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Onze divãs e onze divas

Nosso problema não é futebol. Não é a qualidade dos jogadores. É a equipe, ou melhor, a falta dela.

Vi pela TV o jogo do Bugre coma Portuguesa neste domingo, 24 de fevereiro de 2008. Foi minha única atividade de laser no final de semana. Agora são 2h40m da madrugada de segunda-feira. Estou exausto por causa do trabalho – que ainda não terminei – e da tensão de ver um jogo típico do Guarani. Não vou fazer discurso no estado em que me encontro. Vou dormir. Quem sabe depois do sono as idéias se articulem. Mas tenho uma certeza:

Nosso problema não é futebol. Não é a qualidade dos jogadores. É a equipe, ou melhor, a falta dela. O Guarani não consegue entrar em campo como um football team. É cada um por si. Basta ver a diferença entre o primeiro e o segundo tempo. Parece que o time entra em campo previamente humilhado. Leva um tapa na cara e fica tonto. Vai para o vestiário no intervalo e, muito provavelmente, ouve um discurso efusivo do técnico, que aproveita para dar instruções. Basta um papo para entrosar. Jogaram bem no segundo tempo. Nervosos, contudo.

Nosso problema é da alçada do Dr. Sigmund Freud. Precisamos de onze divãs na sala de aquecimento. E onze divas massagistas... ( 25/02/2008)

O futuro do Guarani – Álvaro Caropreso