medodeperder

Quando toda má sorte de uma fase inteira do campeonato acontece dentro de uma só partida, o resultado é como esse deste domingo, 3 de agosto de 2008: dois a zero para o Ituiutaba dentro do Brinco. Teria sido um a zero se apenas a sorte ajudasse o adversário. O segundo gol foi de brinde, graças ao desequilíbrio mental do Bugre.

Não é apenas o Guarani de Luciano Dias que não sabe jogar dentro de casa. É o Bugre destes tempos de tensão e ansiedade. Jair Picerni compreendeu o problema e centrou fogo nele. Mexeu principalmente na cabeça dos jogadores.

O time desmontou-se depois de um balãozinho bobo para dentro da área. Tão bobo que nem o goleiro viu quando entrou no gol. Falha do goleiro, é claro. Mas muito rabo do adversário logo no começo do jogo. A partir dessa bobeira, vigorou o pânico de um time cronicamente assustado com fantasmas.

Um pânico que vigora há anos em torno do Brinco, de Campinas e de qualquer lugar do mundo onde haja um bugrino vivo ou morto.

Não adianta trocar de técnico. Tem de contratar psicólogo.

Enquanto tivermos medo, vamos perder.