Para fazermos a conexão entre o potencial de interação entre as moléculas e os coeficientes da expansão virial, nós precisamos examinar a parte configuracional da função de partição.
Para tanto vamos fazer uma expansão dessa função de partição em termos de quais tipos de interação (entre pares de partículas, entre trincas de partículas, etc.) eu vou querer considerar, desprezando o resto.
Essa expansão da função de partição é conhecida como expansão de Mayer. Interessantemente, sai da estrutura dela que o coeficiente quadrático da expansão virial está conectado com as interações entre pares de partículas, o coeficiente cúbico vem das interações entre trincas, etc.
Por volta de 2:30 ~ 3:30, o sinal de f é na verdade o oposto do sinal de U, ao invés de ser o mesmo (quando eu estava dando a interpretação das funções f). Nenhuma conta foi afetada.
0:00 - Extraindo informações da função de partição configuracional
1:32 - Reescrevendo em termos de funções que indicam a contribuição das interações par a par
4:44 - Qual a contribuição do gás ideal?
6:14 - A situação em que eu só tenho 2 partículas interagindo
7:48 - A ideia central da expansão de Mayer (expansão em "clusters")
9:19 - A expansão levando em conta até interações entre pares
10:22 - A interpretação gráfica da expansão
13:45 - A simetria entre os componentes do grafo
15:36 - A contribuição de cada aresta deconectada pro valor do grafo
19:38 - O valor do grafo inteiro dependendo do número de arestas
20:50 - Fazendo a contagem do número de grafos de cada tipo.
25:34 - A função de partição configuracional truncada para interações em pares
Para obter resultados analíticos, vou usar um potencial de interação simples, ao invés do Lenard-Jones.
Também vou obter de forma exata o segundo coeficiente de virial. Porém para contornar a possibilidade de pressões negativas a altas densidades (que necessitaria, a rigor, do terceiro coeficiente virial), vou fazer a correção de van der Waals, que impõe uma densidade máxima para o meu sistema.
Para que a expressão de van der Waals descreva um gás termodinamicamente estável seria necessário fazer uma correção de Maxwell, o que pode ser feito numericamente. O sistema passa então a apresentar uma transição de fase do tipo líquido-gasoso.
Da análise desse gás podemos ver que existe uma temperatura crítica a partir da qual não há mais transição de fase (o gás atinge uma fase conhecida como fluído supercrítico, em que a distinção entre gás e líquido não é mais possível).
0:00 - A situação em que o segundo coeficiente virial é negativo
1:07 - Problema da expansão virial até segunda ordem.
3:27 - Ajustando a equação ao modelo de van der Waals
4:19 - Interpretando os coeficientes de van der Waals
10:03 - Encontrando o coeficiente virial para um potencial de poço + caroço duro
14:52 - Interpreta de um ponto de vista microscópico os coeficientes de van der Waals obtidos
17:03 - O que significa esse procedimento?
19:25 - O gráfico das isotermas - construção de Maxwell
20:20 - A região acessível no equilíbrio do plano p-V - as fases líquida e gasosa
21:09 - A parte metastável do plano p-V e a parte fisicamente excluída
22:12 - A fase supercrítica e o ponto crítico
24:44 - Encontrando o ponto crítico
28:27 - As variáveis reduzidas e o princípio dos estados correspondentes
30:17 - A ideia de universalidade em transições de fase
31:04 - Comentários sobre o vídeo do experimento de gás carbônico supercrítico