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Depende de nós

O que mais atrapalha o Bugre é o catastrofismo terrorista de um segmento mínimo da torcida e, principalmente, de setores da grande mídia que adoram ver o circo pegar fogo.

É uma bobagem achar que os resultados dos jogos-treinos prenunciam desastre na série C.

O desastre acontecerá se esse time que está sendo armado – com cuidado, diga-se – entrar em campo dia 6 de julho do mesmo modo como o time que disputou o Paulista. Ou seja, previamente desacreditado, pré-humilhado, banido do nosso entusiasmo antes mesmo de provar na prática se é bom ou ruim.

Qual é, pessoal?!

Esse não é um time de cabeças-de-bagre. Ao contrário, é espantosamente bom.

O que é que você queriam?

Que o técnico fosse uma espécie de mágico que chega no Brinco, põe a cartola em cima da mesa e começa a tirar dela craques que já chegam entrosados e sabendo o que cada um tem de fazer em campo?

Queriam que um time em processo de montagem fizesse dois jogos-treinos como se fosse o Santos depois de dez anos jogando com Pelé & Cia?

O bom entrosamento desse time, seja qual for o esquema tático, vai depender essencialmente da confiança que a direção e a torcida conseguir incutir na cabeça de cada um dos atletas.

Mais uma vez, os resultados do Guarani dentro do campo vão depender muito mais dos fatores que atuam fora dele. Vão depender de nós. (19/06/2008)

O futuro do Guarani – Álvaro Caropreso