoras. Muitas se sentem culpadas e frustradas, também relatam sentimentos de tristeza por não terem gerado crianças saudáveis. GUILLER et al, (2007) Complementa dizendo que em situações onde se fazem necessárias, a realização de procedimentos cirúrgico os familiares sentem medo e angústia, principalmente ao deixarem suas crianças entrarem no centro cirúrgico, pois sabem dos riscos dos procedimentos.

Sabendo dos problemas gerados pela patologia RIVERA et al, (2007) Declara que a má malformação cardíaca congênita é hoje tema de grande preocupação, pois situações como esta tem sido motivo de sofrimento e angustias para os portadores dessa patologia e também para seus familiares, compreendendo desde defeitos que evoluem de forma assintomática até aqueles que desenvolvem sintomas considerados mais graves e com alta taxa de mortalidade.

Segundo o mesmo autor, essa Patologia também causa insuficiência circulatória e respiratória, envolvendo severas limitações, que fazem com que os pacientes fiquem restritos a certas atividades físicas, comprometendo o seu desenvolvimento emocional e fisiológico. Alguns dos sintomas que estão associados à cardiopatia congênita são: cansaço, dispnéia, infecções freqüentes, arritmia e cianose.

Segundo ROCHA e ZAGONEL (2008) Só o fato do individuo esta doente, já pode gerar um abalo na vida das pessoas, e, quando essa patologia acomete crianças, esse impacto é bem maior, principalmente, quando coloca em risco a integridade e a vida do mesmo. De acordo com os mesmos autores o sofrimento atinge todos os familiares, fazendo com que ocorram alterações importantes na estrutura da família. Os problemas causados vão desde apreensão, ansiedade, depressão, até crises financeiras em casos onde os familiares não dispõem de uma estrutura sócio-econômica equilibrada.

Todavia este trabalho tem como objetivo principal a sensibilização dos profissionais de enfermagem quanto ao cuidado à família da criança com cardiopatia congênita, além de informar sobre as possíveis alterações psicológicas que possam afetar a criança com cardiopatia e seus familiares, alertando sobre a alta incidência da Cardiopatia Congênita no Brasil e também incentivar a aproximação entre os familiares e a equipe de enfermagem.

2. METODOLOGIA

2.1. TIPOS DE PESQUISA

Este estudo consiste em um trabalho de revisão bibliográfica sobre o tema A equipe de enfermagem frente à família de crianças portadoras de cardiopatia congênita.

A revisão bibliográfica é uma análise crítica, minuciosa e ampla das publicações correntes em uma determinada área do conhecimento, em outras palavras recupera o conhecimento científico acumulado ao longo dos anos sobre um determinado tema. RODRIGUES (2007)

2.2 MÉTODO

Para análise e discussão dos dados coletados, Foram realizadas pesquisas complementares em livros que abordassem o tema escolhido de forma clara e sucinta. Utilizando também vários artigos científicos que foram publicados nos últimos quinze anos.

As fontes de pesquisas on-line foram bases de texto da Scielo e de dados da Medline, Lilacs, Pubmed. Para acessar os artigos em língua portuguesa utilizou-se os descritores: Cuidados de enfermagem, Cardiopatias congênitas, Relações profissional-família criança e para acessar os em língua inglesa foram utilizados recursos auxiliadores como: tradutores on-line.

A análise dos dados ocorreu, simultaneamente, a coleta dos mesmos, realizando a leitura de reconhecimento, visando encontrar temas e categorias explicativas da assistência de enfermagem frente à família com crianças portadora de cardiopatia congênita, seguindo-se os passos descritos por Minayo (1999) que consistem em:

    1. Ordenação dos dados: leitura e organização do material e sua classificação inicial segundo os seguintes critérios:; quanto ao desenho metodológico empregado, quanto ao tipo de ação desenvolvida e quanto ao ano de publicação.

    2. Classificação dos dados: Através de leitura repetida do material, com o propósito de apreender as estruturas de relevância presentes nos textos e as idéias centrais e, a partir delas, construir um texto de análise.

    3. Análise final: Através de leitura atenciosa e minuciosa para refletir sobre o material, procurando identificar as relações existentes entre as idéias trazidas pelos autores.

Ouve a realização de vários fechamentos das informações substanciais a fim de conhecer e comparar conceitos apresentados sobre a temática, bem como listar, de maneira organizada, os dados descritos nos resultados deste trabalho. Dos estudos foram extraídas as seguintes variáveis: autor e ano do estudo, e a vivência da família no tratamento da cardiopatia congênita.

2.3 CRITÉRIOS DE INLCUSÃO E EXCLUSÃO

Para a inclusão dos artigos no estudo, os mesmos deveriam preencher os seguintes critérios: Publicados nos últimos 15 anos, todos cientificamente comprovados, e que tenham resumo de artigo e texto completos. Foram excluídos todos os artigos que não apresentavam os descritores selecionados em seu resumo, com ano de publicação maior do que os descritos acima.

3. MARCOS TEORICOS

3.1 CARDIOPATIA CONGÊNITA: FISIOPATOLÓGIA AO DIAGNÓSTICO

ZIELINSKY in MIURA; PROCIANOY (1997) definiu Cardiopatias Congênitas, afirmando que as Cardiopatias congênitas são alterações das funções e estruturas do coração e dos grandes vasos presentes durante ou após o desenvolvimento do sistema cardiovascular, desde a vida fetal até o período neonatal; Enfatiza também que se trata de uma doença causada por diversos fatores, ou seja, multifatorial, associados ou não a manifestações de comprometimento funcional.

O mesmo autor declara que a fisiopatologia da cardiopatia congênita é bem conhecida e que sua clinica se resume basicamente em duas: Insuficiência Cardíaca e Hipóxia Severa. Na primeira ocorre o aumento da pressão atrial esquerda devido às dificuldades que o ventrículo esquerdo tem de bombear o sangue para a artéria aorta, ou por restrição ao enchimento ventricular esquerdo. O autor afirma ainda que devido a fatores fisiológicos ocorra à formação de edema nos pulmões, conseqüentemente faz com que o paciente necessite de um esforço maior para poder respirar. Já na Hipóxia Severa a fisiopatologia depende do comprometimento da circulação sistêmica e pulmonar.

JANSEN et al (2000) Complementa afirmando que a etiologia da maioria dos defeitos cardíacos não é conhecida. Porem existe vários fatores que estão relacionados ao aparecimento desta patologia, por exemplo, os fatores pré-natais onde incluem rubéola, desnutrição, diabetes gestacional, e idade materna acima de 40 anos. De acordo com os mesmo autores, há também fatores genéticos, Já que existem riscos elevados do desenvolvimento da doença cardíaca congênita na criança que tem um irmão ou genitor com defeito cardíaco congênito, alem de aberrações cromossômicas, como a Síndrome de Down ou outras anormalidades congênitas.

HORTA, (2000) Ressalta em seus estudos que o aparecimento da doença também pode ser causado por uso excessivo de medicamentos e drogas. Declara ainda que há o risco para os indivíduos com Lúpus ou que tenham alguma infecção como rubéola e a sífilis que possam agir durante a gestação ,principalmente nas primeiras oito semanas de gravidez que é o período onde ocorre a formação do coração fetal. Em relação ao diagnóstico das cardiopatias congênitas, MÉLLO, RODRIGUES (2008) ressaltam que ele pode ser feito através de manifestações clinicas, associando tais sintomas a diversos métodos como radiografia de tórax, eletrocardiografia, ecocardiografia e estudo hemodinâmico, também denominado cateterismo cardíaco.

JANSEN (2000) complementa, afirmando que o diagnóstico completo deve embasar-se na análise minuciosa dos métodos de diagnóstico, identificando alterações da anatomia e também realizando a avaliação das funções cardíacas e pulmonares. Horta, (2000) enfatiza a respeito da necessidade da obtenção minuciosa de informações sobre a criança e seus familiares alem da realização de um exame físico bem feito.

Referindo-se ainda ao diagnóstico, FORTUNA (2002) declara que as cardiopatias que se manifestam durante o período neonatal são consideradas as mais graves. Por isso o mesmo autor vem alertando quanto à importância da realização do pré-natal, de forma que tal recurso tem permitido melhorar o prognóstico do paciente, à medida que prevê se a criança apresentará situação de emergência ao nascer e também se necessitará de algum procedimento cirúrgico no período neonatal.

LOPES et al, (2006) Declara que os cuidados de enfermagem prestados a crianças com cardiopatia devem ser realizados assim que for diagnosticado o defeito cardíaco, pois quanto mais cedo for iniciado o tratamento, maiores são as chances de obterem sucesso.

3. 2 IMPACTO DA DOENÇA NOS FAMÍARES

De acordo com PINTO et al (2002), a prevalência de cardiopatias congênitas está entre 8 (oito) a 10 (dez) por 1000 (mil) crianças nascidas vivas. O mesmo declara que surgem aproximadamente cerda de 28.846 (vinte e oito mil oitocentos e quarenta e seis) ocorrências de cardiopatias congênitas no Brasil por ano. Refere que é possível que em alguns casos menos complexos, a cura pode ser espontânea e esse número está em torno de 20 % destes casos. Diz também que, no Brasil ocorre cerca de 23.077 (vinte três mil e setenta e sete) cirurgias cardiovasculares, que são realizadas por ano. Fazendo parte desta estimativa além dos novos nascimentos com cardiopatia congênita, os casos de reintervenções.

Segundo NINA et al (2007) 30 % das crianças que possuem esta patologia morrem no primeiro mês de vida por insuficiência cardíaca ou hipóxia Severa, e cerca de 50% morrem até o final do 1º ano, quando não recebem o tratamento adequado. Cerca de 20,4 % das cardiopatias congênitas no país são tratadas na fase adulta. PINTO et al (2002) relata em seus estudos que os custos com tratamento cirúrgicos variam de acordo a faixa etária, recém nascidos com menos de 1(um) mês de vida o valor médio da cirurgia gira em torno de R$ 8.275,06 (oito mil duzentos e setenta e cinco Reais e seis centavos) e estar relacionado a freqüência de doença com alta morbidade. Entre 5 (cinco) e 12 (doze) anos de idade, há regressão dos valores, chegando em média a R$ 6 .246,53. (seis mil duzentos e quarenta e seis reais e cinqüenta e três centavos) Nessa faixa etária as cardiopatias congênitas apresentam menor complexidade.

Em ralação ao tratamento, ZIELINSKY in MIURA; PROCIANOY, (1997) afirmam que o tratamento inicial, deve se basear no reconhecimento do tipo de sofrimento cardiológico apresentado pela criança, seja ela insuficiência cardíaca ou Hipóxia. Quando o quadro for insuficiência cardíaca grave a elevação do decúbito, a pausa alimentar, a sedação com hidrato de cloral ou morfina e, muitas vezes, a ventilação mecânica, são as medidas preliminares necessárias.

Segundo o mesmo autor existem algumas medidas gerais que se fazem necessárias em rotinas de atendimento, isto inclui adequado aquecimento, cuidados para evitar desidratação, hipoglicêmia, correção de anemia ou distúrbios metabólicos, obtenção de acesso venoso e administração de oxigênio.

De acordo com HORTA (2000) algumas cardiopatias congênitas não necessitam de tratamento, já que podem apresentar cura espontânea. Más existem aquelas que evoluem para um quadro mais grave, apresentando grande risco de morte, onde a melhor opção seria o tratamento cirúrgico.

Em seus estudos, diz ainda que os cardiopatas necessitam de cuidados específicos por toda a vida ,estes incluem desde a complementação dietética com sulfato ferroso , a preocupações para evitar infecções até a prevenção de cáries tentando evitar endocardite, além de uma dieta rica em calorias nas crianças que apresentam dificuldade em ganhar peso.

SMELTZER et al (2009) Afirmam que quando um membro da família fica doente, todos os membros da família são afetados, se o problema de saúde for de natureza grave, no qual possam levar ao óbito, os familiares podem precisar modificar seus estilos de vida ou até mesmo reestrutura-la. Eles declaram ainda que lidar com a possibilidade da morte de um ente querido é considerado um desafio Maximo, a ideia da morte é extremamente ameaçadora, esse sentimento podem gerar respostas físicas e sensações como, um aperto na garganta, sofrimento incapacitante intenso, sensação de vazio dentro do abdome, alem de sensação de sufocação e falta de ar.

Segundo DAMAS (2009) em situações de cardiopatia congênita a equipe de enfermagem deve atuar em conjunto com a criança e os familiares promovendo condições de saúde mais satisfatórias, além de deixar ambiente favorável para o desenvolvimento e crescimento da criança com a patologia. Os cuidados centrados na família é uma filosofia que considera a família como a constante na vida da criança com necessidades especiais. À medida que os pais aprendem sobre suas necessidades vão interagindo com os profissionais e aprendendo a lidar de maneira mais segura com seus filhos, a importância de sua presença para tornar a criança mais segura deve ser ressaltada, mesmo que eles não prestem cuidados físicos. A equipe de enfermagem pode apoiar os pais estando disponível para lhes prestar informações e explicações acerca de todos os procedimentos. Os mesmo afirmam que a equipe precisa realizar ações terapêuticas de apoio à família em suas dificuldades, orientando aconselhando e esclarecendo suas duvidas.

3.3 A ENFERMAGEM FRENTE A FAMILIARES DE CRIANÇAS PORTADORAS DE CARDIOPATIA.

Segundo BOUSSO (2001) Para a família a possibilidade de óbito da criança causa um impacto enorme nas relações familiares. O fato da vida da criança estar em risco traz um pânico intenso, o sofrimento dos familiares é constante, cada encontro com a criança, com os médicos tráis apreensão, angustias expectativas, o que faz com que os familiares sejam tomados pelo sentimento de total incapacidade. ROCHA, ZAGONEL, (2008) Complementam dizendo que a criança é separada dos familiares e de sua rotina, e esta experiência ocasiona desgaste físico e psicológico, o que pode favorecer o aparecimento de problemas como depressão.

Com a evolução da enfermagem como profissão juntamente com a realização de pesquisas na área, a assistência de enfermagem em cardiologia evoluiu de forma significativa. QUILICI et al, (2009) Declara que a conduta da equipe de enfermagem perante a criança com má formação cardíaca congênita deve ser especifica e de qualidade. Diz ainda que os profissionais responsáveis pelo atendimento dessas crianças devem ter vasto conhecimento sobre anatomia e fisiologia cardíaca, alterações cardiovasculares e técnicas especificas para avaliação cardiocirculatória do paciente.

O mesmo Ressalta que o trabalho do enfermeiro está ligado à assistência colaborativa, a avaliação constante e monitorizarão da criança com alterações cardiovasculares. Complementa dizendo que a realização do seu trabalho deverá ser focada e qualificada para identificar possíveis alterações clinicas que venham afetar tais crianças.

De acordo com SMELTZER et al (2009) todas as pessoas vivenciam algum grau de ansiedade ao se depararem com situações em que tenham sua vida ameaçada, o medo do desconhecido, as noticias inesperadas a respeito da saúde, ou qualquer comprometimento quem possam desestabilizar as funções orgânicas, é motivo de muita preocupação. Quando as pessoas recebem noticias ruins a respeito da sua saúde, elas experimentam sensações muito desagradáveis, a reação de uma mãe, por exemplo, ao ter a confirmação do diagnostico de cardiopatia em seu filho, pode gerar um desespero tão grande que a genitora é tomada por uma sensação de pânico totalmente incapacitante.

Se baseado nisso os mesmos autores afirmam que a equipe deve ficam vigilante com os pacientes que se preocupam excessivamente, pois deterioram o desempenho emocional, social e também o ocupacional, a mãe não consegue realizar suas atividades antes normais de maneira satisfatória. Cabe a equipe de enfermagem buscar estratégias de cuidados onde possibilitem que as pessoas verbalizem seus sentimentos e medos, desta maneira é possível identificar as fontes de ansiedade, alem de proporcionar meios onde os profissionais possam desenvolver ações que melhore a capacidade de enfrentamento dessas pessoas. Medidas simples como técnicas de relaxamento são muito eficientes e podem ser utilizadas pelos cuidadores.

RIBEIRO, ANGELO (2005), Declaram em seus estudos que o período de internação hospitalar trás para a criança experiências traumáticas, pois junto com a hospitalização vem o distanciamento do seu ambiente normal e também os procedimentos evasivos pelos quais são submetidos, fazendo com que a criança sofra ainda mais. Assim a equipe de enfermagem tem um papel fundamental de encontrar meios onde as conseqüências da hospitalização sejam superados, tendo uma conduta alicerçada naquilo que aflora da fala da criança e da mãe, e não apenas em teorias pré-formadas, as quais, muitas vezes, acreditam ser suficientes.

RIBEIRO, MOREIRA, MADEIRA, (2006) Complementam dizendo que suas dúvidas, medos e limitações devem ser respeitados.

MEIRELES et al (2010) declara que a confirmação do diagnóstico de cardiopatia congênita implica em limitações no desenvolvimento da criança e em eventuais intervenções cirúrgicas; fazendo com que surjam um misto de emoções que acometam toda a família. SANTOS, DIAS (2005) complementam dizendo que os pais vivem a fantasia de terem filhos perfeitos e sofrem um duro golpe ao saberem da confirmação da patologia do filho e que sentimentos como desespero, culpa, ansiedade e tristeza são freqüentes nessas situações.

MELLO, RODRIGUES, (2008) Incentivam a aproximação do enfermeiro com os familiares, pois possibilita melhor orientação quanto aos procedimentos que a criança possa ser submetida, também permite que os familiares tenham uma maior segurança quando forem realizar alguma atividade com a criança. RIBEIRO, MOREIRA, MADEIRA (2006) Ressaltam que a enfermagem desempenha um papel muito importante na assistência à família, isto é observado até mesmo quando os enfermeiros estimulam os familiares a dialogarem com a equipe, tornando mais fácil encontrar respostas para suas duvidas. Os mesmos Finalizam dizendo que a equipe de enfermagem além de cuidar, são os profissionais que tem maior contato com a criança e seus familiares. Tendo como conseqüência a possibilidade de identificar necessidades de intervenção de outros profissionais de saúde de maneira precoce.

Devido a situações como esta, REPPETTO, SOUZA (2005) enfatizam sobre a importância dos cuidados de enfermagem, para as crianças e os familiares que são acometidos por esta patologia, pois através da assistência de enfermagem o enfermeiro tem a possibilidade de identificar as necessidades humanas básicas afetadas, na família e comunidade. Com diagnósticos definidos e intervenções de enfermagem adequada a equipe consegue disponibilizar para os clientes e seus familiares uma assistência humanizada e com base cientifica, proporcionando um cuidado individualizado e objetivo. Portanto a assistência de enfermagem se faz necessária, pois é através dela que os enfermeiros podem aplicar seus conhecimentos técnicos e científicos .

3.4. DIAGNOSTICO E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM.

SMELTZER et al (2009) Afirma também que os principais diagnósticos de enfermagem para pacientes com Cardiopatia são: Intolerância à atividade e fadiga, relacionados com o desequilíbrio entre o suprimento e a demanda do oxigênio, por causa do débito cardíaco diminuído, excesso de volume de liquido relacionado com a ingestão excessiva de liquido ou sódio, e retenção de líquido relacionada com a síndrome da insuficiência cardíaca, Ansiedade relacionada com a falta de ar inquietação devido à oxigenação inadequada e impotência relacionada com a incapacidade de realizar as responsabilidades da função por causa da doença crônica e das hospitalizações.

Segundo SMELTZER et al (2009) as intervenções corretas de enfermagem fazem importantes diferenças na promoção de resultados positivos, algumas das intervenções utilizadas incluem: Administrar medicamentos e avaliar a resposta do paciente ao regime farmacológico, além de avaliar o balanço hídrico, incluindo a ingesta e débito, com a meta de aperfeiçoar o estado volumétrico do paciente, pesar diariamente o paciente no mesmo horário e na mesma balança, de preferência pela manhã, auscultar os sons pulmonares para detectar um aumento ou diminuição nos estertores pulmonares.

De acordo com os mesmos autores, também estão inclusos nas intervenções de enfermagem ações como; determinar o grau de distensão venosa jugular (DVJ), identificar e avaliar a gravidade do edema, monitorar a freqüência de pulso e a pressão arterial; verificar-se se há hipotensão postural decorrente da desidratação, examinar o turgor da pele e as mucosas para observar os sinais de desidratação e também Avaliar os sintomas da sobrecarga hídrica.

O enfermeiro tem papel importante ao oferecer suporte psíquico e emocional à família, podendo auxiliar no alívio de sofrimentos, angústias, medos e dúvidas, promovendo assim um melhor ambiente para a recuperação desta criança. Isaacs (1998) também afirmam que o enfermeiro pode atuar estimulando a comunicação franca de pensamentos e sentimentos entre os membros da família, ajudando a família a melhorar a sua capacidade adaptativa, pois, o acompanhante da criança internada, por exemplo, está em um ambiente totalmente estranho, com pessoas que não fazem parte da sua rotina, identificando possíveis grupos de apoio aos membros da família na comunidade, é muito importante também que o profissional ao se comunicar com a família, esclarecendo duvidas ou orientando, mantendo sempre uma postura correta e adotando metas realistas.

Diante da situação enfrentada pela família da criança com cardiopatia congênita, visando auxiliar a família a se adaptar á situação e ter condições de oferecer cuidados necessários á criança, enferma, é proposto um plano de enfermagem pelo qual, os profissionais possam qualificar e dar sustentação cientifica as suas ações. Isaacs (1998) apontam alguns exemplos que podem ser utilizados pelos enfermeiros. Segundo os mesmos em casos de Cardiopatia Congênita, existem alguns diagnósticos de enfermagem freqüentes como, Ansiedade, Alterações do processo familiar, distúrbio da auto-estima e impotência.

Segundo Isaacs (1998) Para realizar um processo de enfermagem sobre ansiedade, por exemplo, a equipe deve realizar um histórico de enfermagem, observando as manifestações fisiológicas de ansiedade, como, raiva, choro, irritabilidade e até distúrbios do sono. O segundo passo é a realização da prescrição de enfermagem, estabelecendo metas realistas com os clientes e utilizando estratégias adaptativas e eficazes na redução da ansiedade.

O passo seguinte é a Implementação onde o enfermeiro pode estabelecer uma relação de apoio e confiança, transmitindo calma e segurança. Na evolução, o cliente deve ser capaz de reconhecer e verbalizar sentimentos de ansiedade, além de conseguir lidar com ela.

Os quadros a baixo são exemplos de como os enfermeiros podem melhorar sua assistência, dando embasamento científico a suas ações. O processo de enfermagem perante uma família com crianças portadoras de cardiopatia congênita, mais os fatores relacionados. Segundo Isaacs (1998) e Nanda (2011)

4 . DISCURSÂO

Conforme analise minuciosa das informações obtidas através de artigos inclusos em nosso trabalho, mostra de forma clara como uma família é afetada, diante da vivência de uma cardiopatia em um membro, principalmente se este for uma criança. Os processos que a mesma passa, bem como as dificuldades e necessidades expostas, evidenciando assim os diversos aspectos onde se faz necessária a inclusão da mesma no plano de assistência, buscando intervenções eficazes no processo de cuidar.

JANSEM (2000) Afirma que o diagnostico de cardiopatia é definido através das analises de exames que possibilita identificar alterações da anatomia, e fisiologia cardíaca e pulmonar, FORTUNA (2002) Ressalta a importância dos exames pré-natais para o diagnostico, pois possibilita melhoras no prognósticos da criança e até disponibiliza informações providenciais em relação a necessidade de intervenções ao nascer.

RIBEIRO, MOREIRA, MADEIRA (2006), em seu estudo relatam sua experiência como enfermeira de um centro de cardiologia infantil, ressaltando a lacuna no processo de assistir e como a mãe é deixada de lado no contexto assistencial, na elaboração dos cuidados de seu filho. A experiência é dolorosa para toda a família, representando uma interrupção no modo de viver até então, mas é um evento dramático, sobretudo, na vida da mãe acompanhante, que se vê longe da família e dos outros filhos, MELLO, RODRIGUES, (2008) Incentivam a aproximação do enfermeiro com os familiares, pois possibilita melhor orientação quanto aos procedimentos que a criança possa ser submetida, também permite que os familiares tenham uma maior segurança quando forem realizar alguma atividade com a criança.

RIBEIRO, ANGELO, (2005) Declaram em seus estudos que o período de internação hospitalar trás para a criança experiências traumáticas, pois junto com a hospitalização vem o distanciamento do seu ambiente normal e também os procedimentos evasivos pelos quais são submetidos, fazendo com que a criança sofra ainda mais.

Souza e et al. (2008), atribuem como fundamental a presença da família no ambiente hospitalar, pois ajudam a identificar sinais e sintomas e a oferecer apoio à criança, ajudando-a na recuperação e a aproximando do seu cotidiano. Colocam ainda que o enfermeiro, ao identificar as necessidades da família, estará mais preparado para o cuidar.

5.CONCLUSÃO

Conclui-se através dos estudos apresentados que, os familiares de crianças portadoras de cardiopatia congênita desenvolvem estruturas psicossociais fortemente abaladas. Devido a transtornos pelos quais a patologia os submetem. Na maioria dos casos as mães se sentem incapazes e impotentes perante esta situação, o que as leva ao estresse emocional, sentimento de culpa e medo de que algo pior aconteça ao seu filho.

É neste momento, de debilidade, que o enfermeiro deve olhar para a família como uma estrutura que também precisa de atenção e cuidados específicos, buscando sempre com que ela se envolva nos cuidados da criança para que o vínculo familiar não se perca neste processo, que exige esforço e superação dos entes queridos. A equipe de enfermagem tem papel importante no processo saúde-doença e reabilitação da família que passa por essa situação critica, pois é ela que está mais próxima do paciente e sua família, e que pode identificar mais precocemente a necessidade de outro profissional no tratamento.

Portanto a importância deste trabalho evidencia-se, ao relacionar as ações da equipe de enfermagem com os problemas enfrentados pelas famílias com crianças portadoras de cardiopatia congênita. Por isso, o ato, de sensibilizar a equipe de enfermagem, torna-se extremamente relevante, uma vez que isso produzirá melhorias na qualidade da assistência prestada a essas famílias; todavia é necessário, fornecer informações a mesma equipe para conseguir-se com isso, disponibilizar um atendimento humanizado, solidário e livre de julgamento,

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