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Cobrar e ajudar

Passadas as eleições, o Bugre finalmente chega ao “ponto zero” da longa jornada de reerguimento.

Passadas as eleições, o Bugre finalmente chega ao “ponto zero” da longa jornada de reerguimento. Sim, “ponto zero”. A direção-tampão liderada pelo sr. Leonel lutou até aqui em duas frentes de batalha duríssimas: Em uma, ainda em andamento, enfrenta o incêndio administrativo e financeiro meticulosamente ateado pelas gestões de Beto Zini e JLL; em outra, viu-se na contingência de enfrentar e derrotar politicamente os remanescentes desses incendiários, pois não estavam dispostos a largar a rapadura. A vitória eleitoral por larga margem alivia em muito as agruras da direção, que finalmente pode concentrar-se exclusivamente no que realmente interessa: a recuperação.

A nova direção a ser composta em janeiro com a liderança do sr. Leonel recebeu mandato com expresso voto de confiança da ampla maioria bugrina – de sócios ou não do clube. Mas não terá carta branca para fechar-se em copas e fazer o que bem lhe aprouver sem prestar contas a todas as instâncias do clube, conforme os estatutos, e à verdadeira torcida – a das massas que vão aos jogos para ver futebol. É do seio desta que sairão os novos sócios dispostos a reconstruir o Guarani.

É boa também a hora de as torcidas ditas organizadas mostrarem que, de fato, têm amor à camisa. Fazem parte delas os bugrinos mais animados e capazes de entrar na briga para trazer dinheiro; para trazer mais e mais sócios patrimoniais, militantes e sócios-torcedores. Qualquer reclamação vinda destes agrupamentos sem a devida cota de contribuição será apenas um murmúrio no vazio.

O futuro do Guarani – Álvaro Caropreso