alertavermelho!

Alerta vermelho!

Brinco de Ouro, domingo, 20 de janeiro de 2008. O Bugre joga com o Bragantino. Menos de 30 minutos do primeiro tempo: Guarani 0 X 2 Bragantino.

O time não tem pé nem cabeça, diz o comentarista do rádio.

Já é tarde demais para mudar a situação, digo eu. Providências devem ser tomadas hoje, logo depois do jogo. É inadmissível cair de novo para a A2 do Paulista. É o que está por acontecer. (18h46)

Cris chuta uma bola na trave. A única coisa positiva do ataque bugrino em quatro jogos até agora – dois amistosos, dois oficiais. (18h50m)

Sou obrigado a festejar à custa do São Caetano, que faz 2 a zero no Corinthians, apesar da minha mulher ficar muito triste com esse resultado. (18h51m)

O Bragantino é o mandante do jogo, diz o comentarista do rádio. (18h57m)

Fim do primeiro tempo. Roberval fala pouco. Eu, menos ainda. (19h03m)

Jogador do Guarani joga olhando para o chão, diz o comentarista do rádio. Estão procurando o quê?, digo eu. (19h06m)

O time do Guarani é fraco demais. Não tem padrão nenhum de jogo, diz o comentarista. Não tem técnico, digo eu. (19h07m)

A classificação: Bugre na lanterna; nem me atrevo a dizer quem está em primeiro. (19h10m)

Lá vem o comentarista do rádio de novo: Cadê o Xandão? Paulo Santos tem de jogar na armação. Jogador do Guarani é apavorado. Fabinho não foi bem, ninguém foi bem. Roberval escalou mal (rimou). O Bragantino está tranqüilo. Jogador do Guarani tem de jogar com a cabeça erguida. Se não mudar a postura, o bugre corre o risco de tomar uma goleada em casa. Vixi!, digo eu. Vou tomar um Frontal, 3,0 mg. (19h18m)

Segundo tempo: dez minutos de jogo, três escanteios seguidos para o Bugre. Opa! (19h29m)

O Bugre voltou um pouquinho mais arrumado na frente, diz o comentarista do rádio. A EMS fabrica calmantes?, pergunto eu.

O futebol do Guarani é futebol para portão fechado, diz o narrador do rádio. Ninguém está vendo futebol nenhum. (19h37m)

Perigo de gol do Bugre. Toque de João Paulo para Juliano, que pega por baixo e manda a bola para cima. (19h39m)

Vinte minutos do segundo tempo. Vai sair Lucas, lateral direito, para entrar Erivelton, atacante.

Pressão total do Guarani, diz o repórter. Outro escanteio. Bola pra lá, bola pra cá. Pega o goleiro Gleguer.

Bogagem na defesa do Guarani. Todo mundo bate cabeça. Quase sai o terceiro gol do Bragantino. (19h48m)

O Bugre cresce na base da vontade, diz o comentarista do rádio. É pouco, digo eu.

Público: 2.332 pessoas no Brinco, diz o repórter. É muito pouco, digo eu.

A torcida grita "Fora Davino!" (19h51m)

Trinta minutos do segundo tempo: ou vai ou racha.

Chute de Fabinho. Gleguer desvia para escanteio. Cris chuta raspando a trave.

A torcida não suporta isso, diz o narrador do rádio. (19h55m)

Bola parada perto da área do Bugre. Chuta o Bragantino, Cris quase marca contra!

Trinta e seis minutos do segundo tempo: Juliano passa fácil pela marcação do adversário, diz o narrador do rádio. E daí?, pergunto eu. Ele perde a bola em seguida.

Vontade de jogar até que o time tem, diz o narrador do rádio.

Vitória tranqüila do Bragantino. Falta tudo no Guarani. O jogador do Guarani não tem confiança no que vai fazer, diz o comentarista do rádio.

O Bugre está irremediavelmente batido, diz o narrador do rádio, que grita em seguida "quase o terceiro gol do Bragantino!"

O jogo vai até 48 minutos. Eu fico por aqui. Chega!

Quatro jogos, nenhum gol marcado. No Paulista, dois jogos, nenhum gol marcado, cinco gols tomados (a defesa mais vazada).

Segunda rodada: Lanterna. Nem me atrevo a dizer quem está em primeiro lugar. (20/01/2008)

O futuro do Guarani – Álvaro Caropreso