O princípio da exclusão de Pauli torna bastante peculiar o estado fundamental de um gás de férmions.
Temos por exemplo pressão e uma energia não nulas, mesmo quando estamos no zero absoluto.
Essa pressão residual a baixas temperaturas, conhecida como pressão de Fermi é a parte central do mecanismo de estabilidade de estrelas que já queimaram a maior parte de seu combustível, como as anãs-brancas e as estrelas de nêutrons.
0:00 - Situações que podem ser modeladas por um gás ideal de férmions
2:08 - Elétrons em um condutor
5:56 - O limite completamente degenerado T → 0
9:11 - Escrevendo as integrais nessa situação
11:53 - A pressão de Fermi e suas consequências
17:52 - Mecanismo para a estabilidade de uma estrela de nêutrons
19:42 - Interpretando a pressão de Fermi do ponto de vista do princípio da exclusão
Para estudar os comportamentos a baixas temperaturas porém acima do zero absoluto, podemos fazer uma espécie de teoria de perturbação, conhecida como expansão de Sommerfeld.
Para muitos sistemas de interesse, como metais condutores, a temperatura ambiente se qualifica como "baixas temperaturas", então compreender os efeitos quânticos é essencial para entender os comportamentos termodinâmicos deles.
1:39 - A ordem de grandeza dela para alguns sistemas de interesse
6:09 - A ocupação para temperaturas abaixo da temperatura de Fermi
7:52 - A ideia central por trás da expansão de Sommerfeld
11:30 - Obtendo a expansão em termos de uma série formal
22:01 - A expansão até o termo de menor ordem relevante
Usando a expansão de Sommerfeld podemos obter o calor específico linear a baixas temperaturas, característico de metais condutores.
0:00 - As integrais para N e U, via expansão de Sommerfeld
2:45 - A densidade: Comparando o potencial químico e a energia de Fermi
5:08 - O potencial químico dada a energia de Fermi (logo, dada a densidade)
6:32 - Reescrevendo U em termos da energia de Fermi
9:40 - O calor específico por partícula e a capacidade térmica de condutores.