Princípios Energéticos

SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Conceito: 2.1. Princípios; 2.2. Energética. 3. Energia. 4. Fluido. 5. Fluido Universal. 6. Célula Nervosa. 7.Transformação da Energia. Conclusão. Bibliografia consultada

1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste estudo é refletir sobre os vários tipos de energia, as suas diversas transformações e a maneira mais racional de utilizá-las em benefício de nós mesmos e do nosso próximo.

2. CONCEITO

2.1. PRINCÍPIOS

Princípio: momento em que alguma coisa tem origem;

Quim. Nos escritos dos alquimistas apareceu freqüentemente a palavra princípio, na acepção de elemento ou unidade constitutiva. Nos seus diferentes sistemas, de filiação mais ou menos longínqua nos dos filósofos gregos, os alquimistas consideravam todos os corpos conhecidos como formados por um certo número de princípios fundamentais. Assim, Geber (cerca de 722-813) considerava três princípios: mercúrio, enxofre e arsênio. Segundo Paracelso (1493-1541) os princípios, igualmente em número de três, eram: sal, enxofre e mercúrio. (Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira)

Em lógica, o princípio é uma proposição primeira e fundamental que não pode ser deduzida de nenhuma outra, isto é, ela própria, fonte de deduções: serve, portanto, de base ao raciocínio e, por conseqüência, aos conhecimentos que dele decorrem. Distinguem-se tradicionalmente três princípios lógicos: o princípio de identidade ("o que é, é; o que não é, não é"), o princípio de contrariedade ("o contrário do verdadeiro é falso"), o princípio de contradição ("de duas proposições contraditórias uma é verdadeira e a outra falsa"). Assim "princípios" designam o conjunto das proposições de onde decorre uma ordem de conhecimentos que lhe está subordinada no seu desenvolvimento.

No sentido normativo, os princípios designam as regras de ação que se apresentam claramente ao espírito e que o indivíduo deve aplicar na sua atividade (por exemplo, os princípios de moral). Se têm um valor universal e objetivo, são imperativos; se apenas valem para o indivíduo, são máximas. (Thines, 1984)

2.2.  ENERGÉTICA

Ramo da Física que trata essencialmente da energia e suas transformações.

3. ENERGIA

Em física, é a capacidade dos corpos para produzir um trabalho ou desenvolver uma força.

A energia pode ter várias formas (calorífica, cinética, elétrica, eletromagnética, mecânica, potencial, química, radiante), transformáveis uma nas outras, e cada uma capaz de provocar fenômenos bem determinados e característicos nos sistemas físicos. Em todas as transformações de energia há completa conservação dela, isto é, a energia não pode ser criada, mas apenas transformada (primeiro princípio da termodinâmica). (Dicionário Aurélio)

Suponha um corpo em repouso: num determinado referencial, ele é igual ao produto de sua massa em repouso multiplicado pela velocidade da luz ao quadrado. Se um corpo humano é projetado de um edifício, a sua energia de repouso (potência), transforma-se em energia cinética. Quando cai no chão, transforma-se em energia calorífica e sonora.

Descrição de alguns tipos de energia:

1) Energia atômica: energia liberada por alterações no núcleo de um átomo (como, por exemplo, pela fissão de um núcleo pesado por um nêutron ou pela fusão de núcleos leves em mais pesados), acompanhada de perda de massa; também chamada energia nuclear.

2) Energia calorífica: energia desenvolvida pela ação do calor; energia térmica.

3) Energia cinética: energia mecânica de um corpo em movimento.

4) Energia elétrica: energia proporcionada pela eletricidade.

5) Energia eólia: energia derivada dos ventos.

6) Energia potencial: energia de um corpo que depende de sua posição em relação a outros corpos e das forças ativas em relação a um estado normal; também chamada energia latente.

7) Energia radiante: energia que se propaga em forma de ondas; especificamente, a energia de ondas eletromagnéticas (como as de rádio, raios infravermelhos, luz visível, raios ultravioleta, raios X e raios gama). (Dicionário Michaelis)

4. FLUIDO

Fluido é um termo genérico empregado para traduzir a característica das "substâncias líquidas ou gasosas" ou de substância "que corre ou se expande à maneira de um líquido ou gás". (Dicionário Aurélio)

Para Gabriel Delanne, os fluidos são os estados da matéria em que ela é mais rarefeita do que no estado conhecido sob o nome de gás.

5. FLUIDO UNIVERSAL

O fluido universal é a matéria elementar primitiva, cujas modificações e transformações constituem a inumerável variedade dos corpos da Natureza. Como princípio elementar do Universo, ele assume dois estados distintos: o da eterização ou imponderabilidade, que se pode considerar o primitivo estado normal, e o de materialização ou de ponderabilidade, que é, de certa maneira consecutivo àquele. O ponto intermediário é o da transformação do fluido em matéria tangível. (Kardec, 1975, it.2, p.273 e 274)

Além da matéria bruta e do corpo físico, o fluido universal pode ser decomposto:

Fluido vital: é um dos elementos necessários à constituição do Universo, mas tem a sua fonte nas modificações da matéria universal. É um elemento, como o oxigênio e o hidrogênio, que, entretanto, não são elementos primitivos, pois todos procedem de um mesmo princípio. É o elemento que dá vida à matéria orgânica. Pode ser denominado de magnetismo, eletricidade etc.

Ectoplasma: tipo de matéria que se situa entre a matéria densa e a matéria perispirítica. Presta, sobretudo, aos trabalhos de efeitos físicos e materializações.

Perispírito: invólucro semi-material do Espírito. Nos encarnados, serve de laço intermediário entre o Espírito e a matéria. (Equipe da FEB, 1995)

6. CÉLULA NERVOSA

"A unidade estrutural e funcional do sistema nervoso, o neurônio ou célula nervosa, em número aproximado de 25 bilhões (encéfalo e medula espinhal), constitui um campo ainda pouco conhecido..."

"...A função precípua da unidade nervosa é a coordenação e condução, através de seu citoplasma especializado, do impulso nervoso. Temos como certo, a origem dessas impulsões, nas camadas vibratórias da energética psíquica de profundidade. Dessa forma, a célula nervosa traduziria a tela por onde energias especiais aí encontrassem um cadinho expressivo de trabalho".  (Andrea, 1990, p. 13)

7. TRANSFORMAÇÃO DA ENERGIA

É pelo pensamento que transformamos as energias. Quanto mais puros forem os nossos pensamentos, maior capacidade adquiriremos para modificar as energias ambientais. Tomemos, por exemplo, um ser equilibrado e cheio de energia espiritual. Ele é como uma luz no  meio da escuridão: não tem receio de entrar em lugares fétidos, e por onde passa irradia o seu magnetismo contagiante.

8. CONCLUSÃO

Devemos ter em mente que quanto mais ativos formos maior é a nossa capacidade de transformar energia. É aquilo que reside na frase lapidar do Evangelho: "Ao que  muito foi dado, muito será exigido, e mais lhe será acrescentado".

9. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ANDREA, J. Energética do Psiquismo: Fronteiras  da Alma. 3. ed., Rio de Janeiro, F. V. Lorenz, 1990.

Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa/Rio de Janeiro, Editorial Enciclopédia, s.d. p.

THINES, G. e LEMPEREUR, A. Dicionário Geral das Ciências Humanas. Lisboa, Edições 70, 1984.

FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, s/d/p.

DICMAXI. Dicionário Multimídia Michaelis

KARDEC, A. A Gênese - Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. 17. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1975.

EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro, FEB, 1995.

São Paulo, dezembro de 1995